Suspeito de matar ex-companheira na frente do filho de 5 anos é preso
Samuel Ângelo dos Santos foi encontrado ferido em uma área rural entre Americana e Nova Odessa (SP) e segue internado sob escolta policial
Por Da redação.
Fonte: Fernanda Trigueiro, SBT News
Samuel Ângelo dos Santos, acusado de matar a ex-companheira na frente do filho de 5 anos, foi preso em Americana, no interior de São Paulo, após dois dias de fuga. O crime aconteceu em Franco da Rocha, Grande São Paulo.

A moto usada pelo criminoso foi abandonada em um supermercado em Caieiras. Segundo a polícia, câmeras de segurança do estabelecimento registraram um carro preto que o resgatou após o crime.
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Uma denúncia levou os policiais a concentrarem as buscas durante a madrugada em uma região de chácaras em Americana. O suspeito foi encontrado ferido em uma área rural na divisa com a cidade de Nova Odessa. O mandado de prisão foi cumprido pelos policiais do 3º Distrito Policial de Americana.
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Samuel foi resgatado inconsciente e levado ao Hospital Municipal de Americana, onde permanece internado sob escolta policial.
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O corpo da ex-companheira Patrícia Gonçalves Lebrão, de 42 anos, foi enterrado na manhã desta terça-feira (11) no cemitério Vale das Colinas, em Franco da Rocha.

Relembre o caso
No último domingo (9), Patrícia foi assassinada na frente do filho de 5 anos, em casa. O menino, que tem deficiência física, contou ao avô o que havia acontecido.
A mulher foi morta de forma brutal, com golpes de tesoura e agressões com um rolo de macarrão — instrumento de trabalho de Samuel.
Patrícia havia deixado o emprego como vigilante para se dedicar ao filho. O casal ficou junto por oito anos, mas estava separado desde o início do ano. Segundo pessoas próximas à vítima, Samuel teria descoberto que Patrícia estava conversando com outro homem.
Familiares relataram que o suspeito era ciumento e agressivo. Eles acreditam que o crime foi premeditado, já que ele pediu demissão do trabalho e preparou uma mala antes de fugir.
O caso foi registrado na Delegacia de Franco da Rocha como feminicídio.
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