Reencontro entre Jerônimo e Bruno Reis marca celebrações do 7 de Setembro
Após estarem juntos em reunião, Jerônimo Rodrigues e Bruno Reis se reencontram durante celebrações do 7 de Setembro
Por João Tramm.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltaram a dividir uma agenda pública neste domingo (7), durante a solenidade de hasteamento das bandeiras que abriu o tradicional desfile cívico de Sete de Setembro, na capital baiana.
Esse foi o segundo encontro recente entre Jerônimo e Bruno. Há cerca de duas semanas, eles já haviam participado da primeira agenda oficial conjunta em Salvador após quase três anos, discutindo pautas voltadas para segurança, saúde, educação e outras áreas de interesse comum.
Na cerimônia, Jerônimo ressaltou a importância de reconhecer quem lutou pela independência do país. Segundo o governador, "muita gente trabalhou e colocou seu sangue e sua vida para garantir a independência do Brasil".
Ele ainda observou que a narrativa oficial do passado deixou de fora personagens fundamentais: "Pena que a história discriminou e não colocou nomes importantes da luta nossa e, às vezes, colocam só algumas pessoas excluídas pela elite na história brasileira. Mas é importante também eu dizer que, em outros momentos, eu pude participar, no 7 de setembro, do Grito dos Excluídos. E, logo depois do 7 de setembro, há também a manifestação popular reivindicando justamente isso".
Jerônimo ainda comentou sobre a polêmica em torno do relatório da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre a Ponte Salvador–Itaparica, a qual ele classificou como um “mal entendido”.
Bruno Reis no 7 de setembro
Já o prefeito Bruno Reis (União) defendeu que o 7 de Setembro seja visto como uma oportunidade de fortalecer a união nacional. Em suas palavras, a data vai além de uma celebração histórica: deve servir como referência para superar divisões políticas que se intensificaram no Brasil.
Bruno Reis também comentou sobre o julgamento dos acusados de participação nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. Ele afirmou que espera uma atuação independente do Supremo Tribunal Federal (STF), sem interferências externas.
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