O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, solicitou, na &uacute;ltima segunda-feira (4) a reabertura do inqu&eacute;rito do &ldquo;caso dos respiradores&rdquo; contra o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), no &acirc;mbito do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ). Mas, agora, fica a pergunta: quais pr&oacute;ximos passos de investiga&ccedil;&atilde;o contra Rui Costa?
Gonet citou ind&iacute;cios de que Rui Costa teria <a href="https://aratuon.com.br/politica/respiradores-em-depoimento-a-pf-rui-diz-que-desconhecia-empresa-que-vendia-medicamentos-a-base-de-maconha-por-nao-dominar-ingles" target="_blank" rel="noopener">envolvimento nos supostos crimes praticados na compra de respiradores quando ele era governador da Bahia</a>. O esc&acirc;ndalo aconteceu durante a pandemia da Covid-19.&nbsp;
O caso foi remetido ao ministro Fl&aacute;vio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ir&aacute; analisar se ele ser&aacute; enviado ao plen&aacute;rio do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a.&nbsp;
O inqu&eacute;rito tramitava no STJ quando Rui Costa era governador. Com o fim do mandato, o caso foi para a Justi&ccedil;a Federal. Neste ano, com o petista j&aacute; no cargo de ministro de Estado, o inqu&eacute;rito acabou remetido ao STF.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ead10270-ad14-492c-8215-951d1efda14d.jpg?width=5184&amp;height=3456" alt="Procurador-Geral da Rep&uacute;blica v&ecirc; ind&iacute;cios de participa&ccedil;&atilde;o de Rui Costa em supostos crimes | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h2>Quais os pr&oacute;ximos passos de investiga&ccedil;&atilde;o contra Rui Costa?</h2>
Segundo a advogada Thaize Carvalho, professora de Direito Processual Penal e Pr&aacute;tica Penal das universidades Federal (Ufba) e estadual da Bahia (Uneb), o caso est&aacute; em fase de investiga&ccedil;&atilde;o &ndash; portanto, anterior &agrave; a&ccedil;&atilde;o penal.
&ldquo;Como o investigado tem prerrogativa de foro, toda persecu&ccedil;&atilde;o penal (investiga&ccedil;&atilde;o e a&ccedil;&atilde;o penal) tramita no &oacute;rg&atilde;o judicial colegiado, no caso, no STJ&rdquo;, explica, em entrevista ao Aratu On.
Segundo Carvalho, o remetimento ao STJ acontece porque, na &eacute;poca do caso, Rui Costa era governador da Bahia.&nbsp;
Segundo ela, n&atilde;o h&aacute; prazo determinado para que a investiga&ccedil;&atilde;o seja conclu&iacute;da. Al&eacute;m disto, as investiga&ccedil;&otilde;es j&aacute; realizadas pela Pol&iacute;cia Federal at&eacute; agora n&atilde;o ser&atilde;o aproveitadas. Por outro lado, ela diz que &ldquo;os atos realizados pelo STJ ser&atilde;o v&aacute;lidos, sim&rdquo;, pontua.
Al&eacute;m disto, Thaize Carvalho esclarece que, apesar de o <a href="https://aratuon.com.br/politica/tcu-julgara-compra-de-respiradores-na-bahia-sob-rui-costa" target="_blank" rel="noopener">Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TC) ter arquivado o processo</a> contra Rui Costa no caso dos respiradores, a investiga&ccedil;&atilde;o seguir&aacute; no STJ, caso Fl&aacute;vio Dino remeta o caso &agrave; Corte. &ldquo;S&atilde;o duas coisas diferentes&rdquo;, indica a advogada.
<h2>Ind&iacute;cios apontados por Gonet</h2>
O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, afirmou que os fatos investigados ocorreram enquanto Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, exercia o cargo de governador da Bahia. Para o PGR, a prerrogativa de foro deve ser vinculada ao cargo ocupado &agrave; &eacute;poca e &agrave; natureza das fun&ccedil;&otilde;es exercidas.
