Mulher é presa com drogas escondidas nas partes íntimas em presídio de Juazeiro
Visitante foi flagrada durante revista com BodyScan ao tentar entrar com drogas escondidas nas partes íntimas na unidade prisional do norte da Bahia
Por Ananda Costa.
Uma mulher foi presa na tarde desta terça-feira (14) ao ser flagrada com drogas escondidas nas partes íntimas ao tentar entrar no Conjunto Penal de Juazeiro, no norte da Bahia.
A substância foi identificada durante o procedimento de revista corporal com o uso do equipamento BodyScan, tecnologia utilizada para detectar materiais ilícitos sem contato físico.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), o aparelho apontou um volume atípico na região íntima da visitante. Ela foi conduzida à sala de revista, onde, ao ser questionada por uma policial penal, admitiu estar com o material e retirou o invólucro voluntariamente.
Foram apreendidos 88,3 gramas de uma substância com características de maconha e 42,9 gramas semelhantes à cocaína. Após o flagrante, a mulher recebeu voz de prisão e foi encaminhada à 7ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.
A SEAP informou que a abordagem seguiu os protocolos técnicos e legais, e destacou o uso da tecnologia como instrumento de reforço no combate à entrada de ilícitos no sistema prisional baiano.
Outros casos
Um homem custodiado vindo da 22ª Coorpin, em Guanambi, foi flagrado com 18 invólucros contendo porções de maconha enquanto dava entrada no Conjunto Penal de Brumado, que já teve diretor denunciado pelo Ministério Público do estado (MP-BA) por envolvimento em um caso de tortura contra um detento dentro da prisão. Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), divulgadas neste domingo, ele foi flagrado após passar no BodyScan, equipamento de Raio-X.
Já em setembro, duas mulheres foram flagradas tentando entrar no Conjunto Penal de Barreiras, no oeste da Bahia, com drogas escondidas nas partes íntimas. O caso ocorreu em setembro e ambas confessaram o crime.
A apreensão foi realizada graças ao Body Scan, scanners corporais utilizados na vistoria. Durante a passagem pelo equipamento, foram detectados objetos suspeitos nas genitálias das visitantes, sendo que uma das drogas estava introduzida no corpo.
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