Sobe para 37 número de presos em operação na Bahia; uma pessoa morreu

Das 37 prisões, 34 ocorreram em Salvador e uma em Aratuípe, na Bahia; outras duas foram no Ceará

Por Da redação.

Subiu para 37 o número de pessoas presas em ação integrada da Polícia Civil, executada simultaneamente na Bahia e no Ceará. Dessas, 34 foram em Salvador. Além disso, uma pessoa morreu.

Intitulada "Operação Freedom", o objetivo é desarticular o núcleo armado e financeiro de uma organização criminosa oriunda do Rio de Janeiro que atua em território baiano.

Ação integrada da Polícia Civil reuniu equipes da Bahia e do Ceará | Foto: Arquivo/PC-BA

Das outras três prisões, duas foram em Eusébio (CE) e uma na cidade baiana de Aratuípe. Além disso, Quatro dos 37 indivíduos também foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Durante a operação, um dos investigados, que reagiu à abordagem policial no bairro do Uruguai, em Salvador, foi baleado. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Geral Ernesto Simões Filho, mas não resistiu aos ferimentos e evoluiu a óbito.

Além do Uruguai, na capital baiana, os mandados foram cumpridos também nos bairros da Liberdade, Pernambués, Narandiba e Areia Branca, segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

No total, mais de 90 ordens judiciais foram expedidas e estão sendo cumpridas ao longo do dia.

Apreensões e impacto nas investigações

Além das prisões, a operação cumpriu 46 mandados de busca e apreensão e bloqueou 51 contas bancárias vinculadas ao grupo investigado. As autoridades apreenderam armas, além de porções de maconha, crack e cocaína.

Os alvos da Operação Freedom são suspeitos de envolvimento em homicídios e na expansão do tráfico de drogas em Salvador e outras cidades da Bahia. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que os resultados da ação deverão contribuir para a elucidação de cerca de 30 assassinatos ocorridos na capital baiana.

Mobilização das forças de segurança na Bahia

Mais de 400 policiais civis e militares participaram da Operação Freedom, que objetiva enfraquecer a estrutura criminosa, apreender bens, prender lideranças e interromper o fluxo de recursos ilícitos usados para sustentar o tráfico e os homicídios na Bahia.

A operação contou com o apoio de diversos departamentos da Polícia Civil (DHPP, DIP, DRACO, DENARC, DEIC, DEPOM, DEPIN, DPMCV, Polinter e Core), da Superintendência de Inteligência da SSP-BA, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), do Denarc da Polícia Civil do Ceará e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-BA). A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) atuou com efetivos do Bope, BPatamo, BPChoque, Batalhão Gêmeos, Apolo, TOR, Esquadrão Águia, Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Polo) e das Rondesp Central, Atlântico e BTS.

Operação contra organização criminosa do Rio de Janeiro
 

Megaoperação no Rio de Janeiro deixou mais de 100 mortos | Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil

A ação na Bahia ocorre após a megaoperação realizada no último dia 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, um conjunto de 26 comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Seis baianos estão entre os 117 suspeitos mortos durante a megaoperação. A Cúpula da Segurança Pública do Rio divulgou, na última sexta-feira (31), a lista com 99 nomes já identificados. A ação, que mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, deixou 121 mortos ao todo, incluindo quatro policiais.

Embora a lista com 99 mortos identificados já tenha sido divulgada, alguns suspeitos ainda não foram formalmente identificados. Entre eles está Júlio Souza Silva, natural de Salvador, apontado pelas forças de segurança como integrante do Comando Vermelho (CV).

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