Entre janeiro e junho deste ano, cerca de 500 ve&iacute;culos foram removidos em Salvador por realizarem transporte clandestino de passageiros. A a&ccedil;&atilde;o &eacute; resultado de fiscaliza&ccedil;&otilde;es realizadas diariamente por agentes da Coordena&ccedil;&atilde;o de Transportes Especiais (Cotae), &oacute;rg&atilde;o vinculado &agrave; Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e994041b-b722-4b8e-b525-01b90d016e0f.jpeg?width=800&amp;height=400" alt="Em Salvador, a fiscaliza&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito, realizada pela Transalvador, resultou em uma redu&ccedil;&atilde;o de 19% no n&uacute;mero de v&iacute;timas fatais no primeiro semestre de 2025/Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;">
As opera&ccedil;&otilde;es ocorrem em pontos estrat&eacute;gicos da cidade e t&ecirc;m como objetivo combater o transporte irregular, que representa riscos &agrave; seguran&ccedil;a dos usu&aacute;rios. Ao todo, quase 2 mil ve&iacute;culos foram abordados nesse per&iacute;odo. Desses, 87 vans, 151 carros particulares e 130 motocicletas foram flagrados operando de forma ilegal.
Entre as principais irregularidades constatadas est&atilde;o a falta de manuten&ccedil;&atilde;o adequada dos ve&iacute;culos, aus&ecirc;ncia de documenta&ccedil;&atilde;o do condutor e ou do autom&oacute;vel.
&ldquo;Nossa fiscaliza&ccedil;&atilde;o tem como prioridade proteger os passageiros e inibir o uso desse tipo de servi&ccedil;o, que, al&eacute;m de prec&aacute;rio, oferece s&eacute;rios riscos &agrave; seguran&ccedil;a vi&aacute;ria. Al&eacute;m disso, o transporte clandestino n&atilde;o garante direitos assegurados no sistema regulamentado, como meia passagem, gratuidade e integra&ccedil;&atilde;o entre modais&rdquo; destacou o secret&aacute;rio de Mobilidade, Pablo Souza.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/db32f6ac-8eba-4cda-a7fa-9b94e4821acc.png?width=800&amp;height=400" alt="O transporte ilegal, seja de passageiros ou cargas, apresenta riscos significativos, incluindo seguran&ccedil;a comprometida, riscos &agrave; sa&uacute;de e &agrave; vida, al&eacute;m de consequ&ecirc;ncias legais e financeiras/Foto: Freepik">
Os ve&iacute;culos apreendidos s&atilde;o encaminhados ao p&aacute;tio da Superintend&ecirc;ncia de Tr&acirc;nsito de Salvador (Transalvador). Para reaver o autom&oacute;vel, o propriet&aacute;rio deve regularizar a situa&ccedil;&atilde;o junto aos &oacute;rg&atilde;os competentes.
A Semob alerta que condutores interessados em atuar legalmente no transporte de passageiros devem ficar atentos aos editais de credenciamento, lan&ccedil;ados periodicamente pelo munic&iacute;pio.
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O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está se tornando cada vez mais comum no Brasil, e estudos indicam que essa tendência pode continuar. Especialistas preveem um aumento de 10% na probabilidade de mortes prematuras por esse tipo de câncer entre adultos de 30 a 69 anos até 2030.

O aumento ocorre em todas as regiões do país e afeta tanto homens quanto mulheres, sendo particularmente alto no Nordeste, que apresentou um aumento projetado de 37% entre os homens e 38% entre as mulheres.

Atualmente, o câncer de intestino é o segundo tipo mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de próstata em homens e de mama em mulheres. De acordo com o coordenador científico do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, o gastroenterologista Rodrigo Felipe, houve um aumento na incidência desse tipo de câncer entre pessoas mais jovens, nas faixas de 20 a 49 anos e de 50 a 69 anos, observado entre os anos 2000 e 2015.

“Esse aumento nos alerta sobre a importância de entender os fatores de risco associados ao câncer de intestino, que incluem aspectos genéticos, hábitos alimentares e níveis de atividade física”, afirma o médico.

COLONOSCOPIA

Segundo Felipe, fatores genéticos podem aumentar o risco de desenvolver o câncer de intestino, especialmente se houver histórico familiar da doença. “Isso significa que pessoas com familiares próximos que tiveram câncer de intestino podem ter um risco maior de desenvolvê-lo”. Vale ressaltar que a realização do exame de colonoscopia deve ser feita a partir dos 45 anos. “Se a pessoa já teve casos na família, ela pode marcar a sua primeira avaliação 10 anos antes da idade em que foi descoberta a doença no familiar”, esclarece.

Além disso, a alimentação desempenha um papel crucial na prevenção do câncer de intestino, bem como a prática regular de atividades físicas. “Dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, com baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, podem aumentar o risco de desenvolver essa doença. Por outro lado, uma alimentação balanceada, rica em fibras, frutas, vegetais e com menor consumo de alimentos processados, pode ajudar a reduzir o risco, [bem como] incorporar exercícios físicos na rotina é uma estratégia importante na prevenção dessa doença”.

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