Faculdade de Direito da UFBA elege primeira mulher para cargo de diretora
A professora e doutora Mônica Neves Aguiar será a primeira mulher a liderar a faculdade de Direito da UFBA, prometendo uma gestão pautada na transformação e na representatividade
Por Rosana Bomfim.
A Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), após 134 anos de existência, acaba de alcançar um marco histórico. Pela primeira vez uma mulher assume o cargo de diretora da Faculdade de Direito. A professora e doutora Mônica Neves Aguiar foi eleita para liderar a instituição, prometendo uma gestão pautada na transformação e na representatividade.
Em sua primeira declaração, Mônica destacou o significado do momento: “Este é um novo tempo, um tempo de transformação, de escuta, de compromisso com a verdade e com as pessoas”.
Ela também agradeceu o apoio recebido de estudantes, servidores e colegas durante o processo eleitoral. "Nada disso seria possível sem vocês: estudantes, servidores, professores, colegas e amigos que acreditaram em um projeto construído com ética, respeito e amor por esta casa”, afirmou.
A eleição da nova diretora foi celebrada amplamente, tanto dentro quanto fora da universidade. Nos comentários de uma publicação oficial, a jornalista Jéssica Senra parabenizou Mônica e destacou a importância da representatividade feminina: “Parabéns! Mostre como é bom quando as mulheres lideram! Que seja uma gestão excelente para todas e todos”.
A nomeação de Mônica Neves Aguiar é considerada um símbolo de inclusão e igualdade de gênero no ambiente acadêmico, especialmente em um campo historicamente dominado por homens. Para a professora, a conquista representa também um incentivo para outras mulheres: “Agora é a vez de todas as mulheres”.
Disputa judicial: UFBA x Samba de São Lázaro
A instituição esteve nos holofotes na última semana, por conta de disputa judicial entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e os moradores e comerciantes do bairro de São Lázaro, em Salvador.
A briga ganhou novo capítulo com a determinação de reintegração de posse de uma área pertencente ao Campus de Ondina. A decisão da Justiça Federal, em ação movida pela universidade, previa a desocupação do terreno até outubro de 2025, sob coordenação da Polícia Federal.
Entretanto, a questão está longe de um consenso. Especialista aponta que a área não está claramente delimitada.
A situação do Samba de São Lázaro segue em foco desde o final do ano passado, quando os organizadores chegaram a decretar o final do evento.
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