Circula nas redes sociais um v&iacute;deo afirmando que a reforma do C&oacute;digo Civil (<a href="https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/166998" target="_blank" rel="noopener">PL 4/2025</a>), em debate no Senado, retiraria todos os direitos de heran&ccedil;a de maridos e esposas, deixando-os desamparados ap&oacute;s uma vida dedicada ao casamento. Essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; equivocada. O projeto de lei muda regras de sucess&atilde;o (heran&ccedil;a), mas prev&ecirc; garantias de prote&ccedil;&atilde;o ao c&ocirc;njuge sobrevivente &mdash; al&eacute;m dos casos em que tem tamb&eacute;m direito &agrave; mea&ccedil;&atilde;o (veja abaixo).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3685f802-7de5-46d9-b8bf-6b3a29cbf4f2.jpg?width=860&amp;height=570" alt="Pl 4 2025, Que Reforma O C&oacute;digo Civil E Est&aacute; Em Discuss&atilde;o, N&atilde;o Desampara as Pessoas Vi&uacute;vas">
O texto em discuss&atilde;o altera a lista de "herdeiros necess&aacute;rios". S&atilde;o aqueles que, pela lei atual, obrigatoriamente devem receber pelo menos 50% da heran&ccedil;a, n&atilde;o podendo ser exclu&iacute;dos nem por testamento. &Eacute; o caso dos filhos e netos, pais e av&oacute;s.
+<a href="https://aratuon.com.br/cidadania/gas-do-povo-saiba-como-funciona-o-acesso-ao-gas-de-cozinha" target="_blank" rel="noopener">G&aacute;s do Povo: saiba como funciona o acesso ao g&aacute;s de cozinha</a>
O projeto sugere retirar o c&ocirc;njuge dessa lista. Mas, mesmo n&atilde;o sendo herdeiro necess&aacute;rio, a proposta prev&ecirc; direitos para o vi&uacute;vo ou vi&uacute;va n&atilde;o ficar desamparado:
<ul>
<li>usufruto: a pessoa poder&aacute; continuar morando na casa onde o casal viveu, independentemente de quem herde o im&oacute;vel.&nbsp;</li>
<li>presta&ccedil;&atilde;o compensat&oacute;ria: a vi&uacute;va ou vi&uacute;vo poder&aacute; ter direito a um valor fixado pelo juiz no caso de ter se dedicado &agrave; fam&iacute;lia durante o casamento em detrimento de sua profiss&atilde;o.</li>
</ul>
Al&eacute;m disso, pelo texto, o vi&uacute;vo ou a vi&uacute;va mant&eacute;m o direito a receber pens&atilde;o por morte com base no regime de Previd&ecirc;ncia.
+<a href="https://aratuon.com.br/cidadania/carteira-de-identidade-nacional-na-bahia-sac-adota-ordem-de-chegada" target="_blank" rel="noopener">Carteira de Identidade Nacional na Bahia: SAC adota ordem de chegada</a>
<h3>Heran&ccedil;a e mea&ccedil;&atilde;o&nbsp;</h3>
&Eacute; preciso ter cuidado para n&atilde;o confundir "heran&ccedil;a" e "mea&ccedil;&atilde;o", que s&atilde;o direitos totalmente diferentes!&nbsp;
Heran&ccedil;a &eacute; o conjunto de bens, direitos e obriga&ccedil;&otilde;es que uma pessoa deixa ap&oacute;s sua morte, sendo transferido para seus herdeiros.&nbsp;
+<a href="https://aratuon.com.br/cidadania/carteira-de-identidade-nacional-sera-obrigatoria-para-beneficiarios-sociais" target="_blank" rel="noopener">Carteira de Identidade Nacional ser&aacute; obrigat&oacute;ria para benefici&aacute;rios sociais</a>
J&aacute; a mea&ccedil;&atilde;o refere-se ao direito de ter metade dos bens adquiridos durante a uni&atilde;o, quando o casal vive no regime de comunh&atilde;o universal ou parcial de bens.&nbsp;&nbsp;
No caso de comunh&atilde;o de bens, o vi&uacute;vo ou vi&uacute;va fica automaticamente com metade de todos os bens que eles adquiriram juntos durante o casamento ou uni&atilde;o est&aacute;vel. Isso n&atilde;o &eacute; heran&ccedil;a! J&aacute; &eacute; um direito do c&ocirc;njuge.&nbsp;
Vale destacar que, mesmo recebendo a sua parte dos bens, a vi&uacute;va ou vi&uacute;vo poder&aacute; ter direito ao usufruto (morar no im&oacute;vel) ou &agrave; presta&ccedil;&atilde;o compensat&oacute;ria, caso o juiz avalie que &eacute; necess&aacute;rio para a sua sobreviv&ecirc;ncia.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6e42b494-9da1-4e5d-9569-d753f39b950a.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Idosos">
<h3>E quem vive em regime de separa&ccedil;&atilde;o total de bens?</h3>
No caso de separa&ccedil;&atilde;o total de bens, o c&ocirc;njuge n&atilde;o tem direito ao patrim&ocirc;nio da outra pessoa quando se separa. No caso de morte, a proposta de reforma do C&oacute;digo Civil prev&ecirc; que o vi&uacute;vo ou vi&uacute;va n&atilde;o seja herdeiro dos bens. Mas, como explicamos, a pessoa n&atilde;o ficar&aacute; desamparada: ela poder&aacute; ter direito &agrave; moradia e &agrave; presta&ccedil;&atilde;o compensat&oacute;ria quando for necess&aacute;rio.