No documento expedido em 27 de junho de 2025, Gonet defendeu a perman&ecirc;ncia do caso no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) e citou uma recente decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a defini&ccedil;&atilde;o de compet&ecirc;ncia para julgamento de autoridades.
&ldquo;A modifica&ccedil;&atilde;o da jurisprud&ecirc;ncia visa a evitar o deslocamento constante de compet&ecirc;ncia em raz&atilde;o de eventuais mudan&ccedil;as de cargo, garantindo maior estabilidade e coer&ecirc;ncia na aplica&ccedil;&atilde;o das normas processuais penais relativas &agrave;s prerrogativas de foro&rdquo;, assinalou.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/operacao-da-pf-busca-recuperar-recursos-desviados-em-compra-de-respiradores" target="_blank" rel="noopener">A investiga&ccedil;&atilde;o apura o contrato de R$ 48,7 milh&otilde;es firmado entre o Cons&oacute;rcio Nordeste e a empresa Hempcare Pharma Representa&ccedil;&otilde;es Ltda para a aquisi&ccedil;&atilde;o de ventiladores pulmonares</a>. Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, a empresa, sediada em S&atilde;o Paulo, tinha pequeno n&uacute;mero de funcion&aacute;rios, capital social reduzido e pouca experi&ecirc;ncia na comercializa&ccedil;&atilde;o de insumos m&eacute;dicos.
Na &eacute;poca, Rui Costa era o presidente do Cons&oacute;rcio Nordeste e foi quem assinou o contrato com a Hempcare. Em 2023, a ent&atilde;o vice-procuradora-geral da Rep&uacute;blica, Lind&ocirc;ra Maria Ara&uacute;jo, solicitou a transfer&ecirc;ncia do processo para a Justi&ccedil;a Federal, argumentando que a assinatura do documento, &ldquo;por si s&oacute;, n&atilde;o &eacute; capaz de tonificar a responsabilidade criminal&rdquo;.
O caso segue em investiga&ccedil;&atilde;o e tramita sob sigilo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4de9bc87-e116-4800-839a-2514ecc1ce6b.jpg?width=1280&amp;height=853" alt="Caso dos respiradores aconteceu durante pandemia da Covid-19 | Foto: Camila Souza/GOVBA">
<h3>Leia manifesta&ccedil;&atilde;o de Rui Costa</h3>
&ldquo;&Eacute; mentirosa a informa&ccedil;&atilde;o de que o Procurador Geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, tenha atribu&iacute;do qualquer tipo de pr&aacute;tica ilegal ao ministro Rui Costa. Em sua representa&ccedil;&atilde;o ao Supremo Tribunal Federal, a PGR n&atilde;o apresenta nenhum novo elemento acusat&oacute;rio, nem prop&otilde;e qualquer responsabiliza&ccedil;&atilde;o de Rui Costa. Dessa forma, a PGR mant&eacute;m o entendimento manifesto, em parecer de 16 de mar&ccedil;o, de &ldquo;a assinatura (&hellip;) por si s&oacute; n&atilde;o &eacute; capaz de tonificar sua responsabiliza&ccedil;&atilde;o criminal, merecendo, portanto, criterioso prosseguimento da apura&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Ao defender a continuidade do foro do processo no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a, a PGR mostra-se em acordo com a tese apresentada pela defesa de Rui Costa, alinhada &agrave;s decis&otilde;es e &agrave; jurisprud&ecirc;ncia do STF, consolidadas anteriormente a esse caso concreto.
Al&eacute;m disso, cabe reiterar que o desejo de Rui Costa &eacute; pela maior celeridade poss&iacute;vel no andamento do processo, raz&atilde;o pela qual sua defesa tem colaborado de maneira ampla e irrestrita com os &oacute;rg&atilde;os de investiga&ccedil;&atilde;o e o Judici&aacute;rio&rdquo;.

O Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantr&oacute;picas, Beneficentes e Religiosas e em Estabelecimentos de Servi&ccedil;o de Sa&uacute;de do Estado da Bahia entrou com uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica contra a Cl&iacute;nica Florence, em Salvador, para cobrar supostas d&iacute;vidas de adicional de insalubridade com funcion&aacute;rios que trabalharam no local durante a pandemia da Covid-19. A entidade cobra, ao todo, R$ 45 mil pelas supostas irregularidades.
A Cl&iacute;nica Florence &eacute; considerada como primeiro hospital de transi&ccedil;&atilde;o de cuidados do Norte/Nordeste brasileiro.&nbsp;O espa&ccedil;o &eacute; especializado no atendimento a pacientes em reabilita&ccedil;&atilde;o e em cuidados paliativos.&nbsp;
A a&ccedil;&atilde;o tramita na Justi&ccedil;a do Trabalho da 5&ordf; Regi&atilde;o. O sindicato alega que a empresa n&atilde;o pagou o adicional de insalubridade em grau m&aacute;ximo (40%) a empregados que trabalharam presencialmente de mar&ccedil;o de 2020 at&eacute; maio de 2023, per&iacute;odo considerado estado de emerg&ecirc;ncia sanit&aacute;ria pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/82844e2d-9472-42db-baf6-a9e4054d3816.png?width=1280&amp;height=621" alt="Cl&iacute;nica Florence &eacute; alvo de a&ccedil;&atilde;o de sindicato | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o">
&ldquo;N&atilde;o se pode presumir diferente: a categoria esteve permanentemente exposta ao v&iacute;rus. N&atilde;o se trata de uma concess&atilde;o, mas de um direito b&aacute;sico previsto em lei&rdquo;, afirma a peti&ccedil;&atilde;o inicial, assinada pelo advogado Fernando Nascimento Burattini.
De acordo com o sindicato, a falta de pagamento atinge n&atilde;o apenas m&eacute;dicos e enfermeiros, mas tamb&eacute;m t&eacute;cnicos, auxiliares e funcion&aacute;rios administrativos, que teriam atuado em ambientes com risco de contamina&ccedil;&atilde;o. O texto sustenta que o adicional &eacute; garantido pela Norma Regulamentadora NR-15, que prev&ecirc; pagamento para trabalhadores expostos a agentes biol&oacute;gicos, como v&iacute;rus de doen&ccedil;as infectocontagiosas.
A entidade afirma, ainda, que a cl&iacute;nica n&atilde;o apresentou comprovantes do pagamento nos contracheques e que caber&aacute; &agrave; empresa provar o contr&aacute;rio durante o processo.
A a&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamentada na defesa de direitos individuais homog&ecirc;neos, j&aacute; que todos os trabalhadores estariam expostos ao mesmo risco. O sindicato pede o pagamento retroativo do adicional de 40% para todos que trabalharam presencialmente no per&iacute;odo.
A peti&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m cita pareceres t&eacute;cnicos e estudos que indicam alto risco de cont&aacute;gio em ambientes hospitalares, mesmo em &aacute;reas isoladas ou sob protocolos sanit&aacute;rios.
Para o sindicato, a a&ccedil;&atilde;o vai al&eacute;m de uma repara&ccedil;&atilde;o financeira. &ldquo;Trata-se de promover o respeito, a valoriza&ccedil;&atilde;o e a prote&ccedil;&atilde;o da integridade psicof&iacute;sica desses profissionais, que colocaram suas vidas em risco para salvar outras.&rdquo;
Procurada pelo Aratu On, a cl&iacute;nica nega ser parte de a&ccedil;&atilde;o movida por funcion&aacute;rios, embora a reportagem tenha obtido acesso ao documento. "A a&ccedil;&atilde;o mencionada em algumas mat&eacute;rias veiculadas na imprensa trata-se de uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica gen&eacute;rica, movida por um escrit&oacute;rio de advocacia de outro estado contra diversos hospitais do pa&iacute;s, sem qualquer rela&ccedil;&atilde;o direta com os profissionais da Florence", afirma.
"A Cl&iacute;nica Florence refor&ccedil;a o seu compromisso com a seguran&ccedil;a, valoriza&ccedil;&atilde;o e respeito aos seus profissionais, bem como com a transpar&ecirc;ncia e a legalidade de suas a&ccedil;&otilde;es", acrescenta.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b0200049-3405-47ef-b381-3761213ebf34.jpg?width=1597&amp;height=824" alt="Clinica Florence &eacute; situada em Nazar&eacute; | Foto: Google Street View">
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Lan&ccedil;ado na &uacute;ltima quarta-feira (25), o filme &quot;O Auto da Compadecida 2&quot; foi considerado&nbsp;a maior estreia de um filme nacional desde a pandemia. A estreia levou mais de&nbsp;173 mil pessoas&nbsp;para as salas de cinema e arrecadou&nbsp;R$ 4 milh&otilde;es, segundo dados do Filme B.&nbsp;

