<p>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump chamou a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, de &ldquo;linda&rdquo;, durante a assinatura do acordo de cessar-fogo em Gaza, nesta segunda-feira, no Egito.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7d60f975-84d4-4c41-a51e-4d0944a629e8.png?width=1200&amp;height=800" alt="Durante a assinatura do cessar-fogo na Faixa de Gaza, Trump chamou a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, de "></p>
<p>Durante o discurso, o l&iacute;der norte-americano brincou que iria &ldquo;arriscar&rdquo; o elogio pois "na Am&eacute;rica, se voc&ecirc; disser a uma mulher que ela &eacute; bonita, sua carreira pol&iacute;tica acabou". Em seguida, se virou em dire&ccedil;&atilde;o a Meloni e disse: &ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o vai se ofender se eu disser que voc&ecirc; &eacute; linda, vai? Porque voc&ecirc; &eacute;.".</p>
<p>A primeira-ministra apenas sorriu e agradeceu ao americano. Trump ainda afirmou que a italiana &eacute; "bem-sucedida" e muito respeitada no mundo pol&iacute;tico.</p>
<p>Georgia Meloni, de 48 anos, e premier da It&aacute;lia desde 2022 e &eacute; a primeira a ocupar o cargo mais importante do pa&iacute;s. Jornalista, ela &eacute; presidente do partido Irm&atilde;os da It&aacute;lia (Fratelli d'Italia), alinhado &agrave; extrema-direita nacionalista.</p>
<h3>Cessar-fogo em Gaza</h3>
<p>L&iacute;deres mundiais de mais de 20 pa&iacute;ses estiveram na cidade de Sharm el-Sheikh para a assinatura do termo de cessar-fogo em Gaza. Al&eacute;m de Trump e Meloni, participaram o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani; o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente do Egito, Abdul Fatah Al Sisi; o premi&ecirc; do Reino Unido, Keir Starmer; e o presidente da Fran&ccedil;a, Emmanuel Macron.</p>
<p>O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, um dos envolvidos no conflito, foi convidado, mas rejeitou ao convite. &nbsp;No encontro no Egito, os l&iacute;deres discutiram os pr&oacute;ximos passos do acordo de paz em Gaza, cuja primeira fase j&aacute; havia sido assinada por negociadores israelenses e do Hamas na semana passada.</p>
<p>H&aacute; alguns dias, os chefes do Hamas <a href="https://aratuon.com.br/politica/chefe-do-hamas-declara-fim-da-guerra-na-faixa-de-gaza-saiba-detalhes-" target="_blank" rel="noopener">anunciaram o fim da guerra com Israel</a>, afirmando ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores de pa&iacute;ses &aacute;rabes sobre o cessar-fogo permanente.&nbsp;&nbsp;</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-e-trump-acertam-encontro-presencial-e-retomam-dialogo-direto-" target="_blank" rel="noopener">No &uacute;ltimo dia 6</a>, Donald Trump e o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva tiveram um encontro virtual e reabriram as conversas ap&oacute;s as taxa&ccedil;&otilde;es impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, conhecido como <a href="https://aratuon.com.br/politica/tarifaco-de-trump-sobre-o-brasil-entra-em-vigor-nesta-quarta-feira" target="_blank" rel="noopener">"Tarifa&ccedil;o"</a>.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ba758718-2af2-4d44-97b2-2756c13a7957.png?width=1785&amp;height=800" alt="Foto: Youtube/White House"></p>

<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-e-trump-acertam-encontro-presencial-e-retomam-dialogo-direto-" target="_blank" rel="noopener">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, &nbsp;tiveram nesta segunda-feira (6) uma conversa de 30 minutos por videoconfer&ecirc;ncia</a>. Na ocasi&atilde;o, Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta pelo governo norte-americano a produtos brasileiros, o chamado Tarifa&ccedil;o.</p>
<p>+<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-a-quimica-excelente-com-trump-e-o-delirio-dos-apaixonados" target="_blank" rel="noopener">Lula, a &ldquo;qu&iacute;mica excelente&rdquo; com Trump, e o del&iacute;rio dos apaixonados</a></p>
<p>Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a conversa entre os dois chefes de Estado como &ldquo;positiva&rdquo;, do ponto de vista econ&ocirc;mico.</p>
<p><img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/4206a966-eb23-4682-ba37-c7f8ed5cb23e.jpg?width=936&amp;height=560" alt="Lula   Marcelo Camargo   Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>
<p>&ldquo;Em tom amistoso, os dois l&iacute;deres conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa qu&iacute;mica que tiveram em Nova York por ocasi&atilde;o da <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-na-onu-votacao-na-camara-de-salvador-saiba-agenda-na-politica-da-semana" target="_blank" rel="noopener">Assembleia Geral da ONU</a>. Os dois presidentes reiteraram a impress&atilde;o positiva daquele encontro&rdquo;, informou o Planalto.</p>