De acordo com os juristas que elaboraram o texto, a ideia &eacute; dar mais seguran&ccedil;a &agrave;s pessoas que possuem filhos de relacionamentos anteriores, mas que querem se casar de novo. Pela proposta, os filhos seriam os &uacute;nicos herdeiros dos bens do pai ou da m&atilde;e.&nbsp;
<h3>Proposta em debate</h3>
Importante enfatizar que essa ainda &eacute; uma proposta em debate e que esse texto pode mudar durante sua tramita&ccedil;&atilde;o. O Senado Federal segue debatendo o tema com especialistas e representantes da sociedade para modernizar a legisla&ccedil;&atilde;o. Voc&ecirc; pode acompanhar os trabalhos da comiss&atilde;o tempor&aacute;ria&nbsp;<a href="https://legis.senado.leg.br/atividade/comissoes/comissao/2816/" target="_blank" rel="noopener">por aqui</a>.

A intelig&ecirc;ncia artificial e a regula&ccedil;&atilde;o das redes sociais s&atilde;o dois dos temas mais discutidos na sociedade atual e &eacute; tema de embates das big techs com governos e inst&acirc;ncias do Judici&aacute;rio ao redor do mundo.
Apesar deste cen&aacute;rio, o professor de Teoria e Filosofia do Direito da universidade do Estado da Bahia (Uneb), Uir&aacute; Menezes, defende que a regula&ccedil;&atilde;o das redes sociais &eacute; fundamental para resguardar privacidade, intimidade e padr&otilde;es de consumo dos brasileiros. &nbsp;
Entrevistado desta ter&ccedil;a-feira (18) do Linha de Frente Jus, Menezes ressalta que, atualmente, a intelig&ecirc;ncia artificial possui inger&ecirc;ncia sobre plataformas de sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a. &ldquo;Nossos dados est&atilde;o sendo capturados a todo momento para alimentar plataformas e n&atilde;o temos tantas informa&ccedil;&otilde;es de como esses dados s&atilde;o coletados, processados e treinados&rdquo;, protesta.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/7ad70e53-dee9-444f-b69c-31f3248f766a.png?width=1600&amp;height=899" alt="Uir&aacute; Menezes &eacute; entrevistado desta ter&ccedil;a-feira (18) do Linha de Frente Jus">
Para ele, a vida, atualmente, &eacute; &ldquo;completamente atravessada&rdquo; pelas plataformas digitais. &ldquo;A gente precisa ter um pouco mais de transpar&ecirc;ncia a respeito de como esses dados s&atilde;o coletados e como essas ferramentas funcionam para que possamos, eventualmente, pensar em regula&ccedil;&atilde;o e controle dessa atividade para evitar viola&ccedil;&atilde;o e agress&atilde;o de direitos da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz, ao defender discuss&otilde;es a respeito da regula&ccedil;&atilde;o das redes sociais.&nbsp;
&ldquo;A primeira coisa que fazemos ao acordar &eacute; pegar no celular e, antes de dormir, desligamos o celular e colocamos na cabeceira&rdquo;, acrescenta.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/be56bd70-866a-485e-9946-8a5c63c7d03b.jpg?width=1918&amp;height=1078" alt="Uir&aacute; Menezes e Pablo Reis no programa Linha de Frente">

O&nbsp;Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica&nbsp;(IBGE)&nbsp;divulgou pela primeira vez os sobrenomes mais usados no Brasil em um portal chamado&nbsp;Nomes do Brasil. O levantamento virou uma trend na rede social TikTok, onde usu&aacute;rios fazem a pesquisa e postam seus sobrenomes raros. Os dados foram coletados no Censo de 2022.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/37fc6980-90db-4ab5-882e-3f86853e40b3.webp?width=640&amp;height=440" alt="Nova Ferramenta Do Ibge Vira Trend Nas Redes Sociais Foto Ibge Nomes Brasil">
A trend divulga um sobrenome raro, com a seguinte legenda: &ldquo;Eu amo ter sobrenome raro, talvez voc&ecirc; nunca mais conhe&ccedil;a um/uma (sobrenome da pessoa)&rdquo;.
Para quem n&atilde;o tem sobrenome raro, os internautas criaram uma outra vers&atilde;o:
&ldquo;N&atilde;o tenho sobrenome raro, mas espero que lembre de mim quando ouvir o nome (nome da pessoa).&rdquo;
O site disponibiliza os nomes e sobrenomes organizados por g&ecirc;nero, per&iacute;odo de nascimento da pessoa e letra inicial. Al&eacute;m da aba de buscas, permite acessar um ranking dos nomes mais populares, a distribui&ccedil;&atilde;o pelo mundo, fatos e curiosidades e at&eacute; um um jogo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c7613981-8bb9-47be-a6d2-86139941f18d.jpg?width=936&amp;height=560" alt="Celular">
Para entrar na brincadeira acesse o site&nbsp;<a href="https://censo2022.ibge.gov.br/nomes/nome/maria?tipo=nome&amp;localidade=0" target="_blank" rel="noopener" data-mrf-link="https://censo2022.ibge.gov.br/nomes/nome/maria?tipo=nome&amp;localidade=0">Nomes Brasil</a> e pesquise o nome que desejar.
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+<a href="https://aratuon.com.br/tecnologia/modo-ladrao-celulares-android-terao-protecao-contra-roubo-entenda" target="_blank" rel="noopener">'Modo ladr&atilde;o': celulares Android ter&atilde;o prote&ccedil;&atilde;o contra roubo; entenda</a>
+<a href="https://aratuon.com.br/tecnologia/startups-de-salvador-que-estao-se-destacando-no-brasil-e-no-mundo" target="_blank" rel="noopener">Startups de Salvador que est&atilde;o se destacando no Brasil e no mundo</a>
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Com a crescente valoriza&ccedil;&atilde;o da transpar&ecirc;ncia, o papel do l&iacute;der corporativo deixou de ser restrito &agrave; gest&atilde;o de neg&oacute;cios para se expandir ao campo&nbsp;da&nbsp;comunica&ccedil;&atilde;o. O chamado CEO influenciador surge como resposta a um cen&aacute;rio em que a confian&ccedil;a do p&uacute;blico nas marcas est&aacute; cada vez mais vinculada a quem as lidera.
