João Gomes diz por que desistiu de Alphaville: 'Só queriam fazer casa quadrada'

O cantor João Gomes revelou uma das maiores dificuldades que enfrentou ao tentar construir sua primeira casa: arquitetos que insistiam em casas “quadradas”, bem diferentes do estilo de lar que ele e a esposa, Ary Mirelle, sempre imaginaram. A história, contada no videocast Prosa do Sertanejeiro em 4 de dezembro, repercutiu nas redes sociais e teve apoio de grande parte do público.

Segundo o artista, tudo começou quando ainda morava com a mãe e soube da gravidez de Ary. Buscando um lugar próprio para a nova família, ele comprou dois terrenos lado a lado em Alphaville, em Pernambuco, mas logo se frustrou ao tentar iniciar o projeto.

Em seu relato, João explicou que seus modelos preferidos eram casarões típicos do sertão, com alpendre. “Comprei terreno e na hora de fazer a casa não deu certo, porque as casas que achava bonitas eram aquelas casas de sertão, mesmo, aquele casarão grandão, de alpendre, e ninguém queria fazer essas casas no Alphaville. Só queriam fazer aquelas casas quadradas”, disse.

O cantor contou ainda que, apesar de pagar por terreno e projeto, não encontrava profissionais dispostos a atender seu gosto. “Com todo respeito aos arquitetos, mas... [pensava] ‘Pô, esses caras não estão acertando fazer a casa do jeito que eu quero’”, afirmou. A falta de alinhamento levou Ary a desistir da construção. “A mulher não quis fazer não, que não queriam fazer nossa casinha de campo.”

Sem casa própria e morando de aluguel, o casal acabou encontrando uma solução inesperada. João relatou que foi Ary quem descobriu o imóvel onde vivem hoje, na capital pernambucana, após fazer campanhas publicitárias e decidir comprar uma casa para a mãe. “Na hora que ela viu, ela gostou e eu disse que poderíamos morar lá. Na outra semana fui ver e, depois, na outra, já tinha me mudado.”

O cantor admitiu que a mudança foi um choque no início. “No final das contas é um choque, porque cresci no sertão, fui pra um lugar totalmente diferente. [...] Doeu um pouquinho, mas hoje tô bem feliz. Recife me aproximou muito do meu trabalho, de uma forma muito bonita. [...] Me fez amadurecer ter ido pra Recife. Eu precisava disso.”

Confira abaixo: