O Vit&oacute;ria se manifestou oficialmente nesta sexta-feira (8) sobre not&iacute;cias publicadas &agrave; cerca de uma cobran&ccedil;a feita pelo meia Jean Mota, que<a href="https://aratuon.com.br/secao/ec-vitoria" target="_blank" rel="noopener"> defendeu o clube</a> entre mar&ccedil;o de 2024 e fevereiro de 2025. O Vit&oacute;ria se disse surpreso com as informa&ccedil;&otilde;es e afirmou receber com &ldquo;estranheza&rdquo; as veicula&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/93dfdb3b-d802-40d1-bdf3-c9f2e7330d3a.jpg?width=1200&amp;height=891" alt="Jean Mota cobra ao Vit&oacute;ria cerca de R$ 10 milh&otilde;es. Foto: Instagram">
Jean Mota teria uma d&iacute;vida estimada em R$ 10 milh&otilde;es em sal&aacute;rios atrasados e luvas, e amea&ccedil;a entrar na Justi&ccedil;a para uma rescis&atilde;o contratual. Vale pontuar que o atleta est&aacute; emprestado ao Vila Nova (GO) e tem contrato com o Le&atilde;o at&eacute; 2026.
O Vit&oacute;ria afirma que n&atilde;o foi acionado ou notificado, bem como &ldquo;n&atilde;o h&aacute; qualquer pend&ecirc;ncia salarial em rela&ccedil;&atilde;o ao referido atleta&rdquo;.
<a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/vitoria-acerta-contratacao-do-atacante-luiz-adriano-e-do-meia-jean-mota" target="_blank" rel="noopener">Vindo do Inter Miami</a>, Jean Mota fez apenas 19 jogos, com 1 gol e 1 assist&ecirc;ncia. No Vila Nova, n&atilde;o entra em campo desde junho e acumula 16 partidas no ano, tendo anotado 2 gols e 1 assist&ecirc;ncia. O jogador ainda acumula passagens por Santos, Fortaleza e Portuguesa.
Outro jogador que processou o Vit&oacute;ria na Justi&ccedil;a foi <a href="https://aratuon.com.br/futebol/vitoria-afirma-que-vai-recorrer-de-indenizacao-milionaria-a-bruno-uvini" target="_blank" rel="noopener">o zagueiro Bruno Uvini</a>, que cobra R$ 5 milh&otilde;es em pagamentos atrasados. O pedido do jogador foi acatado e o Le&atilde;o afirmou que vai recorrer da decis&atilde;o.
<h4>Confira a nota oficial do Vit&oacute;ria sobre a situa&ccedil;&atilde;o de Jean Mota</h4>
&ldquo;O Esporte Clube Vit&oacute;ria vem a p&uacute;blico prestar esclarecimentos diante de informa&ccedil;&otilde;es recentemente veiculadas na imprensa envolvendo o nome do atleta Jean Mota Oliveira de Souza.
Ressaltamos que n&atilde;o h&aacute; qualquer pend&ecirc;ncia salarial em rela&ccedil;&atilde;o ao referido atleta. At&eacute; a presente data, o clube n&atilde;o foi notificado, nem recebeu manifesta&ccedil;&atilde;o formal, extrajudicial ou a&ccedil;&atilde;o judicial que trate de cobran&ccedil;as, especialmente nos valores mencionados.
Diante da aus&ecirc;ncia de qualquer demanda, o clube recebe com surpresa e estranheza tais publica&ccedil;&otilde;es, reafirmando seu compromisso com a transpar&ecirc;ncia, a legalidade e o respeito &agrave;s rela&ccedil;&otilde;es institucionais&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b8e673ba-d459-479b-b4ed-633b50b628dd.jpg?width=1200&amp;height=891" alt="Jean Mota fez somente 19 jogos pelo Vit&oacute;ria em 11 meses. Foto: Instagram">

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, no âmbito da Operação Nexus, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

De acordo com as investigações, Jair Renan teria forjado resultados financeiros de sua empresa, Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, para obter empréstimo junto ao banco Santander, que não foi pago. A denúncia criminal do caso está sob sigilo. A instituição financeira também moveu um processo para a cobrança da dívida e obteve uma decisão favorável para o pagamento de R$ 360 mil.

A apresentação de denúncia foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pela Agência Brasil. A acusação aponta que o faturamento da empresa de Renan foi inflado para o valor de R$ 4 milhões. Procurado, o MPDFT informou que apresentou manifestação no processo e que aguarda decisão judicial. Caso a denúncia seja aceita, tem início uma ação penal.

Em fevereiro, a PCDF apresentou relatório final da investigação, na qual indiciou Jair Renan e seu instrutor de tiro, Maciel Alves, agora também denunciado. A medida foi adotada pelos mesmos crimes. Em agosto do ano passado, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão contra os dois.

O advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan no caso, criticou a divulgação da denúncia para a imprensa. “Esses vazamentos têm causado o chamado strepitus fori, muito prejudicial à defesa, ao devido processo, à presunção de inocência e, assim, à imagem de quem tem o direito de se defender”.

A expressão jurídica strepitus fori diz respeito ao constrangimento causado pelo próprio processo, cuja mera existência já provoca efeitos negativos ao investigado. “A sociedade perde o status de legalidade e humanidade com essa situação. Precisamos evoluir”, acrescentou Gonzaga.

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