N&atilde;o &eacute; por acaso que figuras como Luiza Helena Trajano e Jo&atilde;o Adibe tornaram-se refer&ecirc;ncias de influ&ecirc;ncia corporativa, refor&ccedil;ando valores de suas companhias diretamente, sem intermedi&aacute;rios.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b49f1c4a-5f88-4cbf-8365-8265e22a663e.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Redes Sociais Marcello Casal Jr Ag&ecirc;ncia Brasil">
A crise de aten&ccedil;&atilde;o nas redes sociais intensificou esse movimento. Enquanto campanhas publicit&aacute;rias tradicionais enfrentam barreiras, os bastidores da rotina de um executivo, compartilhados com autenticidade, conseguem gerar engajamento org&acirc;nico e construir capital simb&oacute;lico.
Em um ambiente de desconfian&ccedil;a e excesso de mensagens comerciais, o rosto do CEO passou a ser o filtro de credibilidade da pr&oacute;pria companhia. Afinal, o p&uacute;blico quer ver n&atilde;o apenas o produto, mas quem est&aacute; por tr&aacute;s dele.
Assim, a lideran&ccedil;a se transforma em um canal de comunica&ccedil;&atilde;o de alto impacto &mdash; um ativo estrat&eacute;gico t&atilde;o relevante quanto inova&ccedil;&atilde;o ou branding.
<h3>L&iacute;deres ativos ampliam atratividade para talentos e investidores</h3>
Esse novo comportamento exige dos l&iacute;deres habilidades de comunica&ccedil;&atilde;o, clareza de narrativa e consist&ecirc;ncia editorial, coisas que antes ficavam restritas aos departamentos de marketing.
Agora, a lideran&ccedil;a entra em cena como ativo estrat&eacute;gico de m&iacute;dia pr&oacute;pria, capaz de humanizar a empresa, refor&ccedil;ar cultura interna, atrair talentos e gerar percep&ccedil;&atilde;o de valor no mercado.
E n&atilde;o basta aparecer uma vez. O impacto vem da presen&ccedil;a recorrente, com conte&uacute;do distribu&iacute;do em redes como LinkedIn, Instagram e YouTube, onde a linha entre o profissional e o pessoal &eacute; t&ecirc;nue, mas poderosa.
De acordo com estudo do LinkedIn, 75% dos candidatos avaliam a presen&ccedil;a digital dos l&iacute;deres antes de aceitar uma proposta de emprego.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3dc40729-9b38-452f-a1d6-ade6e9092b9b.webp?width=1170&amp;height=700" alt="T&acirc;nia R&ecirc;go Ag&ecirc;ncia Brasi">
<h3>O executivo como m&iacute;dia: uma mudan&ccedil;a de mentalidade</h3>
Segundo estudo da McKinsey, 71% dos consumidores esperam experi&ecirc;ncias personalizadas e 76% se frustram quando n&atilde;o as encontram. Esse dado refor&ccedil;a que a audi&ecirc;ncia busca proximidade, voz humana e autenticidade.
A fala de um CEO, quando estruturada estrategicamente, consegue atender a essa expectativa de forma mais eficaz do que campanhas gen&eacute;ricas. N&atilde;o se trata de vaidade: &eacute; sobre oferecer ao mercado transpar&ecirc;ncia e prop&oacute;sito em um cen&aacute;rio de competi&ccedil;&atilde;o acirrada por aten&ccedil;&atilde;o e confian&ccedil;a.
Isso gera engajamento tanto para novos talentos como investidores, que passam a enxergar alinhamento entre discurso e pr&aacute;tica.
<h3>O CEO influenciador &eacute; tend&ecirc;ncia ou novo padr&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o empresarial?</h3>
Os n&uacute;meros mostram que n&atilde;o se trata de moda passageira, mas de um novo paradigma. Um levantamento global da PwC (2023) indica que 89% dos executivos acreditam que a presen&ccedil;a ativa de l&iacute;deres em redes sociais ser&aacute; determinante para a competitividade das empresas at&eacute; 2026.
Na pr&aacute;tica, isso significa que a aus&ecirc;ncia do l&iacute;der nos canais digitais j&aacute; n&atilde;o &eacute; neutra: &eacute; interpretada como sil&ecirc;ncio. E sil&ecirc;ncio, no contexto atual, custa caro em termos de reputa&ccedil;&atilde;o, engajamento e neg&oacute;cios.
Marcas j&aacute; n&atilde;o s&atilde;o apenas o que declaram em campanhas: s&atilde;o tamb&eacute;m aquilo que seus l&iacute;deres comunicam diariamente. A era do CEO influenciador redefine a lideran&ccedil;a: al&eacute;m de gerir resultados, &eacute; preciso conduzir narrativas.
