Ana Carolina Oliveira, m&atilde;e de Isabella Nardoni, afirmou que n&atilde;o vai assistir &agrave; s&eacute;rie "Trememb&eacute;", nova produ&ccedil;&atilde;o do Prime Video. Isso porque a s&eacute;rie retrata o assassinato de Isabela - ocorrido em 2008 - e&nbsp; a situa&ccedil;&atilde;o do pai e madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatob&aacute;, respectivamente, condenados pelo crime.
&ldquo;N&atilde;o vou assistir &agrave; s&eacute;rie. Eu escolhi fazer isso. &Eacute; algo que conta a minha hist&oacute;ria, mas uma coisa &eacute; certa: estou falando da minha filha, da minha hist&oacute;ria, do que eu vivi. Outra coisa &eacute; como se eu estivesse vivenciando a cena do crime&rdquo;, disse Ana Carolina Oliveira, atual vereadora de S&atilde;o Paulo, em v&iacute;deo publicado no Instagram, na segunda-feira (3).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0e14ceea-151a-4a15-b267-da8ac8d2649d.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Mae De Isabella Nardoni Se Pronuncia Sobre Serie Tremembe | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Instagram ">
Atualmente vereadora por S&atilde;o Paulo, Ana Carolina Oliveira explicou que sua decis&atilde;o &eacute; uma forma de preservar sua sa&uacute;de mental e evitar reviver momentos de dor. Ela tamb&eacute;m demonstrou preocupa&ccedil;&atilde;o com a forma como criminosos podem ser retratados na obra.
&ldquo;O que me preocupa nessas quest&otilde;es &eacute; o objetivo de levar criminosos aos holofotes e trat&aacute;-los como celebridades, sem a devida seriedade de cada caso. N&oacute;s, que ficamos, somos v&iacute;timas secund&aacute;rias e merecemos respeito. Precisamos de cuidado&rdquo;, afirmou.
A m&atilde;e de Isabella encerrou o desabafo pedindo responsabilidade e empatia ao p&uacute;blico e &agrave;s produ&ccedil;&otilde;es que exploram crimes reais: &ldquo;Pe&ccedil;o responsabilidade para que n&atilde;o tratemos esses criminosos como celebridades. Que possamos distinguir o que &eacute; real do que &eacute; fic&ccedil;&atilde;o.&rdquo;
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Veja o pronunciamento da m&atilde;e de Isabella Nardoni</h2>
<video controls="controls" width="300" height="150"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/085ba7ee-4359-4fe8-91d2-5587e4c4b848" type="video/mp4"></video>
Sobre a s&eacute;rie Trememb&eacute;
Al&eacute;m do assassinato de Isabella, a s&eacute;rie traz outros crimes brasileiros de grande repercuss&atilde;o, mostrando o cotidiano na <a href="https://aratuon.com.br/geral/preso-novamente-ex-medico-roger-abdelmassih-e-levado-de-volta-ao-presidio-de-tremembe" target="_blank" rel="noopener">Penitenci&aacute;ria de Trememb&eacute;, no interior de S&atilde;o Paulo,</a> onde cumprem pena diversos criminosos condenados por casos que chocaram o pa&iacute;s. No elenco est&atilde;o Marina Ruy Barbosa como<a href="https://aratuon.com.br/geral/suzane-richthofen-e-anna-carolina-jatoba-deixam-prisao-em-tremembe-para-usufruir-de-dia-das-criancas" target="_blank" rel="noopener"> Suzane von Richthofen</a>, Felipe Simas e Kelner Mac&ecirc;do como os irm&atilde;os Cravinhos, Carol Garcia como Elize Matsunaga, e Bianca Comparato e Lucas Oradovschi interpretando Anna Carolina Jatob&aacute; e Alexandre Nardoni.
Inspirada nos livros "Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido" e "Suzane: Assassina e Manipuladora", ambos do jornalista Ulisses Campbell, a s&eacute;rie Trememb&eacute; promete revelar bastidores da conviv&ecirc;ncia entre detentos envolvidos em alguns dos crimes mais conhecidos do pa&iacute;s&nbsp; tema que, para muitas fam&iacute;lias das v&iacute;timas, ainda &eacute; sin&ocirc;nimo de dor e lembran&ccedil;as dif&iacute;ceis.
<h3 style="text-align: justify;">Mais rea&ccedil;&otilde;es &agrave; s&eacute;rie Trememb&eacute;&nbsp;</h3>
Em meio &agrave; repercuss&atilde;o da obra, <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/cristian-cravinhos-reage-a-serie-tremembe-muita-mentira" target="_blank" rel="noopener">Cristian Cravinhos usou as redes sociais para se manifestar sobre a s&eacute;rie.</a> No domingo (3/11), ele publicou uma mensagem que foi interpretada como uma cr&iacute;tica ao conte&uacute;do da produ&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Bora, galera. Muita mentira&rdquo;, escreveu.
Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/seguranca/caso-ferro-velho-relembre-desaparecimento-de-jovens-que-completa-1-ano" target="_blank" rel="noopener">Caso ferro-velho: relembre desaparecimento de jovens que completa 1 ano</a>

A Pol&iacute;cia Civil prendeu, neste s&aacute;bado (11), um homem acusado de liderar <a href="https://aratuon.com.br/geral/policia-federal-instaurara-inquerito-para-investigar-ataque-a-assentamento-do-mst" target="_blank">o ataque a um assentamento do MST em Trememb&eacute;, no interior de S&atilde;o Paulo</a>, que resultou em tr&ecirc;s mortes e cinco feridos. Em coletiva de imprensa, o delegado seccional de Taubat&eacute;, Marcos Ricardo Parra, informou que o suspeito, de 41 anos, foi identificado e detido ap&oacute;s investiga&ccedil;&otilde;es.