<p>De acordo com o Planalto, a liga&ccedil;&atilde;o telef&ocirc;nica ocorreu por iniciativa de Trump. Os dois presidentes chegaram a trocar telefones para estabelecer via direta de comunica&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Na conversa, Lula disse que o contato representa uma &ldquo;oportunidade para a restaura&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es amig&aacute;veis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente&rdquo;.</p>
<h2>Conversa de Lula com Trump</h2>
<p>Ele recordou que o Brasil &eacute; um dos tr&ecirc;s pa&iacute;ses do<a href="https://aratuon.com.br/especiais/aratu-on-explica-g20-brasil" target="_blank" rel="noopener"> G20</a> com quem os Estados Unidos mant&ecirc;m super&aacute;vit na balan&ccedil;a de bens e servi&ccedil;os. Na sequ&ecirc;ncia, solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta a produtos nacionais, al&eacute;m das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.</p>
<p><img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/49185459-618c-43a4-8f46-0f43b1a7d207.png?width=600&amp;height=360" alt="Donald Trump Redes Sociais"></p>
<p>&ldquo;O presidente Trump designou o secret&aacute;rio de Estado Marco Rubio para dar sequ&ecirc;ncia &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es com o<a href="https://aratuon.com.br/politica/alckmin-entrega-a-leao-14-carta-de-lula-com-convite-para-a-cop-30" target="_blank" rel="noopener"> vice-presidente Geraldo Alckmin</a>, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad&rdquo;, informou o Planalto.</p>
<p>Os dois presidentes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. Lula sugeriu que o encontro seja durante a C&uacute;pula da Asean, na Mal&aacute;sia. Ele reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Bel&eacute;m; e se disp&ocirc;s &nbsp;tamb&eacute;m a viajar aos Estados Unidos.</p>

<p>A Assembleia Geral da ONU se preparava para um embate entre tit&atilde;s, mas o que se desenrolou em Nova York foi um inesperado "momento m&aacute;gico", uma reviravolta digna de um enredo de sedu&ccedil;&atilde;o geopol&iacute;tica: o fervor da oposi&ccedil;&atilde;o cedeu lugar a um abra&ccedil;o protocolar de apenas 20 a 39 segundos. O suficiente para promover uma ebuli&ccedil;&atilde;o de paix&otilde;es. De um lado, um Lula incisivo; do outro, um Donald Trump surpreendentemente afetuoso. O resultado provis&oacute;rio dessa dan&ccedil;a diplom&aacute;tica? Lula &eacute; o craque da rodada no xadrez da geopol&iacute;tica. O Don Juan em forma de estadista. Mas n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples assim, como passar uma cantada no bloco de carnaval&hellip;</p>
<h3>O Protagonismo e a Paix&atilde;o pela Soberania</h3>
<p>Desde 1947, cabe ao Brasil abrir os trabalhos da ONU &mdash; cortesia hist&oacute;rica de Oswaldo Aranha. Lula aproveitou a vitrine global para fazer uma defesa apaixonada da democracia. Seu discurso foi incisivo, repleto de verdades que seriam, para muitos, bastante inconvenientes, especialmente para o presidente norte-americano Donald Trump.</p>
<p>Lula chegou &agrave; ONU para defender o multilateralismo e lan&ccedil;ou recados contundentes ao ambiente dom&eacute;stico e &agrave; comunidade internacional. Ele denunciou que "atentados &agrave; soberania, san&ccedil;&otilde;es arbitr&aacute;rias e interven&ccedil;&otilde;es unilaterais est&atilde;o se tornando a regra". Em uma clara alfinetada a Trump e em defesa do STF, afirmou que a "agress&atilde;o contra a independ&ecirc;ncia do Poder Judici&aacute;rio &eacute; inaceit&aacute;vel".</p>
<p>O presidente brasileiro, que invoca para si a guerra contra a fome e contra a pobreza como a &uacute;nica eticamente autorizada, capitalizou a narrativa de legitimidade e resist&ecirc;ncia aos desmandos do trumpismo. Chegou a citar Cuba de maneira positiva e condenou os ataques a Gaza, usando o termo "genoc&iacute;dio em curso", o que colocou o Brasil "do bom lado da hist&oacute;ria". Diante disso, Lula saiu com imagem fortalecida perante a parte do planeta que aplaude chefes de estado com discursos pacifistas.&nbsp;</p>
<h3>A Qu&iacute;mica Inesperada: Afeto no Corredor</h3>
<p>Apesar da escalada de tens&otilde;es pr&eacute;vias &mdash; marcada por san&ccedil;&otilde;es e tarifas de 50% sobre produtos brasileiros &mdash;, o que se esperava ser um duelo se transformou em um momento de cortejo. Trump, conhecido pelo seu temperamento beligerante, fez um afago p&uacute;blico que deixou os governistas brasileiros perplexos. Ele declarou que eles "se abra&ccedil;aram" e que tiveram uma "qu&iacute;mica excelente", mesmo que por apenas 39 segundos. O presidente americano foi al&eacute;m na met&aacute;fora do apaixonamento, dizendo que Lula parecia "um cara muito legal" e que ele "s&oacute; faz neg&oacute;cios com pessoas que eu gosto".</p>
<p><a href="https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/09/7255086-analise-um-momento-magico-entre-lula-e-trump-na-onu-que-nem-eles-esperavam.html" target="_blank" rel="noopener">Esse momento m&aacute;gico gerou euforia e deu resultados pr&aacute;ticos para a economia brasileira,</a> com o &iacute;ndice Ibovespa 146.000 pontos e o d&oacute;lar perdendo for&ccedil;a na cota&ccedil;&atilde;o. O mercado interno se mostrou satisfeito com essa sinaliza&ccedil;&atilde;o de aproxima&ccedil;&atilde;o. A Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI) avaliou o an&uacute;ncio como uma "retomada do di&aacute;logo de alto n&iacute;vel" e "fundamental para a reaproxima&ccedil;&atilde;o dos dois pa&iacute;ses".</p>
<h3>O Risco da Arapuca: Um Amor Calculado</h3>
<p>Apesar do tom de romance s&uacute;bito, a cautela se imp&otilde;e. Analistas alertam que o afago de Trump, que ocorreu logo ap&oacute;s san&ccedil;&otilde;es serem impostas a autoridades e familiares brasileiros, pode ser a prepara&ccedil;&atilde;o de uma cilada diplom&aacute;tica.</p>
<p><a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/lula-trump-setores-afetados-por-tarifaco-se-dividem-entre-alento-e-cautela/" target="_blank" rel="noopener">A ambival&ecirc;ncia &eacute; t&iacute;pica do estilo negociador de Trump: elevar a tens&atilde;o, aplicar press&atilde;o e, em seguida, reposicionar-se para negociar em condi&ccedil;&otilde;es mais vantajosas</a> &mdash; marcas de firmeza estrat&eacute;gica combinada com intelig&ecirc;ncia pol&iacute;tica. Embora tenha elogiado Lula, ele manteve o recado duro, dizendo que o Brasil estava "indo mal" e s&oacute; poderia se sair bem se estivesse "trabalhando conosco".</p>
<p>O gesto s&uacute;bito de qu&iacute;mica &eacute; visto por alguns analistas como uma "armadilha" que busca colocar Lula em uma situa&ccedil;&atilde;o desconfort&aacute;vel ou, at&eacute; mesmo, retir&aacute;-lo do discurso de v&iacute;tima. O temor de um "efeito Zelensky" &mdash; onde Trump humilhou um l&iacute;der estrangeiro publicamente &mdash; levou o corpo diplom&aacute;tico brasileiro a agir com prud&ecirc;ncia. O Itamaraty se negou a confirmar uma reuni&atilde;o presencial, alegando que a agenda de Lula estava ocupada, e a reuni&atilde;o deve ser virtual, o que minimiza a possibilidade de constrangimentos.</p>
<p>Outros apaixonados, os Bolsonaros e aliados, <strong>que sustentavam o discurso da monogamia com Donald Trump, devem ter sentido o peso do &ldquo;adult&eacute;rio&rdquo;.</strong> <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/eduardo-bolsonaro-reage-a-discurso-de-trump-sobre-lula-na-onu/" target="_blank" rel="noopener">Como alguns parceiros tra&iacute;dos, dedicaram-se a transformar o ato que, &agrave; primeira vista, parece infidelidade, em uma narrativa de aproxima&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica.</a> Para eles, Trump estaria mais para Cle&oacute;patra do que para Messalina ou Ana Bolena.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b5d19724-0716-4d9e-8aaf-ed9400a5164c.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="Flores Faroeste Lula Trump Prompt Matheus Carvalho">&nbsp;</p>
<h3>O Vencedor Provis&oacute;rio</h3>
<p>Em meio &agrave; tens&atilde;o e &agrave; incerteza sobre o pr&oacute;ximo passo da rela&ccedil;&atilde;o, &eacute; ineg&aacute;vel que Lula conseguiu, no presente momento, uma vit&oacute;ria diplom&aacute;tica de peso. Ele conseguiu desmobilizar grande parte dos argumentos da oposi&ccedil;&atilde;o interna e externa e se posicionou como um ator fundamental no cen&aacute;rio global.</p>
<p>Embora Trump seja imprevis&iacute;vel, e o di&aacute;logo que se abre seja pragm&aacute;tico e fr&aacute;gil, a diplomacia brasileira n&atilde;o cedeu "nenhum mil&iacute;metro" ao enfrentar o estresse imposto previamente. Lula e sua equipe fizeram um trabalho que pode ser chamado de impec&aacute;vel.</p>
<p>Mesmo com a sombra da arapuca pairando sobre o futuro encontro, a imagem de Lula ficou muito fortalecida. O presidente brasileiro, o craque da rodada, provou que a pol&iacute;tica internacional, assim como o amor, pode ser intensa e paradoxal, mas que, no momento, a atra&ccedil;&atilde;o foi irresist&iacute;vel. O beijo que geralmente se segue a uma investida bem sucedida, ainda n&atilde;o sabemos o teor: se &eacute; da sorte, ou da morte.&nbsp;</p>
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DO9tkdPCWjm/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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</blockquote>
