A aplica&ccedil;&atilde;o de pel&iacute;culas de insulfilme no carro, o popular &#39;vidro fum&ecirc;&#39;, deixou de ter limites em &aacute;reas consideradas dispens&aacute;veis &agrave; dirigibilidade de ve&iacute;culos - ou seja, nos vidros traseiros de passageiros e no de tr&aacute;s, o do porta-malas. O para-brisa e os vidros dianteiros, na linha do motorista, seguem precisando de 70% de ilumina&ccedil;&atilde;o.

A mudan&ccedil;a faz parte de uma resolu&ccedil;&atilde;o do Contran (Conselho Nacional de Tr&acirc;nsito) publicada no &uacute;ltimo dia 26 de dezembro e que entrou em vigor no in&iacute;cio deste m&ecirc;s. Segundo a Folha de S. Paulo, at&eacute; ent&atilde;o, era preciso ter ao menos 28% de transmit&acirc;ncia luminosa nesses vidros.&nbsp;

MEDI&Ccedil;&Atilde;O

Segundo a legisla&ccedil;&atilde;o, &eacute; preciso ter uma indica&ccedil;&atilde;o impressa na pel&iacute;cula informando o grau de visibilidade e poss&iacute;vel de ser checada do lado externo. Mesmo assim, os policiais que desconfiarem de irregularidade podem usar o Medidor de Transmit&acirc;ncia Luminosa (MTL), que aponta se o &iacute;ndice est&aacute; dentro dos padr&otilde;es permitidos, conforme a legisla&ccedil;&atilde;o.

A pol&iacute;cia militar diz que o motorista flagrado pode retirar a pel&iacute;cula irregular na hora. Se n&atilde;o conseguir, o documento do ve&iacute;culo ser&aacute; retido e ele pode ir embora com ele, desde que ofere&ccedil;a seguran&ccedil;a de circula&ccedil;&atilde;o. Neste caso, o propriet&aacute;rio ter&aacute; 30 dias para provar ao Detran (Departamento de Tr&acirc;nsito) que regularizou&nbsp;o problema. &quot;Em todas as situa&ccedil;&otilde;es, o ve&iacute;culo, ap&oacute;s o t&eacute;rmino da fiscaliza&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito, ser&aacute; liberado ao condutor, desde que n&atilde;o haja outra infra&ccedil;&atilde;o que preveja a remo&ccedil;&atilde;o ao p&aacute;tio/dep&oacute;sito&quot;, diz a pol&iacute;cia em nota.

O propriet&aacute;rio, independentemente de o ve&iacute;culo ser guinchado ou n&atilde;o, ser&aacute; autuado. Quem n&atilde;o seguir as regras comete infra&ccedil;&atilde;o considerada grave, com cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilita&ccedil;&atilde;o) e multa de R$ 195.

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Antes classificados como &quot;carne de segunda&quot;, os cortes oriundos da parte&nbsp;dianteira do boi tem sido cada vez mais usados entre os churrasqueiros&nbsp;de plant&atilde;o. Compreendem a parte dianteiro do animal: o ac&eacute;m a paleta,&nbsp;a costela dianteira, o peito e o m&uacute;sculo . O que poucos sabem que vem&nbsp;justamente do dianteiro a segunda carne mais mole do boi.

O melhoramento gen&eacute;tico do bovino somado &agrave; uma maior preocupa&ccedil;&atilde;o com&nbsp;a sua alimenta&ccedil;&atilde;o&nbsp;&nbsp;explica o melhor aproveitamento dos cortes da&nbsp;regi&atilde;o traseira.O efeito sanfona, apontado por especialistas como um&nbsp;dos grandes problemas enfrentados pelos pecuaristas,acabava por&nbsp;enrijecer a carne do animal, independente da sua ra&ccedil;a. Por terem mais&nbsp;m&uacute;sculo, mais fibra e mais col&aacute;geno os cortes da regi&atilde;o dianteira&nbsp;eram ainda mais prejudicados.&nbsp;&nbsp;&nbsp;Logo, as carnes que ficavam mais&nbsp;palat&aacute;veis, mais suculentas e mais moles eram realmente as carnes do&nbsp;traseiro e do lombo do boi.