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Mais de 20 anos ap&oacute;s o sucesso de O Auto da Compadecida (2000), Jo&atilde;o Grilo (Matheus Nachtergaele)&nbsp;&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/tais-araujo-estrela-o-auto-da-compadecida-2-com-musica-tema-interpretada-por-maria-bethania">retorna&nbsp;&agrave; cidade de Tapero&aacute;</a>&nbsp;d&eacute;cadas depois. L&aacute;, reencontra Chic&oacute; (Selton Mello), que agora &eacute; poeta e ganha a vida recontando as aventuras do amigo.&nbsp;

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129194/mg/tais-araujo.jpg" style="width: 1200px; height: 673px;" />

Nesta nova hist&oacute;ria, o filme traz ainda&nbsp;&nbsp;a atriz<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/tais-araujo-estrela-o-auto-da-compadecida-2-com-musica-tema-interpretada-por-maria-bethania"> Ta&iacute;s Ara&uacute;jo</a> que interpreta a personagem&nbsp; Nossa Senhora de Nazar&eacute;,&nbsp;que tem como m&uacute;sica-tema uma can&ccedil;&atilde;o interpretada por Maria Beth&acirc;nia para o filme.&nbsp;&nbsp;

A dire&ccedil;&atilde;o &eacute; assinada por Guel Arraes, em parceria com Fl&aacute;via Lacerda.&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cultura/com-novo-repertorio-osba-apresenta-terceira-edicao-do-cineconcerto-na-sexta-feira">Lu&iacute;s Miranda tamb&eacute;m integra o elenco, interpretando um malandro que ensinou truques a Jo&atilde;o Grilo.</a>

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cultura/ainda-estou-aqui-supera-1-milhao-de-espectadores-nos-cinemas-do-brasil">&#39;Ainda Estou Aqui&#39; supera 1 milh&atilde;o de espectadores nos cinemas do Brasil</a>

O número de viagens cresceu 71,5% entre 2021 e 2023, chegando a 21,1 milhões só no ano passado, mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (23/9).

Os dados do IBGE incluem viagens nacionais e internacionais. Esse aumento vem com o fim da pandemia de covid-19. Entre 2020 e 2021, com o isolamento social, o número de viagens feitas por brasileiros caiu de 13,6 milhões para 12,3 milhões.

Segundo o pesquisador William Kratochwill, do IBGE, os dados de 2020 e 2021, quando comparados a 2023, mostram os efeitos que a pandemia de Covid-19 teve sobre os resultados do turismo no Brasil.

O levantamento revela ainda que cerca de 85,7% dessas viagens foram realizadas com finalidade pessoal, sendo o lazer o principal motivo apresentado, somando 38,7%. Outros 33,1% declararam que viajaram para visitar ou para algum evento de familiares e amigos.

Já as viagens por motivos profissionais somaram 14,3%, sendo que 82,4% delas foram para negócio ou trabalho, enquanto 11,6% das pessoas viajaram para cursos de desenvolvimento profissional.

Outro fator que contribuiu para o aumento das viagens foi a busca por sol e praia: 46,2% do total das viagens foram com essa finalidade.

Viagens feitas com carros particulares caíram de 57,5%, em 2020, para 51,1%, em 2023. Por outro lado, aumentou o uso de veículos coletivos, como ônibus e aviões.

A pesquisa também mostra que o local de hospedagem mais escolhido foi a casa de algum parente ou amigo do viajante, representando 41,8% do total de viagens.