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<p style="text-align: justify;">O hino dos Estados Unidos (EUA) foi vaiado pela torcida presente no est&aacute;dio Neo Qu&iacute;mica Arena, em Itaquera, S&atilde;o Paulo, na noite desta sexta-feira (5). A situa&ccedil;&atilde;o antecedeu a partida entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs, times da NFL (principal liga de futebol americano dos EUA).</p>
<p style="text-align: justify;">Veja abaixo um dos momentos de vaia:</p>
<p style="text-align: justify;"><video controls="controls" width="300" height="150"><source src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/537011ea-1236-4ba4-a17b-538af2e795e2" type="video/mp4"></video></p>
<p style="text-align: justify;">O Chiefs &eacute; o time do noivo de Taylor Switf, Travis Kelce. Por esse motivo, muitos f&atilde;s da cantora acreditam que ela esteja no Brasil para acompanhar o jogo. At&eacute; o momento, no entanto, essa informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi confirmada.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/39567c3a-d073-4d0f-b1ff-7b9b0d12fd0a.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Travis Kelce e Taylor Swift ficaram noivos recentemente | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Tarifa&ccedil;o de Trump e tens&atilde;o entre Brasil e EUA</h3>
<p>A rela&ccedil;&atilde;o entre Brasil e Estados Unidos est&aacute; mais estremecida desde o "tarifa&ccedil;o" anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no final de julho deste ano. Ele assinou um decreto executivo que imp&ocirc;s uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida entrou em vigor em 6 de agosto, sete dias ap&oacute;s a assinatura.</p>
<p>Segundo o texto do decreto, o aumento da tarifa &eacute; justificado por uma &ldquo;emerg&ecirc;ncia nacional&rdquo;, motivada por pol&iacute;ticas e a&ccedil;&otilde;es &ldquo;incomuns&rdquo; e &ldquo;extraordin&aacute;rias&rdquo; do governo brasileiro. Trump alega que tais pr&aacute;ticas amea&ccedil;am empresas americanas, a liberdade de express&atilde;o nos EUA, al&eacute;m da pol&iacute;tica externa e da economia do pa&iacute;s.</p>
<h3>Em tempo: Lula diz que n&atilde;o ligou para Trump sobre taxa&ccedil;&atilde;o porque presidente dos EUA 'n&atilde;o quer conversar'</h3>
<div class="container">
<p>Nesta sexta-feira (5), <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-pedido-de-anistia-de-bolsonaro-revela-consciencia-de-culpa" target="_blank" rel="noopener">em entrevista exclusiva ao SBT, o presidente do Brasil, Luiz In&aacute;cio Lula da Silv</a>a, afirmou que ainda n&atilde;o conversou com Trump sobre a taxa&ccedil;&atilde;o de 50% sobre produtos brasileiros, por indisponibilidade do l&iacute;der estadunidense.</p>
<div class="quote">
<p>"N&atilde;o passou da hora porque ele n&atilde;o quer conversar. Tenho [o vice-presidente Geraldo] Alckmin, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e [o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores] Mauro Vieira para conversar. Pergunte se algu&eacute;m tem interlocutor [com os EUA]? N&atilde;o tem. Os americanos est&atilde;o tendo comportamento pol&iacute;tico com rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil."</p>
</div>
<p>Na mesma entrevista, Lula criticou o governo Trump por supostamente associar a taxa&ccedil;&atilde;o ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), reiterando que cada pa&iacute;s deve cuidar de seus pr&oacute;prios assuntos. "Cada um d&aacute; palpite no seu quintal, cuida do seu galinheiro, do nosso n&oacute;s cuidamos."</p>
<p>Apesar das cr&iacute;ticas, o presidente brasileiro manifestou disposi&ccedil;&atilde;o para negociar quando os Estados Unidos estiverem abertos ao di&aacute;logo.&nbsp;"Se tem uma coisa que aprendi foi negociar, e negociar com magnatas. Ent&atilde;o no dia que Trump quis negociar ele tem um metal&uacute;rgico preparado para negociar (...) O Lula paz e amor est&aacute; de volta."</p>
<p><img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/2fbb83b0-eddd-46da-a2bd-4a00ccbe9048.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Lula em entrevista exclusiva ao SBT | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/SBT"></p>
</div>
<p>+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-cobra-trump-por-dialogo-e-afirma-ninguem-quer-conversar" target="_blank" rel="noopener">Lula cobra Trump por di&aacute;logo e afirma: 'Ningu&eacute;m quer conversar'</a></p>
<p>+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/alexandre-de-moraes-determina-bloqueio-de-bens-de-eduardo-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">Alexandre de Moraes determina bloqueio de bens de Eduardo Bolsonaro</a></p>