*Matheus Lins - Fot&oacute;grafo e fundador da produtora Trinta Dezessete&nbsp;

Ap&oacute;s a descoberta de um c&acirc;ncer na tireoide e de ter realizado uma cirurgia para retirada do tumor, o meio-campo Everton Ribeiro, capit&atilde;o do Bahia, recebeu diversas mensagens de apoio nas redes sociais. Clubes, atletas e outros famosos desejaram melhoras para o atleta de 36 anos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/02928548-3cf9-40e3-94f6-8c61b60e5a57.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Clubes, atletas e outras personaldiades mandaram mensagens de apoio para Everton Ribeiro ap&oacute;s descoberta de c&acirc;ncer na tireoide. Foto: Let&iacute;cia Martins/EC Bahia">
Em seu perfil no Instagram, Everton Ribeiro <a href="https://aratuon.com.br/futebol/everton-ribeiro-conta-em-suas-redes-sociais-sobre-diagnostico-de-cancer" target="_blank" rel="noopener">publicou uma foto com a esposa e os dois filhos</a>, com a seguinte legenda: &ldquo;Hoje fiz a cirurgia e tudo correu bem, gra&ccedil;as a Deus. Sigo em recupera&ccedil;&atilde;o, com f&eacute; e com o apoio da minha fam&iacute;lia e de voc&ecirc;s. Obrigado por cada ora&ccedil;&atilde;o e carinho&rdquo;.&nbsp;
Dentre as mensagens de apoio recebidas, Corinthians e Flamengo, ex-clubes em que o camisa 10 jogos, publicaram em seus perfis no X:
<blockquote class="twitter-tweet">
O Sport Club Corinthians Paulista deseja melhoras a Everton Ribeiro. Formado no Tim&atilde;o, o meia realizou uma cirurgia para a remo&ccedil;&atilde;o de um c&acirc;ncer na tireoide nesta segunda-feira. Desejamos uma boa recupera&ccedil;&atilde;o e bom tratamento, Everton! 📸 Rafael Rodrigues / Bahia <a href="https://t.co/KcNoVjNTdF">pic.twitter.com/KcNoVjNTdF</a>
&mdash; Corinthians (@Corinthians) <a href="https://twitter.com/Corinthians/status/1975280502987956531?ref_src=twsrc%5Etfw">October 6, 2025</a></blockquote>
&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Everton, hoje o vermelho e preto n&atilde;o s&atilde;o as cores que voc&ecirc; defende, mas saiba que para sempre vai te acompanhar "e proteger como o Manto de Nossa Senhora", como voc&ecirc; declarou uma vez. O Flamengo e a Na&ccedil;&atilde;o te desejam muita for&ccedil;a e uma pronta recupera&ccedil;&atilde;o, <a href="https://twitter.com/evertonri?ref_src=twsrc%5Etfw">@evertonri</a>. <a href="https://t.co/NjkXAbLcd1">pic.twitter.com/NjkXAbLcd1</a>
&mdash; Flamengo (@Flamengo) <a href="https://twitter.com/Flamengo/status/1975261851937112468?ref_src=twsrc%5Etfw">October 6, 2025</a></blockquote>
&nbsp;
O perfil do Vit&oacute;ria no Instagram tamb&eacute;m deixou sua mensagem, mostrando que a rivalidade da dupla BaVi fica s&oacute; dentro de campo.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e1a43921-3bd4-428f-91e7-f64a8502427a.png?width=611&amp;height=107" alt="Foto: Redes Sociais">
Companheiros <a href="https://aratuon.com.br/secao/ec-bahia" target="_blank" rel="noopener">de Bahia</a>, Santiago Arias, Ademir, Cauly e Danilo Fernandes tamb&eacute;m deixaram suas mensagens ao capit&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4ee6e133-792b-4159-8e97-c95707c40b81.png?width=694&amp;height=512" alt="Foto: Redes Sociais">
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5d8e0dba-6b4e-4d17-af79-0b9ca2fda10d.png?width=592&amp;height=131" alt="Foto: Redes Sociais">
Outras personalidades ainda desejaram for&ccedil;as e melhoras a Everton Ribeiro, como o cantor Salgadinho, o ex-treinador da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira Dorival J&uacute;nior e o ex-atacante Bebeto.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/94f4e509-53f9-4946-8bc1-c06fcdfdb7ec.png?width=672&amp;height=625" alt="Foto: Redes Sociais">
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7aa95912-7e42-4e3f-aabc-3dff9d35f574.png?width=689&amp;height=331" alt="Foto: Redes Sociais">
<h2 dir="ltr">Everton Ribeiro descobre c&acirc;ncer na tireoide</h2>
De acordo com o pr&oacute;prio atleta, o c&acirc;ncer foi descoberto h&aacute; cerca de um m&ecirc;s e foi acordado para que a remo&ccedil;&atilde;o do tumor acontecesse nesta segunda-feira (6), diante da pausa para a Data Fifa. Ao longo desse per&iacute;odo, Everton Ribeiro fez oito partidas:&nbsp;
Brasileir&atilde;o: Cruzeiro, Cear&aacute;, Vasco, Palmeiras, Botafogo e Flamengo;
Copa do Nordeste: Confian&ccedil;a (2&ordm; jogo da final);
Copa do Brasil: Fluminense (2&ordm; jogo das quartas de final).
<h3>Everton Ribeiro de fora do BaVi</h3>
De acordo com o jornalista Caio Leony, a previs&atilde;o &eacute; que o tempo de recupera&ccedil;&atilde;o para que Everton Ribeiro retorne aos gramados varia entre 20 e 25 dias. Dessa forma, o capit&atilde;o e camisa 10 est&aacute; fora do <a href="https://aratuon.com.br/futebol/quando-surgiu-o-classico-e-a-rivalidade-entre-bahia-e-vitoria-" target="_blank" rel="noopener">Cl&aacute;ssico BaVi </a>que acontece no dia 16 de setembro, no Barrad&atilde;o.
A partida acontece pela 28&ordf; rodada da S&eacute;rie A, &agrave;s 21h30, ap&oacute;s <a href="https://aratuon.com.br/futebol/sem-mudanca-cbf-mantem-horario-do-ba-vi-na-quinta-feira-16" target="_blank" rel="noopener">a CBF rejeitar um pedido</a> do Vit&oacute;ria de que o hor&aacute;rio do jogo fosse antecipado.