Sobre as viagens nacionais, que atingiram 82,5% do total, a região Sudeste representou 38% dos viajantes. Já os viajantes que partiram para a região Nordeste tiveram o menor gasto médio, de R$ 1.170. Entretanto, os maiores gastos médios foram quando o destino era algum estado dessa região, chegando a R$ 2.321.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-09-13/cerca-de-r-85-bilhoes-estao-parados-e-podem-ir-para-o-governo-veja-como-resgatar/">Cerca de R$ 8,5 bilhões estão parados e podem ir para o governo; veja como resgatar</a>

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“A próxima pandemia pode vir de qualquer lugar”. Essa é a mensagem de alerta da Cúpula Global de Preparação para Pandemias, evento internacional que uniu especialistas de várias partes do mundo no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (29). O encontro funciona como uma troca de experiências sobre enfrentamento de doenças que podem ser alastrar, como a covid-19, que deixou mais de 7 milhões de mortos no planeta.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, garantiu que o Brasil é capaz de participar da Missão 100 Dias, união de esforços para desenvolver, produzir e distribuir vacinas e tratamentos mundialmente dentro de pouco mais de três meses.

Segundo ela, o Brasil, que enfrentou adversidades durante a pandemia de covid-19 e acumulou mais de 700 mil mortes, tem no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bases na ciência, tecnologia e esforços industriais que abrangem a área da saúde.

Nísia Trindade citou o Complexo Econômico Industrial da Saúde – conjunto de investimentos que incentivam a produção de medicamentos, insumos e vacinas, parte da Nova Indústria Brasil, política industrial do governo federal.

Para a ministra, o preparo do país para o enfrentamento de futuras pandemias deve ser visto como política de Estado, e não apenas de governo.

Nísia frisou a importância da troca de experiência e conhecimento entre países e defendeu ainda que o esforço seja com equidade, dando “acesso e desenvolvimento da produção local [de vacinas e tratamentos] não só no Brasil, mas nos países em desenvolvimento, em um esforço organizado”.

Nísia entende que é preciso protagonismo do Sul Global (conjunto de países emergentes). “Não é possível pensar em proteção de forma equitativa sem a participação dos nossos países”, afirmou.

A presidente da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), Jane Halton, explicou que a Missão dos 100 Dias não é apenas uma questão de velocidade na resposta. Inclui também equidade na disponibilização dos recursos. “É sobre proteger todas as pessoas de novas doenças antes que tenham as vidas delas e de familiares destruídas.”

PARCERIA PARA VACINAS
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O encontro da Cúpula Global de Preparação para Pandemias termina na terça-feira (30). Essa é a segunda edição do evento. A primeira foi em Londres, em 2022.

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No evento desta segunda-feira foi anunciada uma parceria da Cepi com a Fiocruz para a produção de vacinas que poderão ser distribuídas para países da América Latina, em caso de nova pandemia.

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Segundo o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, o acordo faz parte de um esforço global para “um mundo mais equilibrado no acesso a vacinas”.

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“Não há condição de apenas os países do Norte produzirem vacina para o mundo. Não deu certo na [pandemia de] covid-19. Então a ideia é também incluir país do Sul Global, onde a Fiocruz terá destaque nisso”, declarou.

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Por meio de uma mensagem gravada em vídeo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a liderança da ministra Nísia Trindade em colocar o tema preparação para pandemia como uma das prioridades do mandato brasileiro na presidência do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do país mais a União Europeia e União Africana).

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Segundo a autoridade máxima da OMS, uma próxima pandemia “não é questão de se, mas de quando”. Ele manifestou o desejo de que não sejam repetidos erros cometidos na pandemia de covid-19.

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“Temos ainda um longo caminho antes de poder dizer que o mundo está verdadeiramente preparado para a próxima pandemia. Mas, junto, estamos fazendo um mundo mais preparado do que antes”, definiu.
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-29/ao-menos-5-pessoas-sao-atropeladas-durante-evento-politico-no-sul-da-bahia/"> Ao menos 5 pessoas são atropeladas durante evento político no sul da Bahia</a>


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O Ministério da Saúde atualizou a Caderneta da Criança com as vacinas contra a Covid-19 incluídas no Calendário Nacional de Vacinação. Após ter sido interrompida em 2020, durante a pandemia, a distribuição dos exemplares em versão física da caderneta foi retomada neste ano.

