O atacante do Flamengo Bruno Henrique foi absolvido em julgamento de manipula&ccedil;&atilde;o esportiva realizado na tarde desta quinta-feira (23). O Superior Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva formou maioria para retirada do enquadramento no artigo 243-a, que prev&ecirc; at&eacute; 12 jogos de suspens&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c748868d-016b-47cb-b14f-5eecc120f8c6.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Absolvido da suspens&atilde;o de 12 jogos no julgamento de manipula&ccedil;&atilde;o esportiva, Bruno Henrique foi apenas multado em R$ 100 mil. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo">
Al&eacute;m disso, a corte decidiu, por 5x3, que Bruno Henrique fosse enquadrado no artigo 191, com multa de R$ 100 mil. Com isso, o jogador est&aacute; livre para atuar pelo Flamengo na temporada.&nbsp;
O primeiro dia de julgamento aconteceu na segunda-feira (10), mas acabou interrompido ap&oacute;s o auditor Marco Aur&eacute;lio Choy pedir vista do processo, o que levou o presidente do STJD, Luis Ot&aacute;vio Ver&iacute;ssimo, a <a href="https://aratuon.com.br/futebol/julgamento-de-bruno-henrique-do-flamengo-e-adiado-" target="_blank" rel="noopener">suspender o julgamento e marcar nova data</a>.
<h3 dir="ltr">Caso Bruno Henrique</h3>
Bruno Henrique foi indiciado por suspeita de manipula&ccedil;&atilde;o esportiva, ap&oacute;s for&ccedil;ar um cart&atilde;o amarelo no jogo contra o Santos, em 2023, supostamente para beneficiar apostadores. Em setembro deste ano, o atleta foi julgado no STJD, em primeira inst&acirc;ncia,<a href="https://aratuon.com.br/futebol/bruno-henrique-do-flamengo-e-suspenso-por-12-jogos-devido-manipulacao" target="_blank" rel="noopener"> e acabou recebendo 12 jogos de suspens&atilde;o</a>.
O atacante foi denunciado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do DF junto ao irm&atilde;o e outras sete pessoas. As investiga&ccedil;&otilde;es apontaram que, em uma conversa com Wander, o atacante do Flamengo contou que iria receber o terceiro cart&atilde;o amarelo, para cumprir suspens&atilde;o na partida seguinte.&nbsp; O aumento nas apostas de cart&atilde;o amarelo para Bruno Henrique, afinal, chamou a aten&ccedil;&atilde;o das casas de apostas, que acionaram a Pol&iacute;cia Federal.
Na ocasi&atilde;o, em carta ao STJD, o Flamengo afirmou que n&atilde;o foi prejudicado pelo cart&atilde;o do atacante na partida. O clube, ali&aacute;s, engrossou o coro de que o caso estava prescrito. Quase convenceu a maioria. No entanto, por 3 a 2, o caso continuou em julgamento.
Posteriormente, o advogado Michel Assef Filho bateu na tecla de que o cart&atilde;o amarelo n&atilde;o influenciou na coloca&ccedil;&atilde;o final do time no campeonato. Al&eacute;m disso, afirmou que Bruno Henrique poderia tomar amarelo naquela partida n&atilde;o &eacute; informa&ccedil;&atilde;o privilegiada. Se levasse o jogador levasse amarelo, Bruno Henrique ficaria suspenso contra o Fortaleza e voltaria diante do Palmeiras.
A defesa do Flamengo trabalhou em dobradinha com o advogado contratado por Bruno Henrique, Alexandre Vitorino. Os dois, portanto, pediram absolvi&ccedil;&atilde;o de Bruno Henrique. 
<h3 dir="ltr">&nbsp;Alega&ccedil;&otilde;es do advogado do Flamengo</h3>
A defesa se abra&ccedil;ou no artigo 243. Nele, diz que o ato precisa ser deliberado, ou seja, feito de prop&oacute;sito. No caso do jogador que recebeu o cart&atilde;o amarelo, a acusa&ccedil;&atilde;o de preju&iacute;zo se baseou na ideia de que o Flamengo poderia ser prejudicado em um crit&eacute;rio de desempate por cart&otilde;es amarelos no final do campeonato.
No entanto, de acordo com a defesa de Bruno Henrique, essa suposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se concretiza, porque o time que estava acima do Flamengo era o Atl&eacute;tico-MG. O crit&eacute;rio de desempate que de fato separou os dois times foi o saldo de gols, e n&atilde;o o n&uacute;mero de cart&otilde;es. Al&eacute;m disso, abordou que desempate por cart&otilde;es amarelos nunca foi necess&aacute;rio em toda a hist&oacute;ria do Campeonato Brasileiro de pontos corridos.
No mesmo m&ecirc;s, Bruno Henrique <a href="https://aratuon.com.br/futebol/stjd-concede-efeito-suspensivo-a-bruno-henrique" target="_blank" rel="noopener">havia recebido efeito suspensivo do STJD</a>, ap&oacute;s pedido da defesa.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/520cc781-d1cc-4f70-bccf-18bedf663fb2.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="A absolvi&ccedil;&atilde;o de Bruno Henrique foi dada em julgamento nesta quinta.Foto: Gilvan de Souza/Flamengo">

A Federação de Futebol da China (CFA) baniu 43 pessoas do futebol devido à manipulação de resultados, incluindo três ex-jogadores da seleção chinesa e um sul-coreano. A investigação de dois anos revelou que 120 jogos foram manipulados, envolvendo 41 clubes e 128 suspeitos. Além dos banimentos, 43 indivíduos enfrentaram punições criminais por suborno e apostas ilegais, com 38 atletas e cinco árbitros envolvidos.

