Geddel cobra unidade do PT nas eleições de 2026

Segundo o ex-deputado, não será possível 'nenhum salto alto': Geddel cobra unidade do PT nas eleições de 2026

Por João Tramm.

O ex-ministro e ex-deputado federal, Geddel Vieira Lima (MDB), fez no Instagram sinalizações para a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Geddel cobra unidade do PT nas eleições de 2026, e argumentou que não pode "nenhum salto alto" durante a campanha.

A fala foi direcionada, inclusive com o emedebista marcando na publicação, as lideranças petistas. Entre elas, foram mencionadas o secretário de relações institucionais, Adolfo Loyola, o senador Jaques Wagner, o governador Jerônimo Rodrigues. Além dos nomes petistas, Geddel marcou os seus correligionários, Jayme Vieira Lima, presidente do partido, Lúcio Vieira Lima, seu irmão e o vice-governador Geraldo Júnior.

Geddel cobra unidade do PT nas eleições de 2026

Geddel cobra unidade do PT nas eleições de 2026

A cobrança de Geddel por unidade aparece em meio ao debate sobre composição de chapa. Desde quando o partido dos trabalhadores lançou o projeto da Chapa Puro Sangue, retirando o PSD da posição de senador, a fritura do nome de Geraldo Junior (MDB) na posição de vice também ganhou força.

A possibilidade estudada é de acomodar o PSD, que perderia o apoio do PT ao senador Angelo Coronel, na posição de vice-governador que hoje está com o MDB. Em especial após Geraldo Junior ter tido uma votação inexpressiva nas eleições de 2024 para prefeitura de Salvador.

"Nenhum salto alto e atenção redobrada aos que comeram poeira quando poucos acreditavam", opinou nas redes sociais.

Segundo Geddel, a desunião dos partidos da base de Jerônimo pode dificultar a vitória em 2026 da oposição. “Eu tenho dito que estou em uma fase da minha vida que me permito dizer o que penso, o que vejo, o que sinto. Passei uma semana viajando pelo interior da Bahia e sou forçado a reconhecer, pelo que vi, que, se realmente for candidato, o ex-prefeito de Salvador será extremamente competitivo. Exigindo forças que o MDB integra unidade”, disse.

Geddel no Linha de Frente

O ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima participou do programa Linha de Frente, da TV Aratu, comandado pelo jornalista Pablo Reis. 'É um episódio superado', disse Geddel sobre malas de dinheiro que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em malas e caixas em um apartamento em Salvador, em 2017.

“Passaram 10 anos desse episódio. É um episódio superado. Eu fui preso, respondi o processo, paguei o preço através do Judiciário. Sem pedir anistia, sem chororô e suportando todo tipo de pressão. Estou seguindo minha vida.”

Geddel também participou na última semana do programa Linha de Frente na Rádio Antena 1. No dia, ele comentou este assunto e classificou como “hipócritas” as críticas que sofreu, sobretudo por políticos baianos, quando esteve na prisão em razão da condenação. 

Questionado se o dinheiro encontrado seria destinado a campanhas eleitorais, Geddel evitou detalhar, mas indicou que o caso se insere na lógica do financiamento político no país.

Na entrevista ao Linha de Frente, o emedebista afirmou que não deseja mais participar de campanha política. Ao Aratu On, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) refutou qualquer possibilidade de retorno político de seu irmão, Geddel Vieira Lima. Nos últimos dias, o ex-ministro voltou a chamar atenção após publicar uma série de vídeos apoiando o governo no combate a segurança pública. 

Em entrevista ao programa Linha de Frente, da rádio Antena 1, ele se defendeu e disse que “qualquer político poderia ter passado por situação semelhante”. “Qualquer político baiano, brasileiro, viveu esse drama que é o financiamento eleitoral de campanhas políticas. Pronto. Aconteceu. Como aconteceu? Não sei”, disse.

Geddel e Jerônimo Rodrigues

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