<p style="text-align: justify;">Brigar com Donald Trump &eacute;, ao mesmo tempo, um presente e uma armadilha. Presente para Lula, que encontrou no magnata americano um inimigo sob medida: arrogante, buf&atilde;o, com o pesco&ccedil;o sempre vermelho de raiva e a pose de imperador decadente. Armadilha para o Brasil, que pode pagar a conta em infla&ccedil;&atilde;o, desemprego e pragas agr&iacute;colas enquanto assiste, do poleiro, ao espet&aacute;culo pol&iacute;tico.</p>
<p style="text-align: justify;">O &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; de 50% sobre exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras imposto por Trump caiu no colo do Planalto como um presente embrulhado em dinamite. Do ponto de vista pol&iacute;tico, funcionou. O presidente brasileiro saiu do sufoco das pesquisas e ganhou f&ocirc;lego. <a href="https://aratuon.com.br/politica/quaest-51-desaprovam-governo-lula-e-46-aprovam" target="_blank" rel="noopener">De maio a agosto, sua aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 40% para 46%, o maior &iacute;ndice desde o in&iacute;cio do mandato.</a></p>
<p style="text-align: justify;">A pesquisa <em>Quaest</em>, por exemplo, revelou que entre maio e julho, a aprova&ccedil;&atilde;o do governo saltou de 40% para 43%, enquanto a desaprova&ccedil;&atilde;o recuou de 57% para 53%. Em agosto, a aprova&ccedil;&atilde;o atingiu 46%, o maior &iacute;ndice desde janeiro. <a href="https://aratuon.com.br/politica/bahia-e-pernambuco-conduzem-melhora-na-aprovacao-de-lula-aponta-quaest" target="_blank" rel="noopener">Bahia e Pernambuco representaram grande parte desse f&ocirc;lego renovado do presidente</a>. Na avalia&ccedil;&atilde;o anterior, em fevereiro, o percentual de baianos que reprovaram era de 51%, enquanto os satisfeitos estavam em 41%. No levantamento mais recente, o jogo virou. A aprova&ccedil;&atilde;o no estado atingiu 60%, contra 39% de desaprova&ccedil;&atilde;o. Entre os pernambucanos, o placar bateu 62% contra 37%.</p>
<p style="text-align: justify;">E n&atilde;o foi s&oacute; no Nordeste que a mar&eacute; virou: at&eacute; no Sudeste, entre eleitores com ensino superior e renda m&eacute;dia, a percep&ccedil;&atilde;o de Lula como &ldquo;defensor da soberania&rdquo; ganhou tra&ccedil;&atilde;o.</p>
<p style="text-align: justify;">O c&eacute;rebro dessa opera&ccedil;&atilde;o atende pelo nome de Sid&ocirc;nio Palmeira, &agrave; frente da comunica&ccedil;&atilde;o social do governo, com a grande responsabilidade de viabilizar o sentimento favor&aacute;vel da popula&ccedil;&atilde;o para um poss&iacute;vel quarto mandato do petista. O baiano, mago do marketing pol&iacute;tico, precisava de um inimigo com pedigree: poderoso, antip&aacute;tico e f&aacute;cil de odiar. Trump, nesse sentido, foi um achado. Se n&atilde;o existisse, teria que ser inventado. At&eacute; o pesco&ccedil;o vermelho j&aacute; apareceu de brinde nesse antagonista.</p>
<p style="text-align: justify;">A impopularidade das a&ccedil;&otilde;es de Trump no Brasil foi um catalisador para a imagem de Lula. Uma esmagadora maioria de 72% dos brasileiros considera que Trump errou ao justificar as tarifas com base em uma suposta persegui&ccedil;&atilde;o a Jair Bolsonaro. Al&eacute;m disso, 57% dos entrevistados afirmam que Trump n&atilde;o tem o direito de criticar o processo contra o ex-presidente. Essa vis&atilde;o cr&iacute;tica se estende at&eacute; mesmo &agrave; direita, com 52% dos eleitores de direita n&atilde;o-bolsonaristas e 48% dos bolsonaristas considerando a atitude de Trump errada.</p>
<p style="text-align: justify;">Tal cen&aacute;rio unificou a esquerda e os moderados em torno de Lula, enquanto dividiu a pr&oacute;pria direita, prejudicando a imagem de Bolsonaro ao misturar quest&otilde;es pol&iacute;ticas com o impacto econ&ocirc;mico direto sobre o Brasil. O efeito colateral foi empurrar o Jair ainda mais para a defensiva &mdash; numa esp&eacute;cie de abra&ccedil;o de urso entre seu passado e seu padrinho americano.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9fc71c43-99e0-4cd6-8297-daefd6598ff8.jpg?width=1280&amp;height=768" alt="Se, no palanque, Lula cresce, na vida real, o ch&atilde;o treme. | Imagem: Matheus Carvalho"></p>
<p style="text-align: justify;">Se, no palanque, Lula cresce, na vida real, o ch&atilde;o treme. Apesar do ganho pol&iacute;tico para Lula, as tarifas e a escalada da tens&atilde;o representam um risco real para a economia brasileira. Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o, 79% dos entrevistados, acredita que as tarifas impostas pelos EUA prejudicar&atilde;o suas vidas, e 64% esperam um aumento nos pre&ccedil;os dos alimentos no Brasil. O medo de depend&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica levou at&eacute; &agrave; pressa em anunciar a cria&ccedil;&atilde;o um sistema nacional de navega&ccedil;&atilde;o por sat&eacute;lite, para n&atilde;o ficarmos &agrave; merc&ecirc; do GPS americano em caso de crise. Embora a percep&ccedil;&atilde;o geral da economia estivesse "despiorando", a expectativa para o futuro econ&ocirc;mico piorou para 43%, o que pode estar diretamente associado &agrave;s consequ&ecirc;ncias do tarifa&ccedil;o.</p>