Segundo a pasta, todas as regiões do Brasil já foram contempladas com um total de 3,2 milhões de exemplares. E, neste segundo semestre, uma nova remessa será enviada aos territórios, totalizando 6,5 milhões de cadernetas.
"A caderneta serve como um registro de saúde abrangente para crianças até 9 anos, incluindo o histórico de vacinação e orientações sobre desenvolvimento físico e mental, além de aspectos da educação, direitos garantidos e prevenção a violências para fortalecer as ações intersetoriais. Informações consideradas fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento de todas as crianças", destaca o Ministério da Saúde.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-07-20/casal-e-preso-por-suspeita-de-espancar-crianca-de-4-anos-no-extremo-sul-da-bahia/">Casal é preso suspeito de espancar criança de 4 anos no extremo sul da Bahia</a>

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Dores no rosto e dificuldades para mastigar eram constantes na rotina da administradora Ana Oliveira, de 34 anos. A soteropolitana afirmava que jamais faria cirurgia na face, por acreditar que as intervenções eram sempre por causas estética, até que descobriu que as dores eram causadas por uma má-formação no maxilar. "Decidi fazer a cirurgia", explicou, pontuando que também percebeu redução na própria enxaqueca depois do procedimento.
A bucomaxilofacial Thainá Mendes, responsável por cirurgias como a de Oliveira em Salvador e São Paulo, explica que o aumento da procura por tratamentos de dores na face tem ocorrido, principalmente, pelo crescimento de casos após a pandemia. No primeiro ano da pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e isso pode elevar o número de pacientes com dores faciais e disfunções temporomandibulares.
"Os cirurgiões bucomaxilofaciais são responsáveis pelo estudo, diagnóstico e tratamento de disfunções, doenças ou traumas que acometem a região orofacial. A especialidade, cuja missão está relacionada à devolução da saúde e da autoestima do paciente", destrincha Mendes. Ela explica que, ainda que os dentes rachados ou o bruxismo, por exemplo, não costumem se encaixar como casos cirúrgicos, em possibilidades mais graves, o disco articular da ATM pode estar deslocado. Nesses quadros, a cirurgia é indicada.
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NOVAS TECNOLOGIAS
Nos últimos anos, a área de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial tem embarcado em sua crescente e passado por uma revolução impulsionada por avanços tecnológicos e novas abordagens cirúrgicas, incluindo cirurgias por vídeo e minimamente invasivas.
Uma das inovações mais promissoras é a utilização de impressoras 3D para o planejamento cirúrgico e criação de próteses personalizadas. A tecnologia permite que os cirurgiões criem modelos anatômicos precisos, facilitando a visualização e o planejamento das intervenções.
Outra possibilidade é a cirurgia planejada por imagem, que integra dados de tomografias computadorizadas (TC) e ressonâncias magnéticas (RM) para fornecer uma visão tridimensional da área a ser operada. Isso permite aos cirurgiões realizar intervenções com maior segurança e precisão, minimizando os riscos de complicações.
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Era só passar o Carnaval para que grupos de amigos - em diferentes pontos de Salvador - já começassem a se organizar, com antecedência, para o São João. No início dos anos 2000, ou mesmo na primeira metade da segunda década deste século XXI, as festas juninas privadas, com artistas do momento e regadas de bebida à vontade, eram destinos disputados.
Cruz das Almas, Amargosa, Jequié, Senhor do Bonfim... Todas elas (mas não só) eram conhecidas por atraírem, nesse período, visitantes baianos e de fora do estado para curtir festas como o Forró do Bosque, Forró do Piu-Piu, Forró da Margarida e o Sfrega, respectivamente. Era comum, por exemplo, ver concentrações de vans e ônibus "bate-volta" na capital, rumo ao interior, exclusivamente para tais eventos.
Mas, nos últimos anos, as festas particulares perderam força. O Forró da Margarida, em Jequié, por exemplo, fez sua última edição em 2015. Outras, como o Piu-Piu (Amargosa) e o Bosque (Cruz das Almas), sentiram os efeitos da pandemia de Covid-19 e não são realizadas desde 2022.