Um estudo da Universidade de Amsterd&atilde; concluiu que redes sociais n&atilde;o t&ecirc;m solu&ccedil;&atilde;o simples para conter a polariza&ccedil;&atilde;o, a forma&ccedil;&atilde;o de bolhas ideol&oacute;gicas e a prioriza&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos sensacionalistas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/23b749c7-aded-4393-ab92-78629a267ef9.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Redes sociais n&atilde;o t&ecirc;m solu&ccedil;&atilde;o? Veja o que diz estudo. Foto: Pexels">
Segundo os pesquisadores, essas distor&ccedil;&otilde;es n&atilde;o decorrem apenas de decis&otilde;es estrat&eacute;gicas, mas de aspectos estruturais das plataformas.
<h2>Como funcionou a pesquisa que diz que as redes sociais n&atilde;o t&ecirc;m solu&ccedil;&otilde;es simples?</h2>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/eb901641-0c3e-4f43-be31-771dd4d5a74d.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto: Freepik ">
Os pesquisadores criaram uma simula&ccedil;&atilde;o com 500 perfis artificiais cujo comportamento, cliques, curtidas, compartilhamentos, foi modelado por intelig&ecirc;ncia artificial para refletir padr&otilde;es reais de usu&aacute;rios.&nbsp;Desde os primeiros momentos da simula&ccedil;&atilde;o, surgiram bolhas ideol&oacute;gicas e polariza&ccedil;&atilde;o entre os perfis.&nbsp;
Mesmo com as estrat&eacute;gicas, nenhuma das medidas conseguiu interromper a polariza&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o de bolhas, nem neutralizar a prefer&ecirc;ncia por postagens sensacionalistas.&nbsp;
De acordo com os autores, tais problemas n&atilde;o derivam apenas de decis&otilde;es estrat&eacute;gicas das plataformas, mas de caracter&iacute;sticas fundamentais de seu funcionamento, o que dificulta, segundo o estudo, a corre&ccedil;&atilde;o dessas tend&ecirc;ncias.
<h2>Perigos das redes sociais</h2>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2b1d1e37-5fe2-4606-b585-7412e4956592.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto: Freepik">
<h3>Excesso de informa&ccedil;&otilde;es</h3>

O que antes era especula&ccedil;&atilde;o se tornou fato cient&iacute;fico. Segundo o estudo "Sharing Without Clicking on News in Social Media" (Compartilhar sem Clicar em Not&iacute;cias nas Redes Sociais), publicado na revista Nature de novembro, 75% das pessoas <a href="https://aratuon.com.br/geral/75-das-pessoas-compartilham-noticias-nas-redes-sociais-sem-ler-diz-pesquisa">compartilham not&iacute;cias sem ler</a>.
A pesquisa, realizada pela Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 35 milh&otilde;es de publica&ccedil;&otilde;es na rede social Facebook entre 2017 e 2020.
O estudo, que contou com o apoio da Meta e do cons&oacute;rcio de pesquisa do Instituto de Ci&ecirc;ncias Sociais Quantitativas da Universidade de Harvard, apontou que a cada 10 pessoas, 7 compartilham not&iacute;cias sem ler de fato o conte&uacute;do.
O vi&eacute;s pol&iacute;tico das not&iacute;cias tamb&eacute;m foi considerado, verificando-se que as pessoas de ambas as pontas ideol&oacute;gicas n&atilde;o se deram ao trabalho de ler o que compartilharam.
Na pr&aacute;tica, os leitores de esquerda ou de direita apenas leram o t&iacute;tulo, independentemente do teor do conte&uacute;do, compartilhando-o nas redes para aumentar o engajamento.
Um dos principais motivos de comportamento, segundo o estudo, &eacute; o fato de as pessoas serem bombardeadas e sobrecarregadas com informa&ccedil;&otilde;es, sem parar para refletir sobre o conte&uacute;do e, muito menos, fazendo uma verifica&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria das not&iacute;cias, o que acaba gerando desinforma&ccedil;&atilde;o de forma involunt&aacute;ria.
<h3>Impactos psicol&oacute;gicos</h3>

Uma pesquisa da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, <a href="https://aratuon.com.br/internet/usar-filtros-nas-redes-sociais-impacta-a-nossa-saude-estudo-explica">revelou os impactos psicol&oacute;gicos de um comportamento cada vez mais comum</a> nas redes sociais: a autocompara&ccedil;&atilde;o social. 
O termo, cunhado por pesquisadores da institui&ccedil;&atilde;o, refere-se ao ato de comparar a pr&oacute;pria apar&ecirc;ncia com vers&otilde;es digitalmente aprimoradas de si mesmo&nbsp;&mdash; geralmente criadas com filtros que alteram tra&ccedil;os f&iacute;sicos, como afinar o rosto ou emagrecer a silhueta.
A investiga&ccedil;&atilde;o teve origem no TikTok, ap&oacute;s a estudante de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o Makenzie Schroeder observar usu&aacute;rios postando selfies com filtros de emagrecimento, acompanhadas de frases como &ldquo;minha motiva&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Diferente do que costuma ser visto com celebridades e influenciadores, os conte&uacute;dos analisados eram produzidos por pessoas comuns que publicavam vers&otilde;es idealizadas de si mesmas.
<h3>V&iacute;cio entre crian&ccedil;as e adolescentes</h3>


O uso indiscriminado de celulares por crian&ccedil;as e adolescentes tem preocupado especialistas nos &uacute;ltimos anos. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) realizada em 2019, antes da pandemia de covid-19, 83% dos jovens brasileiros entre 9 e 17 anos j&aacute; tinham celular.
Que a tecnologia pode trazer diversos benef&iacute;cios, como, por exemplo, o acesso f&aacute;cil &agrave; informa&ccedil;&atilde;o, a gente j&aacute; sabe. Mas, para os pesquisadores, &eacute; preciso relembrar que o uso exagerado de telas e de redes sociais tamb&eacute;m<a href="https://aratuon.com.br/geral/uso-excessivo-de-celulares-por-criancas-e-adolescentes-causa-problemas-no-sono-e-vicio-em-redes-sociais"> traz riscos &agrave; sa&uacute;de f&iacute;sica e mental dos mais jovens</a>.
