Um engenheiro civil de 44 anos foi preso nesta ter&ccedil;a-feira (29) <a href="https://aratuon.com.br/seguranca/jequie-e-segunda-cidade-mais-violenta-do-brasil-indica-anuario">em Jequi&eacute;, no sudoeste da Bahia</a>, suspeito de assediar e importunar sexualmente estagi&aacute;rias de engenharia na empresa onde trabalha. Segundo a Pol&iacute;cia Civil, ao menos seis mulheres que atuavam sob sua supervis&atilde;o relataram ter sido v&iacute;timas dos abusos.
As investiga&ccedil;&otilde;es indicam que os epis&oacute;dios de viol&ecirc;ncia eram recorrentes e inclu&iacute;am <a href="https://aratuon.com.br/seguranca/pm-e-flagrado-assediando-jovem-durante-abordagem-veja-video">toques sem consentimento</a>, coment&aacute;rios de cunho sexual, exibi&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos pornogr&aacute;ficos e amea&ccedil;as veladas com o uso ostensivo de arma de fogo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bc55519f-9fd7-4a1c-b1d1-a9be9215272a.png?width=1280&amp;height=768" alt="Engenheiro &eacute; preso por ass&eacute;dio sexual contra estagi&aacute;rias na Bahia.Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | PCBA">
Conforme os depoimentos, o engenheiro usava sua posi&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquica para constranger as v&iacute;timas e sugeria benef&iacute;cios profissionais em troca de favores sexuais.
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Durante o cumprimento de mandados de busca e apreens&atilde;o na resid&ecirc;ncia e na sede da empresa, a pol&iacute;cia encontrou duas pistolas, seis carregadores, 75 muni&ccedil;&otilde;es intactas e uma deflagrada. O suspeito possui registro como CAC (colecionador, atirador desportivo e ca&ccedil;ador) e permanece custodiado.
A Pol&iacute;cia Civil segue com as investiga&ccedil;&otilde;es e solicita que outras poss&iacute;veis v&iacute;timas procurem a <a href="https://aratuon.com.br/cidade/vitimas-de-violencia-domestica-na-bahia-ganham-atendimento-da-policia-civil-na-rede-sac">Delegacia Especial de Atendimento a Mulher</a> (Deam) de Jequi&eacute;.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7eb2c2f2-cc8f-4a55-8c64-79fa73cfd7f1.png?width=1280&amp;height=768" alt="Delegacia Especial de Atendimento a Mulher. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | PCBA">

Que a fun&ccedil;&atilde;o de estagi&aacute;rio &eacute; sempre alvo de brincadeiras e at&eacute; mesmo cr&iacute;ticas &eacute; de conhecimento geral. Mas, nos &uacute;ltimos dias, um caso de uma estagi&aacute;ria que foi demitida por gravar um v&iacute;deo do Tiktok ganhou destaque nas redes sociais.

A jovem era funcion&aacute;ria da prefeitura de S&atilde;o Francisco do Sul, em Santa Catarina,&nbsp;e havia sido contratada h&aacute; cerca de um m&ecirc;s e meio. Por&eacute;m, ap&oacute;s gravar um v&iacute;deo para o Tiktok fazendo uma dancinha ao som de funk com a farda e o crach&aacute; da prefeitura, acabou sendo despedida na &uacute;ltima segunda-feira (6/6).

De acordo com o Uol, a prefeitura informou que a jovem estava alocada na Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o e que foi despedida ap&oacute;s o v&iacute;deo ter chegado ao conhecimento dos gestores.&nbsp;

Em entrevista ao portal, a estagi&aacute;ria disse estar arrependida de ter feito o v&iacute;deo. Ela tamb&eacute;m afirmou que gravou o material 30 minutos ap&oacute;s o fim de seu expediente&nbsp;e,&nbsp;por estar chovendo, aguardava uma carona para ir para casa.&nbsp;

&quot;Foi um momento de distra&ccedil;&atilde;o. Eu n&atilde;o sabia que iam fu&ccedil;ar meu perfil para fazer esse tipo de sensacionalismo e nem prejudicar minha vida. Sou bem correta com meu trabalho&quot;, afirmou ela em entrevista. A jovem ainda assumiu que errou por gravar com o uniforme de trabalho, mas garante que fez &ldquo;na inoc&ecirc;ncia&rdquo; e que n&atilde;o esperava tanta repercuss&atilde;o.