Dentre os jogadores banidos na investigação, estão os ex-atletas Jin Jingdao, Guo Tianyu e Gu Chao, que foram da seleção chinesa, além do sul-coreano Son Jun-ho. Este último ficou preso por 10 meses no país, mas foi liberado em março deste ano.

As punições para os envolvidos na manipulação de resultados tiveram 38 jogadores e cinco árbitros banidos do futebol por toda a vida. Além disso, 44 indivíduos enfrentaram punições criminais por suborno, apostas e abertura ilegal de cassinos, com mais 17 pessoas consideradas envolvidas em suborno e manipulação de resultados. Todas foram banidas por cinco anos.

Um ex-vice-presidente da federação de futebol da China foi sentenciado a 11 anos de prisão por aceitar propinas, e um antigo diretor do departamento de competições recebeu sete anos de encarceramento pelo mesmo crime.

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O meia Romário, que enquanto atuava no Vila Nova-GO fez parte de um esquema de manipulação de resultados de partidas de futebol, foi julgado pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta segunda-feira (29/5) e banido do futebol profissional pelo tribunal.

Além de Romário, o volante Gabriel Domingos foi punido pelo STJD com uma suspensão de 720 dias e uma multa de R$ 15 mil. As decisões foram tomadas de forma unânime em julgamento de primeira instância, havendo a possibilidade de recurso.

Segundo as denúncias, que são resultado de uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) chamada de Penalidade Máxima, Romário, que à época atuava no Vila Nova, atuou para tentar cooptar atletas para cometer pênaltis na partida em questão. Já Gabriel, que também defendia a equipe goiana na oportunidade, acabou envolvido no caso por afirmar, em troca de mensagens com apostadores, que toparia a proposta, o que não se concretizou no final.

A cada dia, mais nomes são citados no esquema de manipulação que foi desbaratado na operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goías (MP-GO). E dentre eles, um atleta que atua hoje no Vitória é citado em mensagens, enquanto que o Bahia aparece como uma possibilidade de ter um jogador ainda não-identificado.

Zeca, lateral que atua hoje pelo Vitória, aparece em um dos registros da investigação. Na ocasião, o atleta atuava pelo Houston Dynamo, dos Estados Unidos, e foi abordado em suas redes sociais por um dos apostadores envolvido no esquema. O aliciador oferece dinheiro em troca de que o jogador receba um cartão amarelo. Entretanto, Zeca admite que está fora da partida.

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Em outra conversa, só entre apostadores, o nome do lateral é citado como um dos nomes em que Bruno Lopez, apontado como chefe do esquema, aguardava resposta.

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Procurado pelo Aratu On, o Vitória afirma que não terá qualquer declaração em relação ao caso antes da partida contra o Ceará, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série B.

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Santa Catarina, cumpriu mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (18/4) na casa do zagueiro Victor Ramos, ex-jogador do Vitória que atualmente defende as cores da Chapecoense. Segundo o site ND Mais, ele é alvo de investigação da Operação Penalidade Máxima II, que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro.

O jogador foi conduzido para depoimento e teve o celular apreendido para investigação, segundo a reportagem.

Ao Aratu On, o empresário do atleta, Lucas Reis, afirmou que, por ora, Victor Ramos não irá se manifestar. Ele, contudo, diz acreditar na inocência do ex-defensor do Vitória. “Se trata de um amigo de muitos anos. Morei fora do país com ele, e tenho certeza que ele não tem nada a ver com isso. Eu, ele e a família dele repudiamos esse tipo de ação. Tenho certeza que ele não participa dessas coisas”, pontuou.

A Chapecoense afirmou, em nota, que confia na integridade profissional do atleta e que irá colaborar totalmente com as autoridades.

A operação força-tarefa busca provas de uma associação criminosa envolvida na manipulação, cujo objetivo seria viabilizar apostas em valores elevados. Para isso, alguns atletas receberiam parte dos ganhos, em caso de êxito. A estimativa é que cada suspeito recebeu cerca de entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por aposta. Entre as práticas investigadas, está a aposta em pênaltis cometidos no primeiro tempo dos jogos.

Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de 6 estados, expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.
Os mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

Os Gaecos dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Cyber Gaeco do MP de São Paulo e do Centro de Inteligência do MP do Rio de Janeiro, além das polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, dão apoio ao cumprimento das diligências.

Além do jogo entre Tombense e Criciúma, a investigação abrange ainda a atuação nos confrontos entre Vila Nova e Sport, e Sampaio Corrêa e Londrina. Na primeira fase, foram realizados mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO), São João Del Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

Aos 33 anos, Victor Ramos atuou pelo Vitória em três oportunidades: 2009, quando foi revelado, 2012 a 2013, e 2019. Ao todo, foram 172 partidas disputadas, com 10 gols marcados. Ele é tetracampeão baiano e participou da histórica campanha rubro-negra em 2013, quando o time ficou em quinto colocado no Campeonato Brasileiro.

CONFIRA A NOTA DA CHAPECOENSE NA ÍNTEGRA
"A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de reiterar o seu posicionamento totalmente contrário a qualquer tipo de situação que envolva a manipulação de resultados de jogos. O clube entende que tais condições são totalmente antidesportivas, ferindo os valores éticos e morais da modalidade.

A respeito da “Operação Penalidade Máxima” e do cumprimento do mandado relacionado à ela em Chapecó – envolvendo um jogador do clube – a agremiação alviverde reforça o seu apoio e, principalmente, a confiança na integridade profissional do atleta.
Por fim, tendo em vista as investigações, o clube destaca o seu compromisso em colaborar totalmente com as autoridades e oferecer todo o suporte e informações necessárias na apuração e esclarecimento do caso."

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