Primeiramente, de acordo com a pesquisa, o uso excessivo de celulares desestimula os usu&aacute;rios a praticarem atividades f&iacute;sicas regulares, o que pode, com o tempo, acarretar doen&ccedil;as circulat&oacute;rias e levar ao sedentarismo e, por consequ&ecirc;ncia, &agrave; obesidade.
Por isso, problemas de postura e dores na coluna come&ccedil;aram a se tornar mais frequentes nessa gera&ccedil;&atilde;o. Outra quest&atilde;o preocupante &eacute; a qualidade do sono: quanto mais expostos &agrave; luz azul ficamos durante a noite, mais dif&iacute;cil &eacute; pegar no sono.
Uma pesquisa feita em Flandres, na B&eacute;lgica, apontou que o uso de celular &agrave; noite &eacute; uma pr&aacute;tica cada vez mais comum entre estudantes de 13 a 17 anos, o que est&aacute; diretamente relacionado ao aumento do n&iacute;vel de cansa&ccedil;o e indisposi&ccedil;&atilde;o desses adolescentes na escola.
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/geral/norma-obriga-redes-sociais-a-retirar-conteudo-de-apologia-a-violencia"> </a><a href="https://aratuon.com.br/geral/norma-obriga-redes-sociais-a-retirar-conteudo-de-apologia-a-violencia">Norma obriga redes sociais a retirar conte&uacute;do de apologia &agrave; viol&ecirc;ncia; &ldquo;medidas pr&aacute;ticas e concretas&rdquo;</a>

O v&iacute;deo do <a href="https://aratuon.com.br/internet/youtuber-felca-e-ameacado-apos-video-sobre-adultizacao-infantil-entenda" target="_blank" rel="noopener">youtuber Felca</a>, que j&aacute; ultrapassou 48 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es, reacendeu um debate urgente: a adultiza&ccedil;&atilde;o e a exposi&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes nas redes sociais. O conte&uacute;do denuncia pr&aacute;ticas de explora&ccedil;&atilde;o infantil online e refor&ccedil;a a preocupa&ccedil;&atilde;o do impacto da cultura digital no desenvolvimento emocional e psicol&oacute;gico de jovens.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/23ea01c4-553b-4f29-8e0e-3b2a160b119b.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Foto: Pexels"> &nbsp; De acordo com o psic&oacute;logo e professor do curso de Psicologia da Est&aacute;cio, &Iacute;talo Silva, a quest&atilde;o vai al&eacute;m do consumo de conte&uacute;dos inapropriados e pode causar riscos para o desenvolvimento das crian&ccedil;as e jovens.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/apos-video-de-felca-camara-mira-projetos-sobre-criancas-em-redes-sociais" target="_blank" rel="noopener">+Ap&oacute;s v&iacute;deo de Felca, C&acirc;mara mira projetos sobre crian&ccedil;as em redes sociais</a>
&ldquo;Estamos diante de uma gera&ccedil;&atilde;o que cresce imersa em telas e redes. A cultura digital traz oportunidades, mas tamb&eacute;m riscos, como a erotiza&ccedil;&atilde;o precoce e a press&atilde;o por se encaixar em padr&otilde;es de comportamento adulto. Isso pode afetar diretamente a sa&uacute;de mental de crian&ccedil;as e adolescentes, gerando ansiedade, baixa autoestima e dificuldades nas rela&ccedil;&otilde;es sociais&rdquo;, explica.
<h3>Imers&atilde;o e exposi&ccedil;&atilde;o nas redes</h3>
Segundo o especialista, a exposi&ccedil;&atilde;o precoce a conte&uacute;dos sexualizados impacta o desenvolvimento emocional e pode naturalizar comportamentos para os quais crian&ccedil;as e adolescentes n&atilde;o est&atilde;o preparados.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/efeito-felca-salvador-pode-criar-programa-contra-cyberpedofilia" target="_blank" rel="noopener">+Efeito Felca: Vereadores e Congresso discutem adultiza&ccedil;&atilde;o nesta quarta</a>
Outro ponto de aten&ccedil;&atilde;o &eacute; quando a produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos deixa de ser l&uacute;dica e passa a atender a uma l&oacute;gica de engajamento e valida&ccedil;&atilde;o social, alterando o brincar para uma nova fonte de estresse. &nbsp; &ldquo;&Eacute; fundamental que pais e respons&aacute;veis observem sinais de alerta, como mudan&ccedil;as bruscas de comportamento, isolamento, perda de interesse em atividades presenciais e aumento da ansiedade. Esses podem ser ind&iacute;cios de que o uso das redes est&aacute; ultrapassando o limite saud&aacute;vel&rdquo;, complementa &Iacute;talo.
O especialista tamb&eacute;m refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de um uso consciente e equilibrado da internet. Ele orienta que crian&ccedil;as e adolescentes tenham tempo controlado de exposi&ccedil;&atilde;o &agrave;s telas e que o acesso seja sempre acompanhado de di&aacute;logo. &ldquo;As redes sociais podem ser parte da vida, mas n&atilde;o podem substituir a conviv&ecirc;ncia familiar, a escola e as brincadeiras presenciais. O equil&iacute;brio &eacute; o que garante sa&uacute;de mental&rdquo;, afirma.