<p style="text-align: justify;">Na ponta da lavoura, o cen&aacute;rio &eacute; ainda mais cru. N&atilde;o &eacute; acaso que, apenas um dia antes da divulga&ccedil;&atilde;o desta pesquisa, eu estivesse entrevistando o presidente da Federa&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria da Bahia (FAEB), Humberto Martins. Ele, que tamb&eacute;m foi prefeito da cidade de Miguel Calmon, prev&ecirc; infla&ccedil;&atilde;o, desemprego e at&eacute; a possibilidade de pragas como a mosca-da-fruta, sobretudo, em lavouras do norte do estado. Ecoando a voz de centenas de produtores, ele diz que &eacute; prefer&iacute;vel deixar de colher os produtos da lavoura, porque esse processo j&aacute; representa 20% dos custos que, somados, a outros 20% para transporte e log&iacute;stica, transformariam at&eacute; a opera&ccedil;&atilde;o de vender a pre&ccedil;o de custo ou doar em gastos considerados in&uacute;teis. Caso as frutas fiquem no p&eacute;, isso gera a possibilidade de pragas, que j&aacute; comprometeriam as pr&oacute;ximas safras.</p>
<p style="text-align: justify;">No fim, o duelo Lula x Trump revela uma contradi&ccedil;&atilde;o essencial da pol&iacute;tica brasileira: para ganhar popularidade, &agrave;s vezes &eacute; preciso perder no tabuleiro econ&ocirc;mico. O problema &eacute; que o espet&aacute;culo pode render aplausos hoje, mas deixar a plateia com fome amanh&atilde;.</p>
<p style="text-align: justify;">Lula tem essa valiosa oportunidade de recuperar popularidade e consolidar sua imagem como defensor da soberania nacional, unindo diferentes espectros pol&iacute;ticos. No entanto, essa "batalha" diplom&aacute;tica traz consigo um custo potencial elevado para o pa&iacute;s, com a amea&ccedil;a de impactos econ&ocirc;micos negativos e o aumento da incerteza para o cidad&atilde;o comum.</p>
<p style="text-align: justify;">O desafio est&aacute; lan&ccedil;ado: at&eacute; onde Lula pode usar Trump como escada sem transformar o Brasil em degrau?</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Siga-me nas redes sociais @opabloreis</em>&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b3c555e3-f595-47c2-b6aa-2153d8eab8cd.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Lula tem essa valiosa oportunidade de recuperar popularidade e consolidar sua imagem. | Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>

<p>O ex-estrategista da campanha de comunica&ccedil;&atilde;o de Trump, Jason Miller, afirmou que "n&atilde;o vai parar" at&eacute; que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) "esteja livre". A declara&ccedil;&atilde;o foi feita neste domingo (10), em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d683f336-be31-42ae-9f49-1a82e3ac2332.avif?width=1200&amp;height=800" alt="Conselheiro de Trump, Jason Miller, tem publicado cr&iacute;ticas &agrave; atua&ccedil;&atilde;o do STF em  rela&ccedil;&atilde;o a Jair Bolsonaro. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o"></p>
<p>"Para deixar claro: n&atilde;o vou parar, n&atilde;o vou desistir, n&atilde;o vou ceder, at&eacute; que o presidente Jair Bolsonaro esteja livre", escreveu, em resposta a um usu&aacute;rio da rede social que dizia: "&Eacute; mais importante o impeachment de Moraes do que libertar Bolsonaro". O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, comentou a postagem com bandeiras dos Estados Unidos e do Brasil.</p>
<p>O ex-presidente do Brasil est&aacute; em <a href="https://aratuon.com.br/politica/urgente-alexandre-de-moraes-decreta-prisao-domiciliar-de-jair-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">pris&atilde;o domiciliar</a> decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, desde a &uacute;ltima segunda-feira (4/8), ap&oacute;s descumprimento de medidas restritivas.</p>
<h2>Conselheiro de Trump tem publicado cr&iacute;ticas &agrave; condu&ccedil;&atilde;o do processo de Bolsonaro pelo STF</h2>
<p>O empres&aacute;rio Jason Miller, que atuou como estrategista da campanha de comunica&ccedil;&atilde;o de Trump, tem publicado cr&iacute;ticas &agrave; atua&ccedil;&atilde;o do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no processo em que <a href="https://aratuon.com.br/politica/especialista-diz-que-prisao-de-bolsonaro-e-logica-e-explica-lei-magnitsky" target="_blank" rel="noopener">Bolsonaro responde por tentativa de golpe de Estado</a>.</p>
