Tipo sanguíneo pode influenciar quanto tempo vivemos, sugere pesquisa
A pesquisa, publicada na National Library of Medicine, investigou a relação entre os tipos sanguíneos do sistema ABO
Por Bruna Castelo Branco.
Um estudo conduzido no Japão levantou uma hipótese que tem despertado o interesse da comunidade científica: o tipo sanguíneo pode influenciar na expectativa de vida. A pesquisa, publicada na National Library of Medicine, dos Estados Unidos, investigou a relação entre os tipos sanguíneos do sistema ABO — A, B, AB e O — e a longevidade.
Os cientistas compararam a frequência dos tipos sanguíneos em 269 centenários de Tóquio com a de um grupo controle composto por 7.153 pessoas da mesma região. O resultado chamou atenção: o tipo B apareceu em quase 30% dos centenários, enquanto representava cerca de 22% no grupo controle.
Segundo os autores do estudo, os dados sugerem que o sangue tipo B pode estar associado a uma vida mais longa.
Possíveis explicações
Embora a correlação tenha sido observada, a ciência ainda não consegue explicar com precisão por que o tipo sanguíneo influenciaria na longevidade.
Alguns especialistas acreditam que pessoas com sangue tipo B podem ter maior capacidade de regeneração celular ou melhor resposta ao estresse metabólico, o que ajudaria a reduzir o risco de doenças crônicas com o avanço da idade.
Os pesquisadores, no entanto, ressaltam que mais estudos são necessários para confirmar a hipótese e compreender os mecanismos biológicos envolvidos.
Vacinação em Salvador
A campanha de multivacinação para crianças e adolescentes foi iniciada no útlimo dia 6 pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A ação segue até o dia 31 de outubro, com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes na capital baiana.
Ao todo, 160 salas de vacina da rede municipal estarão disponíveis, com intensificação da oferta de doses. Equipes de saúde também realizarão ações em escolas públicas e privadas para ampliar o acesso às vacinas.
A iniciativa tem como público-alvo crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, além de jovens entre 15 e 19 anos que ainda não iniciaram ou não completaram o esquema vacinal contra o HPV, que tem dia de conscientização para riscos, manifestações e tratamento no dia 4 de março.
Também haverá aplicação seletiva de vacinas contra febre amarela, e sarampo, que o Brasil liderou o número de casos e mortes no início de 2025, de acordo com o calendário nacional e a situação vacinal dos usuários.
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