<a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/quem-e-felca-youtuber-que-denunciou-o-influenciador-hytalo-santos" target="_blank" rel="noopener">+Quem &eacute; Felca, YouTuber que denunciou o influenciador Hytalo Santos</a> &nbsp; A tem&aacute;tica conecta um debate nacional a uma realidade muito atual: o papel da cultura digital na constru&ccedil;&atilde;o da identidade e na sa&uacute;de mental de crian&ccedil;as e adolescentes. Para os pais, o desafio &eacute; ainda maior: conversar sobre sexualidade de forma adequada &agrave; idade, supervisionar o uso das redes e, acima de tudo, ser presen&ccedil;a ativa na vida dos filhos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0b5ef2c1-9d16-478d-8f65-885b35d1d09c.jpeg?width=1200&amp;height=800" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

Uma postagem em redes sociais de um jovem que afirma ter recebido uma camisinha texturizada gratuitamente pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) gerou discuss&otilde;es e levantou d&uacute;vidas. No entanto, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e especialistas, a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o corresponde &agrave; realidade da distribui&ccedil;&atilde;o de preservativos na rede p&uacute;blica.
+<a href="https://aratuon.com.br/internet/ex-bbb-baiano-vive-perrengue-com-camisinha-idosa-correndo-atras-de-mim" target="_blank" rel="noopener">Ex-BBB baiano vive perrengue com camisinha: 'Idosa correndo atr&aacute;s de mim'</a>
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de esclarece que os preservativos distribu&iacute;dos pelo SUS, embora possuam a mesma efic&aacute;cia na preven&ccedil;&atilde;o de Infec&ccedil;&otilde;es Sexualmente Transmiss&iacute;veis (ISTs) e gravidez, n&atilde;o contam com varia&ccedil;&otilde;es de cor, aroma ou textura. O objetivo &eacute; garantir a distribui&ccedil;&atilde;o em larga escala de um produto padronizado, seguro e de alta qualidade.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/32d52a37-864e-4b0d-b8a3-3502cc4024d7.jpg?width=1020&amp;height=590" alt="Jovem Diz Ter Recebido Camisinha Texturizada Pelo Sus">
Especialistas em sa&uacute;de p&uacute;blica refor&ccedil;am que a padroniza&ccedil;&atilde;o &eacute; uma estrat&eacute;gia para otimizar o acesso e a seguran&ccedil;a. Os preservativos s&atilde;o testados e aprovados pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) e seguem rigorosos padr&otilde;es de qualidade. Qualquer varia&ccedil;&atilde;o, como texturas, demandaria processos de licita&ccedil;&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o diferentes, o que poderia impactar a efici&ecirc;ncia do programa de distribui&ccedil;&atilde;o.
+<a href="https://aratuon.com.br/cidadania/dia-do-sexo-cervejaria-cria-camisinha-de-cerveja-para-alertar-sobre-a-importancia-do-sexo-seguro" target="_blank" rel="noopener">Dia do Sexo: cervejaria cria 'camisinha de cerveja ' para alertar sobre a import&acirc;ncia do sexo seguro</a>
<h3>Como identificar preservativos do SUS?</h3>
Os preservativos masculinos distribu&iacute;dos pelo SUS s&atilde;o embalados em sach&ecirc;s individuais e geralmente cont&ecirc;m informa&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e a identifica&ccedil;&atilde;o do lote. Eles s&atilde;o facilmente encontrados em Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de (UBS), Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e outros servi&ccedil;os de sa&uacute;de p&uacute;blica.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7747dbe6-1eac-460b-8ecd-ab8e661e67db.jpg?width=614&amp;height=283" alt="Camisinha Do Sus">
Apesar da postagem ter gerado curiosidade, &eacute; importante se basear em informa&ccedil;&otilde;es oficiais para evitar a dissemina&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias falsas, especialmente quando se trata de sa&uacute;de p&uacute;blica.
+<a href="https://aratuon.com.br/geral/com-sexo-restrito-camisinha-e-vibrador-tem-precos-absurdos-no-catar-veja-quanto" target="_blank" rel="noopener">Com sexo restrito, camisinha e vibrador t&ecirc;m pre&ccedil;os absurdos no Catar; veja quanto</a>

O&nbsp;debate sobre a prote&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes na internet ganhou for&ccedil;a ap&oacute;s um <a href="https://aratuon.com.br/internet/youtuber-felca-e-ameacado-apos-video-sobre-adultizacao-infantil-entenda" target="_blank" rel="noopener">v&iacute;deo&nbsp;do youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como&nbsp;Felca, denunciando a&nbsp;adultiza&ccedil;&atilde;o infantil nas redes sociais</a>. O v&iacute;deo, que questiona a exposi&ccedil;&atilde;o impr&oacute;pria de menores de idade por influencers, teve mais de 25 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es. A repercuss&atilde;o levou o presidente da C&acirc;mara,&nbsp;Hugo Motta&nbsp;(Republicanos-PB), a&nbsp;anunciar que pretende pautar nesta semana projetos sobre o tema.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/73a61433-8d76-4c63-a9d5-4d6e88b0d831.avif?width=1200&amp;height=800" alt="Felca Fez V&iacute;deo Que J&aacute; Soma 3 Milh&otilde;es De Visualiza&ccedil;&otilde;es Sobre Adultiza&ccedil;&atilde;o De Menores">
"O v&iacute;deo do Felca sobre a adultiza&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as chocou e mobilizou milh&otilde;es de brasileiros. Esse &eacute; um tema urgente, que toca no cora&ccedil;&atilde;o da nossa sociedade. Na C&acirc;mara, h&aacute; uma s&eacute;rie de projetos importantes sobre o assunto. Nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discuss&atilde;o", escreveu Motta nas redes sociais no domingo (10).
Em entrevista ao&nbsp;SBT News,&nbsp;Luciana Temer, advogada, professora e presidente do&nbsp;Instituto Liberta, organiza&ccedil;&atilde;o social que atua pelo fim de todas as formas de viol&ecirc;ncia sexual contra crian&ccedil;as e adolescentes, ressaltou a import&acirc;ncia de o tema estar em debate p&uacute;blico.