<p>Em uma publica&ccedil;&atilde;o anterior, Jason Miller escreveu, em tom de amea&ccedil;a &ldquo;Libertem Bolsonaro&hellip; ou ent&atilde;o&rdquo;. A mensagem foi publicada em resposta a uma reportagem do jornal O Globo, na qual um pol&iacute;tico que n&atilde;o quis se identificar afirma que outros ministros da Corte est&atilde;o &ldquo;apavorados&rdquo; com a possibilidade de serem enquadrados na <a href="https://aratuon.com.br/politica/eua-impoem-sancoes-a-alexandre-de-moraes-com-base-na-lei-magnitsky" target="_blank" rel="noopener">Lei Magnistky</a>.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/538a25fa-07f1-40d7-a07e-d77619adab9a.webp?width=900&amp;height=506" alt="Jair Bolsonaro e Donald Trump durante jantar. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Alan Santos"></p>
<p>A legisla&ccedil;&atilde;o norte-americana foi criada durante o governo Brack Obama, em 2012, e prev&ecirc; san&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas a acusados de corrup&ccedil;&atilde;o e graves viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos. Em 30 de julho, Moraes foi sancionado pelo governo dos EUA, com a imposi&ccedil;&atilde;o de medidas restritivas como o bloqueio de de bens e contas nos EUA e a proibi&ccedil;&atilde;o de entrada em territ&oacute;rio norte-americano.</p>
<p>Principal articulador da aprova&ccedil;&atilde;o da Lei Magnitsky, o investidor brit&acirc;nico William Browder, discorda da aplica&ccedil;&atilde;o da medida contra Moraes. "As san&ccedil;&otilde;es impostas ao juiz n&atilde;o t&ecirc;m nada a ver com viola&ccedil;&atilde;o de direitos humanos e t&ecirc;m tudo a ver com acerto de contas pol&iacute;tico. Donald Trump disse isso, disse que n&atilde;o est&aacute; satisfeito com esse juiz, porque ele est&aacute; processando o seu amigo Jair Bolsonaro", declarou, em entrevista ao Fant&aacute;stico.</p>
<p>O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores (MRE) afirmou que essa manifesta&ccedil;&atilde;o caracteriza um &ldquo;novo ataque frontal &agrave; soberania brasileira e a uma democracia que, recentemente, derrotou uma tentativa de golpe de Estado&rdquo; e manifestou &ldquo;absoluto recha&ccedil;o &agrave;s reiteradas inger&ecirc;ncias do governo norte-americano em assuntos internos do Brasil&rdquo;. As declara&ccedil;&otilde;es foram feitas em resposta ao Metr&oacute;poles.</p>

<p>O presidente&nbsp;Luiz In&aacute;cio Lula da Silva&nbsp;(PT) disse nesta quarta-feira (6), em entrevista &agrave; ag&ecirc;ncia Reuters, que&nbsp;n&atilde;o v&ecirc; espa&ccedil;o para negocia&ccedil;&otilde;es diretas&nbsp;com o presidente dos EUA,&nbsp;Donald Trump, em meio a aplica&ccedil;&atilde;o das tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4395c0b8-3dc9-4328-88e9-01721058a594.jpg?width=936&amp;height=560" alt="Lula"></p>
<p>Segundo o presidente, o Brasil&nbsp;n&atilde;o pretende anunciar tarifas rec&iacute;procas e n&atilde;o vai desistir das negocia&ccedil;&otilde;es comerciais,&nbsp;mesmo admitindo que n&atilde;o h&aacute;, no momento, interlocu&ccedil;&atilde;o. O vice-presidente,&nbsp;Geraldo Alckmin,&nbsp;est&aacute; tentando negociar, assim como o ministro da Fazenda,&nbsp;Fernando Haddad, e o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores,&nbsp;Mauro Vieira. "O que n&oacute;s n&atilde;o estamos encontrando &eacute; interlocu&ccedil;&atilde;o", acrescentou.</p>
<p>No entanto, ele mesmo n&atilde;o tem pressa e, por enquanto, nem mesmo inten&ccedil;&atilde;o de ligar para Trump."Pode ter certeza de uma coisa: o dia que a minha intui&ccedil;&atilde;o me disser que o Trump est&aacute; disposto a conversar, eu n&atilde;o terei d&uacute;vida de ligar para ele. Mas hoje a minha intui&ccedil;&atilde;o diz que ele n&atilde;o quer conversar. E eu n&atilde;o vou me humilhar", disse.</p>
<p>Apesar das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras enfrentarem uma das maiores tarifas impostas por Trump, as novas barreiras comerciais dos EUA n&atilde;o dever&atilde;o causar preju&iacute;zos t&atilde;o dr&aacute;sticos &agrave; maior economia da Am&eacute;rica Latina. O que garante ao presidente brasileiro mais f&ocirc;lego para marcar uma posi&ccedil;&atilde;o mais dura contra o presidente norte-americano do que a maioria dos l&iacute;deres ocidentais.&nbsp;"Se os Estados Unidos n&atilde;o querem comprar, n&oacute;s vamos procurar outro para vender; se a China n&atilde;o quiser comprar, n&oacute;s vamos procurar outro para vender. Se qualquer pa&iacute;s que n&atilde;o quiser comprar, a gente n&atilde;o vai ficar chorando que n&atilde;o quer comprar, n&oacute;s vamos procurar outros", disse, lembrando o quanto o com&eacute;rcio internacional do Brasil cresceu nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.</p>