O Piu-Piu 2023 chegou a ser anunciado, mas foi cancelado a um mês do evento. À época, um comunicado foi compartilhado nas redes sociais: "A produção precisará dar uma pausa no evento e aproveita para agradecer ao público, a todos os parceiros e às bandas. O Forró do Piu-Piu retornará em 2024, com uma festa ainda mais bonita, completa e trazendo toda a energia do São João". O retorno, porém, não ocorreu.
O Sfrega (Senhor do Bonfim) realizou edição em 2023, mas o mesmo não acontecerá este ano. No último mês de abril, o empresário Paulinho Sfrega, fundador do evento, escreveu no Instagram que era "hora de embarcar em uma nova jornada de reinvenção", e agradeceu a todos que fizeram parte da festa ao longo de 24 anos.
No comunicado oficial do evento, disse que há, no momento, um "desafio único" o qual a organização lutou "incansavelmente" para reverter, "sêm exito": "as principais atrações que sempre nos encantaram estão comprometidas com outras agendas, contratadas pelas prefeituras do Nordeste inteiro para os festejos juninos".
"Apesar desse obstáculo, não perdemos a esperança. Olhamos para frente com determinação, sabendo que nossa história de sucesso é apenas o começo. Enquanto aguardamos ansiosasmente por melhores momentos, estamos explorando todas as possibilidades para trazer de volta o Sfrega em 2025, renovado e ainda mais incrível", diz ainda o texto. <a href="https://www.instagram.com/p/C51DIZCLmV1/" target="_blank" rel="noopener">Veja aqui</a>.
RESISTÊNCIA
Na contramão dos ciclos encerrados, o TicoMia, em Ibicuí, a cerca de 460 km de Salvador, é praticamente a única grande festa de São João privada realizada este ano, na Bahia. O evento - que surgiu há 37 anos - acontece neste sábado (22/6) com as seguintes atrações: Batista Lima, Eric Land, Tarcísio do Acordeon, Dorgival Dantas, Xand Avião, Luan Estilizado, Lordão e Otávio Mateus.
Para entender mais sobre a festa, as dificuldades e o fato de resistir em meio a tantos cancelamentos, o Aratu On conversou com o empresário Raul Dourado, um dos organizadores do TicoMia, que acredita que não existe um fato isolado responsável pelos fins das festas.
"Acho que evento, de uma forma geral, tornou-se algo que está sendo muito difícil de fazer, por questões financeiras, principalmente, e isso é atribuído a outros fatores. Acho que o mercado de eventos, de uma forma geral, está enfrentando uma uma crise. Me arrisco a dizer que uma das maiores da história. E há um investimento muito alto dos eventos públicos, principalmente este ano, por se tratar de um ano político [de eleições]", diz Dourado.
Ele pontua que fazer evento, hoje em dia, está muito caro, o que inclui custos com fornecedores, atrações, e impostos. "Por conta do setor público, as bandas acabaram aumentando demasiadamente os valores. Bandas que pagamos R$ 180 mil, ano passado, este ano estavam a R$ 300 mil. Os preços dos fornecedores, também (sonorização, iluminação, gerador, segurança) subiram muito e você não consegue passar esse aumento para o cliente no valor do ingresso, senão a festa fica inviável. Acho que tudo isso reunido veio ocasionando os cancelamentos", acrescenta.
Quando questionado sobre como o TicoMia vem conseguindo se manter, ele destaca que a festa, desde o seu surgimento, "vem construindo um conceito que as pessoas abraçaram, que é o da valorização da cultura, da tradição do forró e do São João do Nordeste":
"A gente sempre apostou muito nisso. Inclusive, muitas vezes, a gente foi até criticado, porque as pessoas buscam bandas maiores, cantores sertanejos e até de axé, pagode, e a gente nunca foi muito para esse lado comercial. Sempre apostamos muito na tradição, mesmo que, às vezes, remando contra a maré".
O foco, ainda de acordo com o empresário, é a qualidade do evento de forma geral, e não apenas as atrações. "É o cliente chegar e ser bem atendido, ter um produto de qualidade, uma cerveja gelada, uma carne gostosa, um acarajé bom, um licor bom... A gente sempre preza por esses detalhes porque, no final das contas, é o que faz a diferença", frisa.