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Uma advogada e a estagi&aacute;ria dela foram detidas depois que uma carta foi encontrada escondida na&nbsp;parte&nbsp;&iacute;ntima&nbsp;da estudante quando ambas entravam no Conjunto Penal da cidade de Serrinha, a 182 km de Salvador.

De acordo com a Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria, a advogada, que n&atilde;o teve a identidade divulgada, exigiu membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no local. Com a chegada, o conte&uacute;do&nbsp;foi revelado.

A SEAP&nbsp;n&atilde;o informou do que se tratava o conte&uacute;do da carta, embora tenha classificado como &quot;suspeito&quot;.&nbsp;O diretor do Conjunto Penal de Serrinha encaminhou a advogada e a estagi&aacute;ria para Delegacia Territorial&nbsp;de Serrinha.

Ainda de acordo com a Secretaria, foi&nbsp;foi lavrado um Boletim de Ocorr&ecirc;ncia.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/eleita-no-mesmo-palanque-dayane-pimentel-se-junta-a-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro-genocida">Eleita no mesmo palanque, Dayane Pimentel se junta a pedido de impeachment de Bolsonaro; &quot;genocida&quot;</a>

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&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Diante do grande crescimento dos casos de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica em todo o estado, a&nbsp;Caixa de Assist&ecirc;ncia dos Advogados do Estado da Bahia (CAAB) decidiu criar&nbsp;um&nbsp;aux&iacute;lio para proteger e acolher advogadas e estagi&aacute;rias inscritas na OAB-BA, que se encontrem nessa situa&ccedil;&atilde;o. Por meio de resolu&ccedil;&atilde;o aprovada nesta quinta-feira (25/3), a diretoria da CAAB garante atendimento psicol&oacute;gico, assessoramento jur&iacute;dico e hospedagem para associadas que solicitem a ajuda da institui&ccedil;&atilde;o.

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Com o aux&iacute;lio, Caixa de Assist&ecirc;ncia cria uma rede de apoio que garante o atendimento psicol&oacute;gico, que ser&aacute; prestado por profissionais indicados e custeados pela CAAB de forma presencial ou &agrave; dist&acirc;ncia. O assessoramento jur&iacute;dico ser&aacute; prestado, preferencialmente, por advogadas indicadas pela Comiss&atilde;o da Mulher Advogada da OAB-BA, cujas despesas operacionais, exclu&iacute;dos os honor&aacute;rios, ser&atilde;o custeadas pela CAAB. J&aacute; a hospedagem ser&aacute; em hotel indicado e custeado pela institui&ccedil;&atilde;o em apartamento simples, se dar&aacute; pelo prazo de 15 dias, prorrog&aacute;veis por mais 15 dias.

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Para ter direito ao aux&iacute;lio a requerente dever&aacute; atender a tr&ecirc;s requisitos. O primeiro &eacute; estar inscrita na OAB-BA h&aacute; pelo menos um ano. O segundo &eacute; estar em dia com a anuidade junto &agrave; Ordem. Por fim, se encontrar em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade comprovada atrav&eacute;s de Boletim de Ocorr&ecirc;ncia confeccionado por autoridade policial ou de decis&atilde;o judicial que concede Medida Protetiva nos termos da Lei 11.340/2006.

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Os requerimentos, que n&atilde;o ser&atilde;o tornados p&uacute;blicos, exceto quando expressamente autorizado pela requerente, dever&atilde;o ser formulados atrav&eacute;s do <a href="https://caab.org.br/" target="_blank">site da CAAB</a> onde estar&atilde;o dispon&iacute;veis as orienta&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para a solicita&ccedil;&atilde;o do acolhimento da institui&ccedil;&atilde;o.

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N&Uacute;MEROS&nbsp;

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Dados apontados pelo Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (IPEA) mostram que a cada ano 1,3 milh&otilde;es de mulheres s&atilde;o agredidas no Brasil. Em 2020 o pa&iacute;s registrou 105.821 den&uacute;ncias de viol&ecirc;ncia contra a mulher. Segundo especialistas no assunto, o isolamento social tem exacerbado os conflitos familiares e obrigado mulheres &agrave; permanecerem em conviv&ecirc;ncia com seus agressores no seu lar, por um per&iacute;odo mais prolongado.

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