Brasileira é primeira mulher eleita para comandar Programa Hidrológico da Unesco

Brasileira Cristiane Battiston será a primeira mulher a presidir conselho do PHI, da Unesco

Por Da redação.

Fonte: Agência Brasil

A engenheira Cristiane Collet Battiston, diretora da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), foi eleita nesta sexta-feira (28) presidenta do Conselho do Programa Hidrológico Intergovernamental (PHI) da Unesco. É a primeira vez, em cinco décadas de existência do programa, que uma mulher assume a liderança do colegiado.

Foto: Andressa Anholete / Agência Senado

A eleição é considerada um avanço significativo para a hidrologia e para a própria Unesco. O PHI é a principal plataforma de cooperação internacional da agência voltada à gestão da água, reunindo países-membros em iniciativas que promovem políticas públicas baseadas em evidências científicas.

A decisão ocorre em um momento em que a governança da água ganha centralidade nos debates internacionais, especialmente após a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém. No encontro, foi reforçada a importância dos recursos hídricos para estratégias de mitigação e adaptação à crise climática.

Sobre Cristiane Battiston

Cristiane Battiston possui carreira consolidada na área. Engenheira civil, com mestrado e doutorado em hidrologia, atuou no Ministério do Planejamento e Orçamento e na Casa Civil da Presidência da República, comandada por Rui Costa. Em setembro, passou a integrar a Diretoria Colegiada da ANA. Seu mandato no Conselho do PHI vai até 2027.

Em tempo: Cop 30 aprova texto final sem proposta sobre combustíveis fósseis

O texto final do acordo climático da COP30 foi aprovado no sábado (22), mas sem a proposta para reduzir o uso de combustíveis fósseis, ponto que era prioridade do governo brasileiro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A versão final retirou do documento o projeto apresentado pelo Brasil para avançar na transição energética e estabelecer um cronograma de redução do uso de petróleo, gás e carvão.

A pauta dividiu os países até os últimos momentos da conferência. O texto aprovado confirma o cancelamento voluntário de 130 mil créditos de carbono (CERs) oriundos do projeto: “CDM Project 6573: Caixa Econômica Federal Solid Waste Management and Carbon Finance Project”, registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) da ONU.

Cada crédito equivale a uma tonelada de CO₂ que deixou de ser emitida ou foi retirada da atmosfera.

Documento final contou com o aval de 195 países, mas não saiu como o planejado pela presidência brasileira. Um dos avanços é a previsão de triplicar o financiamento, até 2035, para a preparação contra desastres climáticos.

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