[caption id="attachment_345400" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-345400" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/06/tico-mia-raul-dourado.png" alt="" width="700" height="445" /> Foto: Reprodução/Instagram[/caption]

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Dourado analisa ainda que, atualmente, há grandes shows gratuitos nas cidades, nessa época, o que também impacta na menor procura de festas fechadas. "Hoje você tem shows muito melhores na praça pública. A pessoa pensa 'por que vou no evento privado, pagar R$ 500 para ver o show de tal banda, sendo que posso ver o mesmo show na praça pública?'. É preciso ter um diferencial, para que as pessoas tenham vontade de ir ao evento pelo que ele vai proporcionar de experiência, diversão e qualidade do serviço", continua.
O empresário revela também que o TicoMia não tem uma receita grande em relação a patrocínio. "Basicamente, nosso único patrocinador deste ano é a Ambev, com a Brahma", cita. Mas a maior parte da receita, afirma, é da própria venda de ingressos. "A expecativa de público total (pagantes e cortesias) é em torno de 14 mil pessoas", conclui.
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Do SBT News
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que três em cada quatro pacientes diagnosticados com covid-19 receberam recomendações para tomar antibióticos “só por precaução”. O cenário elevou o uso em excesso dos remédios, uma vez que apenas 8% dos casos tiveram infecções bacterianas – que podem ser tratadas com antibióticos.
“Em nenhum momento durante a pandemia global a OMS recomendou o uso de antibióticos para tratar a Covid-19”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris. “O conselho foi muito claro desde o início de que se tratava de um vírus. Então, não é que houvesse qualquer orientação ou recomendação de que os médicos fossem nessa direção”, completou.
No geral, o uso de antibióticos variou de 33% para pacientes na região do Pacífico Ocidental a 83% nas regiões do Mediterrâneo Oriental e da África. Entre 2020 e 2022, as prescrições diminuíram ao longo do tempo na Europa e nas Américas, mas aumentaram na África. A maioria das receitas foi direcionada a pacientes em estado crítico de Covid-19.
"Quando um paciente precisa de antibióticos, os benefícios muitas vezes superam os riscos associados a efeitos colaterais ou resistência a antibióticos. No entanto, quando são desnecessários, não oferecem nenhum benefício enquanto apresentam riscos, e seu uso contribui para o surgimento e disseminação da resistência antimicrobiana", pontuou a Dra. Silvia Bertagnolio, chefe da unidade da OMS para Vigilância Laboratorial.
Segundo ela, a resistência antimicrobiana ameaça a prevenção e o tratamento de uma gama cada vez maior de infecções causadas por bactérias, fungos, parasitas e vírus, incluindo a Covid-19. Como resultado, os medicamentos tornam-se ineficazes e as infecções persistem no organismo, aumentando o risco de propagação para outras pessoas.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira (23/4) o aprofundamento das investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da fraude em certificados de vacinação contra a covid-19.
Conforme a decisão, a Polícia Federal (PF) deverá esclarecer se Bolsonaro apresentou um cartão da vacinação ao entrar nos Estados Unidos, realizar novas perícias e produzir laudos dos celulares apreendidos com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Mais cedo, o pedido de aprofundamento foi feito ao Supremo pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
No mês passado, Bolsonaro, Cid e mais 15 acusados foram indiciados pela PF. Após o indiciamento, o inquérito foi enviado para a PGR decidir se uma denúncia será oferecida contra o ex-presidente e os demais investigados.
O procurador entendeu que algumas diligências são necessárias para aprofundar a investigação, como juntada de laudos periciais em celulares e computadores apreendidos e informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
'É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano. Ao menos seria de interesse apurar se havia, à época, norma no local de entrada da comitiva nos EUA impositiva para o ingresso no país da apresentação do certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que detentor de passaporte e visto diplomático", escreveu Gonet.
De acordo com as investigações, a fraude para inclusão de informações falsas no sistema do Ministério da Saúde tinha como objetivo facilitar a permanência de Bolsonaro nos Estados Unidos, país que adotou medidas sanitárias contra estrangeiros que não se vacinaram contra a Covid-19.
No dia 30 de dezembro de 2022, um dia do término do mandato, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos. Dias depois, em 8 de janeiro de 2023, as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas.
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