De acordo com o delegado, os criminosos n&atilde;o cobriram os rostos durante o ataque, o que facilitou a identifica&ccedil;&atilde;o do homem, que j&aacute; era conhecido na comunidade. V&iacute;timas hospitalizadas e testemunhas do crime ajudaram na sua identifica&ccedil;&atilde;o. O suspeito foi preso e, em depoimento, confessou sua participa&ccedil;&atilde;o no ataque, al&eacute;m de fornecer informa&ccedil;&otilde;es sobre os comparsas, que agora est&atilde;o sendo procurados.

&ldquo;Ele confessou o crime. N&atilde;o s&oacute; confessou, como ele est&aacute; indicando onde podem ser encontradas as demais pessoas (que participaram do ataque). Al&eacute;m de confessar, ele foi reconhecido por algumas das v&iacute;timas e testemunhas. A gente trabalha na condi&ccedil;&atilde;o de certeza da participa&ccedil;&atilde;o dele&rdquo;, afirmou Parra.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129803/mg/whatsapp_image_2025-01-11_at_17.46.24.png" style="width: 1119px; height: 700px;" />Homens armados atacaram um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Trememb&eacute;. | Foto: Redes Sociais

O delegado ainda n&atilde;o revelou a motiva&ccedil;&atilde;o do ataque, mas afirmou que a investiga&ccedil;&atilde;o aponta uma poss&iacute;vel disputa por um lote no assentamento como o principal motivo do crime.

&ldquo;Com o assentamento fechado que &eacute;, eles t&ecirc;m ali um entendimento de existir concord&acirc;ncia para a admiss&atilde;o de pessoas novas no local. At&eacute; onde a gente apurou, essa concord&acirc;ncia n&atilde;o teria acontecido nessa comercializa&ccedil;&atilde;o do terreno&rdquo;, detalhou o delegado.

&ldquo;O homem e seu grupo estariam l&aacute; para, num primeiro momento, intimidar, mas, como n&atilde;o intimidou e aconteceu, na verdade, uma repulsa da presen&ccedil;a deles l&aacute;, a gente tem o nascimento de um confronto envolvendo arma branca e arma de fogo e levou a gente para esse resultado tr&aacute;gico de v&aacute;rias mortes e v&aacute;rias pessoas lesionadas&rdquo;, completou.

<h2 style="text-align: justify;">O crime</h2>

Homens armados atacaram um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Trememb&eacute;, no interior de S&atilde;o Paulo, no fim da noite desta sexta-feira (10). Segundo o movimento, ao menos dois assentados foram mortos a tiros e ao menos outros seis precisaram de atendimento hospitalar devido aos ferimentos sofridos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1626583&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1626583&amp;o=node" />

De acordo com o MST, &ldquo;bandidos armados&rdquo; invadiram o Assentamento Olga Ben&aacute;rio, na Estrada Canegal, por volta das 23 horas de ontem. Usando &ldquo;v&aacute;rios carros e motos&rdquo;, chegaram atirando, quando a maioria dos assentados dormia, entre eles crian&ccedil;as e idosos. Em meio &agrave; confus&atilde;o, dois assentados foram baleados e n&atilde;o resistiram: Valdir do Nascimento, o Valdirz&atilde;o, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28. Nascimento era uma das lideran&ccedil;as do assentamento,

Ainda segundo o MST, alguns dos assentados atacados sofreram ferimentos graves e tiveram que ser submetidos a cirurgias. &ldquo;Neste momento de profunda dor, o movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se indigna perante a viol&ecirc;ncia e a falta de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de seguran&ccedil;a nos territ&oacute;rios, que p&otilde;em a vida de tantos em constante risco&rdquo;.

Em nota, a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica de S&atilde;o Paulo informou que a Pol&iacute;cia Civil j&aacute; est&aacute; apurando a ocorr&ecirc;ncia, buscando esclarecer os fatos, acrescentando que as seis pessoas feridas t&ecirc;m entre 18 e 49 anos de idade e foram encaminhadas ao Hospital regional do Vale do Para&iacute;ba - Sociedade Beneficente S&atilde;o Camilo, de Taubat&eacute; ou ao Pronto-Socorro municipal.

&ldquo;Depoimentos das v&iacute;timas indicaram que suspeitos em carros e motos teriam atirado. Um homem foi abordado no local e autuado em flagrante por porte ilegal da arma. O caso foi registrado como homic&iacute;dio, tentativa de homic&iacute;dio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido no plant&atilde;o da Delegacia Seccional de Taubat&eacute;&rdquo;, revelou a secretaria paulista.

O Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica determinou, neste s&aacute;bado (11), que a <a href="https://aratuon.com.br/cidade/policia-federal-tera-central-de-atendimento-em-shopping-a-partir-de-2025-em-salvador" target="_blank">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> instaure inqu&eacute;rito para apurar o ataque ao assentamento Olga Ben&aacute;rio, do <a href="https://aratuon.com.br/geral/justica-nega-reintegracao-em-fazenda-ocupada-pelo-mst-em-minas-gerais" target="_blank">Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)</a>.

Localizado em Trememb&eacute;, no Vale do Para&iacute;ba, em S&atilde;o Paulo, a cerca de 140 quil&ocirc;metros da capital paulista, o&nbsp;assentamento foi atacado&nbsp;por homens armados na noite desta sexta-feira (10). Segundo o MST, dois assentados foram mortos a tiros e ao menos outros seis est&atilde;o feridos, alguns em estado grave.

O Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica informou que uma equipe da PF, com agentes, perito e papiloscopista, j&aacute; est&aacute; se deslocando para Trememb&eacute;. Al&eacute;m disso, no of&iacute;cio encaminhado &agrave; Andrei Passos, diretor-geral da corpora&ccedil;&atilde;o, o ministro substituto Manoel Carlos de Almeida Neto, reitera a informa&ccedil;&atilde;o de que, por volta das 23 horas desta setxa (10), &ldquo;criminosos&rdquo; armados invadiram o assentamento e dispararam contra &ldquo;fam&iacute;lias de agricultores&rdquo; que moram no assentamento devidamente regularizado pelo Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria (Incra).

&ldquo;Ante o exposto, determino &agrave; Pol&iacute;cia Federal que proceda abertura de investiga&ccedil;&atilde;o criminal para apura&ccedil;&atilde;o dos fatos narrados&rdquo;, refor&ccedil;a o ministro.

De acordo com o MST, os agressores, ainda n&atilde;o identificados, usavam &ldquo;v&aacute;rios carros e motos&rdquo; e chegaram atirando quando a maioria dos assentados dormia, entre eles crian&ccedil;as e idosos. Em meio &agrave; confus&atilde;o, dois assentados foram baleados e n&atilde;o resistiram: Valdir do Nascimento, o Valdirz&atilde;o, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28. Nascimento era uma das lideran&ccedil;as do assentamento. Integrantes do movimento chegaram a divulgar uma terceira morte, n&atilde;o confirmada pelas autoridades, e a postagem inicial foi apagada das redes sociais.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129799/mg/sede_da_policia_federal_em_brasilia0505202670.png" style="width: 1170px; height: 700px;" />Segundo o movimento, ao menos dois moradores foram mortos a tiros. | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o

<h2 style="text-align: justify;">O crime</h2>

Homens armados atacaram um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Trememb&eacute;, no interior de S&atilde;o Paulo, no fim da noite desta sexta-feira (10). Segundo o movimento, ao menos dois assentados foram mortos a tiros e ao menos outros seis precisaram de atendimento hospitalar devido aos ferimentos sofridos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1626583&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1626583&amp;o=node" />

De acordo com o MST, &ldquo;bandidos armados&rdquo; invadiram o Assentamento Olga Ben&aacute;rio, na Estrada Canegal, por volta das 23 horas de ontem. Usando &ldquo;v&aacute;rios carros e motos&rdquo;, chegaram atirando, quando a maioria dos assentados dormia, entre eles crian&ccedil;as e idosos. Em meio &agrave; confus&atilde;o, dois assentados foram baleados e n&atilde;o resistiram: Valdir do Nascimento, o Valdirz&atilde;o, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28. Nascimento era uma das lideran&ccedil;as do assentamento,

Ainda segundo o MST, alguns dos assentados atacados sofreram ferimentos graves e tiveram que ser submetidos a cirurgias. &ldquo;Neste momento de profunda dor, o movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se indigna perante a viol&ecirc;ncia e a falta de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de seguran&ccedil;a nos territ&oacute;rios, que p&otilde;em a vida de tantos em constante risco&rdquo;.

Em nota, a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica de S&atilde;o Paulo informou que a Pol&iacute;cia Civil j&aacute; est&aacute; apurando a ocorr&ecirc;ncia, buscando esclarecer os fatos, acrescentando que as seis pessoas feridas t&ecirc;m entre 18 e 49 anos de idade e foram encaminhadas ao Hospital regional do Vale do Para&iacute;ba - Sociedade Beneficente S&atilde;o Camilo, de Taubat&eacute; ou ao Pronto-Socorro municipal.

&ldquo;Depoimentos das v&iacute;timas indicaram que suspeitos em carros e motos teriam atirado. Um homem foi abordado no local e autuado em flagrante por porte ilegal da arma. O caso foi registrado como homic&iacute;dio, tentativa de homic&iacute;dio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido no plant&atilde;o da Delegacia Seccional de Taubat&eacute;&rdquo;, revelou a secretaria paulista.

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

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