Bahia assina acordo sobre o piso salarial dos professores

Início do pagamento do piso salarial para profissionais da educação ativos, aposentados e pensionista, na qual estão os professores, está previsto para maio de 2025

Por Júlia Naomi.

O governo da Bahia assinou o acordo que define as regras para o pagamento do piso salarial para profissionais da educação básica ativos, aposentados e pensionistas da rede estadual de ensino, categoria que engloba os professores, nesta quinta-feira (18). 

Período de adesão ao acordo do piso para profissionais da educação dura entre 20 de janeiro a 31 de março de 2026. Foto: Paula Fróes / GovBa

O compromisso destina-se a trabalhadores que ganham menos do que o Piso Nacional do Magistério e é fruto de mediação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB),  com o apoio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), após decisão judicial.

“A partir de maio de 2026 começamos o pagamento e a correção referente a 2025 será aplicada já na folha de maio. Estamos falando de milhares de servidores que serão contemplados, e esse acordo representa um passo importante para valorizar quem constrói a educação todos os dias”, afirmou Jerônimo Rodrigues.

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Cerca de 22 mil aposentados e pensionistas e outros mil ativos da Rede Estadual poderão aderir ao acordo, que vai destinar, a partir de maio de 2026, R$ 75 milhões por ano para rateio ao salário destes servidores. O montante será distribuído, por ano, aos aderentes, até o atingimento do piso salarial nacional vigente.

De acordo com o coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, a assinatura do acordo representa um marco importante para a categoria e para o reconhecimento profissional na rede estadual.

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Já Rowenna Brito, secretária da Educação, afirma que o pagamento do piso não é apenas uma obrigação legal, é um compromisso com a valorização dos profissionais. “Este acordo assegura estabilidade e previsibilidade para a categoria, reconhece o esforço de professores, coordenadores e aposentados”.

Foto: Amanda Ercília / GovBa

Quais profissionais podem aderir ao acordo?

Podem aderir ao acordo os seguintes profissionais que recebem vencimento básico ou subsídio abaixo do valor do Piso Nacional do Magistério:

  • Professores e coordenadores pedagógicos da educação básica da Rede estadual de ensino;

  • Integrantes da carreira do magistério que desempenham atividades de suporte pedagógico, tais como direção, coordenação, supervisão, orientação e inspeção;

  • Aposentados e pensionistas do magistério que detenham direito à paridade e à integralidade.

“Este acordo assegura estabilidade e previsibilidade para a categoria, reconhece o esforço de professores, coordenadores e aposentados, e reafirma a prioridade do Estado em fortalecer a rede estadual de ensino com justiça, responsabilidade e respeito aos trabalhadores”, declarou a secretária da Educação Rowenna Brito.

Prazo de adesão ao acordo para o piso salarial para profissionais da educação

O período de adesão será de 20 de janeiro a 31 de março de 2026 e os pagamentos previstos a partir da folha de maio de 2026. Nos anos seguintes, o pedido deverá ser feito até o último dia útil de outubro, para que o pagamento passe a valer a partir de janeiro do ano seguinte.

A adesão será individual, mediante requerimento formal, a ser apresentado diretamente pelo interessado ou por advogado com poderes específicos. Entidades sindicais e escritórios de advocacia poderão protocolar listas de adesão, desde que acompanhadas das autorizações individuais dos interessados.

A adesão pode ser feita de forma online ou presencial. No caso da adesão online, o pedido deve ser enviado pelo e-mail funcional da Procuradoria Geral do Estado (PGE), [email protected], com o assunto “Acordo Piso Magistério”.

Para aderir ao acordo de forma presencial, os servidores ativos da rede estadual de ensino devem comparecer aos SAC Educação e Núcleos Territoriais de Educação (NTEs).Já aposentados e pensionistas devem aderir ao acordo no SAC/CEPREV.

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