A advogada tamb&eacute;m chamou aten&ccedil;&atilde;o para o Projeto de Lei 2628/2022. J&aacute; aprovada no Senado, a proposta est&aacute; pronta para aprecia&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados e pode ser uma das op&ccedil;&otilde;es na pauta de Motta.
<h2>O que prop&otilde;e o PL 2628?</h2>
De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o&nbsp;PL estabelece que redes sociais, aplicativos, sites, jogos eletr&ocirc;nicos, softwares, produtos e servi&ccedil;os virtuais adotem um dever de cuidado para evitar danos aos usu&aacute;rios menores de idade. Entre as medidas previstas est&atilde;o:
<ul>
<li>Obriga&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os de tecnologia de suspender, independentemente de ordem judicial, conte&uacute;dos identificados como de explora&ccedil;&atilde;o e abuso sexual infantil;</li>
<li>Verifica&ccedil;&atilde;o de idade, seja por reconhecimento facial ou documento oficial, para impedir o acesso a conte&uacute;dos impr&oacute;prios;</li>
<li>Proibir a venda das chamadas "caixas de recompensa" em jogos eletr&ocirc;nicos;</li>
<li>Restringir o alcance da publicidade a crian&ccedil;as;</li>
<li>Outra obriga&ccedil;&atilde;o &eacute; a exist&ecirc;ncia de mecanismos de controle parental para impedir a visibilidade de determinados conte&uacute;dos, limitar a comunica&ccedil;&atilde;o direta entre adultos e menores de idade e restringir o tempo de uso.</li>
</ul>
Luciana destaca que a&nbsp;verifica&ccedil;&atilde;o real de idade &eacute; essencial para coibir o acesso sem supervis&atilde;o&nbsp;&agrave;s plataformas digitais. Ela enfatiza que, embora alguns sites possuam classifica&ccedil;&atilde;o indicativa, ainda s&atilde;o amplamente acessadas por crian&ccedil;as, uma vez que, na pr&aacute;tica, o procedimento se resume a assinalar que tem idade suficiente. "Vemos o monte de crian&ccedil;a fazendo dancinha, justamente na rede que ela n&atilde;o deveria estar acessando."
Ainda segundo ela, h&aacute; um debate sobre a reten&ccedil;&atilde;o de dados das crian&ccedil;as, mas essa n&atilde;o deveria ser uma barreira: "D&aacute; pra fazer isso sem guardar dados. &Eacute; poss&iacute;vel fazer um equil&iacute;brio."
<h2>Responsabilidade compartilhada</h2>
Sobre o papel das empresas de tecnologia, Luciana defende que a prote&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes n&atilde;o deve recair apenas sobre as fam&iacute;lias: &ldquo;A responsabilidade &eacute; dos pais, mas tamb&eacute;m das plataformas."
"A viol&ecirc;ncia sexual e explora&ccedil;&atilde;o sexual infantil n&atilde;o foram criadas pelas plataformas, elas j&aacute; existem h&aacute; muitos anos, mas &eacute; claro que as redes agravaram isso. Elas n&atilde;o s&atilde;o criadoras, mas s&atilde;o parte do problema e precisam fazer parte da solu&ccedil;&atilde;o."
Luciana tamb&eacute;m alerta para o impacto dos algoritmos na amplifica&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos nocivos. "Algoritmos acabam permitindo que pessoas interessadas em conte&uacute;do pornogr&aacute;fico entrem em um espa&ccedil;o onde s&oacute; v&atilde;o encontrar esses conte&uacute;dos", explica.
Al&eacute;m disso, ela lembrou, por exemplo, que algumas redes sociais j&aacute; oferecem ferramentas de controle parental. No entanto, ressaltou que esses recursos ainda precisam ser aprimorados e mais bem divulgados, para que&nbsp;mais fam&iacute;lias tenham conhecimento e possam utiliz&aacute;-los de forma efetiva.
A especialista destaca ainda que o&nbsp;PL tamb&eacute;m prev&ecirc; san&ccedil;&otilde;es &agrave;s empresas&nbsp;que n&atilde;o colaborarem. A proposta prev&ecirc; san&ccedil;&otilde;es como advert&ecirc;ncia, suspens&atilde;o e proibi&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, al&eacute;m de multas que podem variar de 10% do faturamento da empresa no ano anterior ou de R$ 10 at&eacute; R$ 1.000 por usu&aacute;rio cadastrado, com valor m&aacute;ximo de R$ 50 milh&otilde;es por infra&ccedil;&atilde;o.
O texto do PL 2628 j&aacute; foi aprovado no Senado. Para se tornar uma lei, o&nbsp;projeto ainda ter&aacute; de ser aprovado pelos deputados&nbsp;e sancionado pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).
<h2>Adultiza&ccedil;&atilde;o e outros projetos</h2>
Para a advogada, a&nbsp;discuss&atilde;o sobre adultiza&ccedil;&atilde;o vai al&eacute;m do meio virtual. "A gente como sociedade precisa assumir essa responsabilidade. Adultiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; s&oacute; virtual, ela come&ccedil;a fora do meio virtual. O que est&aacute; no mundo virtual &eacute; porque existe no mundo real e precisamos tratar disso tamb&eacute;m", defende.
Neste contexto, ela cita outro projeto relevante: o&nbsp;PL 4272/2024, proposto pelo deputado federal Rubens Pereira J&uacute;nior (PT/MA), que&nbsp;criminaliza a produ&ccedil;&atilde;o de pornografia infantil mesmo quando gerada integralmente por intelig&ecirc;ncia artificial.
"Ela &eacute; ficcional, mas isso n&atilde;o quer dizer que voc&ecirc; pode criar conte&uacute;dos explorando crian&ccedil;a. Tem gente que acha que consumindo conte&uacute;do de crian&ccedil;a ficcional n&atilde;o est&aacute; fazendo nada errado, mas est&aacute;", afirma.

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