Isso passou a mudar a partir do momento em que os pecuaristas passaram a&nbsp;se preocupar mais com o bem estar animal, que muitas vezes eram criados&nbsp;no cerqueiro, soltos,&nbsp;&nbsp;sem a preocupa&ccedil;&atilde;o de fazer uma pastagem&nbsp;correta. Era comum achar que o animal poderia comer de tudo. Com o&nbsp;melhoramento da forrageira e&nbsp;&nbsp;da pastagem, os bovinos passaram a se&nbsp;alimentar melhor e ter um ganho de pesos mais r&aacute;pido.

&quot;Passamos a ter um animal de primeira e um de segunda. O de primeira &eacute;&nbsp;aquele que pasta bem, que tem uma vida boa, que n&atilde;o passa pelo efeito&nbsp;sanfona. O produtor passou a perceber que toda a carne &eacute; boa, mas para&nbsp;isso&nbsp;&nbsp;ele tem q ser bem alimentado&quot;, explica o chef Sandro Borges.

&quot;Hoje, por exemplo, quando se fala em carne macia a primeira lembran&ccedil;a&nbsp;&eacute; o Fil&eacute; Mignon. S&oacute; que existe uma carne no dianteiro do boi, mais&nbsp;especificamente na paleta, que &eacute; a raquete. Da raquete &eacute; extra&iacute;do o&nbsp;Flat Iron, que &eacute; um bife fino, super marmoreado, mas com uma maciez,&nbsp;uma sucul&ecirc;ncia e um sabor &uacute;nico. &Eacute; uma carne que ate pouco tempo era&nbsp;usada no cozido. Temos tamb&eacute;m o Denver steak, retirado do Ac&eacute;m e que&nbsp;&eacute; bastante lembrado pelos churrasqueiros. Do Denver &eacute; feito o Cowboy&nbsp;steak, que &eacute; um dos cortes mais consumidos nos EUA.&quot;, acrescenta.

Outra op&ccedil;&atilde;o lembrada pelo chef &eacute; o Assado de Tira, retirado da&nbsp;costela do dianteiro, um corte transversal da costela e que &eacute; apontado&nbsp;como uma alternativa para a chamada &quot;carne de entrada de churrasco&quot;, em&nbsp;substitui&ccedil;&atilde;o a ling&uuml;i&ccedil;a:

&quot;O bacana de tudo isso &eacute; que s&atilde;o cortes extremamente f&aacute;ceis de serem&nbsp;preparados. Inclusive, s&atilde;o cortes que ajudam o churrasqueiro amador, de&nbsp;final de semana. S&atilde;o cortes, que por serem de coc&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida,&nbsp;dificilmente voc&ecirc; erra. Nenhum deles demora mais que 5 minutos na&nbsp;brasa. Al&eacute;m de r&aacute;pidos, possuem muito sabor agregado. A carne do&nbsp;dianteiro tem a caracter&iacute;stica de ser uma carne com sabor mais&nbsp;acentuado, mais levado para o amendoado, muito gostoso&quot;.

Mercado - A empresa baiana especializada na produ&ccedil;&atilde;o e&nbsp;comercializa&ccedil;&atilde;o de carnes, a Boi Dourado vem apostando nessa linhagem.&nbsp;De acordo com o gerente comercial da empresa, Wagner Brito, a Boi&nbsp;Dourado passou a enxergar como uma grande oportunidade trazer&nbsp;&nbsp;esses&nbsp;cortes do dianteiro para sua linha grill:

&quot;&Eacute; uma nova experi&ecirc;ncia para o consumidor que j&aacute; estava adequado ao&nbsp;corte do lombo e do traseiro. A partir do momento que observamos que o&nbsp;mercado brasileiro come&ccedil;ou a se abrir nesse sentido, na vanguarda dessa&nbsp;tend&ecirc;ncia, a Boi Dourado trouxe para o baiano a oportunidade de ter&nbsp;esses cortes na forma prime, com um toilette perfeito, abrindo esse&nbsp;leque de op&ccedil;&otilde;es de aproveitamento total desse boi de primeira. Foi uma&nbsp;vis&atilde;o comercial, de vanguarda, mas que hoje nos proporciona&nbsp;experimentar uma s&eacute;rie de cortes incr&iacute;veis, que constam no menu da Boi&nbsp;Dourado&quot;.

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Vidro fumê liberado! Restrição de insulfilme nos vidros traseiros de veículos é derrubada

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