<p>Hoje, o com&eacute;rcio com os Estados Unidos representa 12% da balan&ccedil;a comercial brasileira, contra quase 30% da China.</p>
<p>Lula&nbsp;descreveu as rela&ccedil;&otilde;es entre os EUA e o Brasil como no ponto mais baixo em 200 anos, depois que Trump&nbsp;vinculou a nova tarifa &agrave; sua exig&ecirc;ncia de fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro&nbsp;(PL), r&eacute;u por tentativa de golpe de Estado, derrotado nas elei&ccedil;&otilde;es de 2022.</p>
<p>No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) que est&aacute; julgando o caso contra Bolsonaro, "n&atilde;o se importa com o que Trump diz e nem deveria", disse Lula. O presidente tamb&eacute;m disse que Bolsonaro deveria enfrentar outro julgamento por provocar a interven&ccedil;&atilde;o de Trump, chamando o ex-presidente de "traidor da p&aacute;tria".&nbsp;"Essas atitudes antipol&iacute;ticas, anticivilizat&oacute;rias, &eacute; que colocam problemas numa rela&ccedil;&atilde;o, que antes n&atilde;o existia. N&oacute;s j&aacute; t&iacute;nhamos perdoado a intromiss&atilde;o dos Estados Unidos no golpe de 1964. Mas essa n&atilde;o &eacute; uma intromiss&atilde;o pequena, &eacute; o&nbsp;presidente da Rep&uacute;blica dos Estados Unidos&nbsp;achando que pode ditar regras para um pa&iacute;s soberano como o Brasil. &Eacute; inadmiss&iacute;vel", disse Lula.</p>
<p>Ao admitir que as negocia&ccedil;&otilde;es est&atilde;o dif&iacute;ceis, o presidente disse que o foco de seu governo agora &eacute; nas medidas compensat&oacute;rias para diminuir o impacto econ&ocirc;mico das tarifas dos EUA, mantendo ao mesmo tempo a responsabilidade fiscal.</p>
<p>"N&oacute;s temos que criar condi&ccedil;&otilde;es de ajudar essas empresas. N&oacute;s temos a obriga&ccedil;&atilde;o de cuidar da manuten&ccedil;&atilde;o dos empregos das pessoas que trabalham nessas empresas. N&oacute;s temos a obriga&ccedil;&atilde;o de ajudar essas empresas a procurar novos mercados para os produtos delas. E n&oacute;s temos a preocupa&ccedil;&atilde;o de convencer os empres&aacute;rios americanos a brigarem com o Presidente Trump para que possam flexibilizar", afirmou, sem dar detalhes das medidas que ser&atilde;o anunciadas ainda esta semana.</p>
<p>Ele tamb&eacute;m disse que planeja telefonar para l&iacute;deres do grupo&nbsp;Brics&nbsp;de pa&iacute;ses em desenvolvimento, come&ccedil;ando pela &Iacute;ndia e pela China, para discutir a possibilidade de uma resposta conjunta &agrave;s tarifas dos EUA.</p>
<p>Lula tamb&eacute;m descreveu planos para criar uma nova pol&iacute;tica nacional para os recursos minerais estrat&eacute;gicos do Brasil, tratando-os como uma quest&atilde;o de "soberania nacional" para romper com um hist&oacute;rico de exporta&ccedil;&otilde;es de minerais que agregavam pouco valor ao Brasil.</p>

<p style="text-align: justify;">Entraram em vigor nesta quarta-feira (6) as <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-oficializa-tarifaco-de-50-sobre-produtos-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">tarifas de 50% impostas sobre parte das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras aos Estados Unidos</a>. A medida, assinada na semana passada pelo presidente norte-americano&nbsp;Donald Trump, afeta 35,9% das mercadorias destinadas ao mercado estadunidense, o equivalente a cerca de 4% do total exportado pelo Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;">Entre os produtos brasileiros atingidos pelo tarifa&ccedil;o est&atilde;o caf&eacute;, frutas e carnes. Por outro lado, aproximadamente 700 itens ficaram de fora da nova taxa, incluindo suco e polpa de laranja, combust&iacute;veis, min&eacute;rios, fertilizantes, aeronaves civis (e seus componentes), celulose, metais preciosos e produtos energ&eacute;ticos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8110ed7b-9e02-43b1-a62a-40358c98e093.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Imagem ilustrativa do Porto de Santos | Divulga&ccedil;&atilde;o"></p>
<h3 style="text-align: justify;">'Tarifa&ccedil;o'</h3>
<p style="text-align: justify;">O tarifa&ccedil;o faz parte da nova pol&iacute;tica comercial da Casa Branca sob o comando de Donald Trump. A estrat&eacute;gia tem como objetivo reverter a perda de competitividade da economia americana frente &agrave; China, com aumento de tarifas sobre parceiros comerciais.</p>
<p style="text-align: justify;">Em 2 de abril, Trump iniciou a chamada guerra comercial, impondo tarifas conforme o d&eacute;ficit comercial dos EUA com cada pa&iacute;s. Como os Estados Unidos possuem super&aacute;vit em rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil, a taxa inicial, aplicada em abril, foi de 10%. Em julho, por&eacute;m, o presidente norte-americano elevou a al&iacute;quota para 50%, em retalia&ccedil;&atilde;o a decis&otilde;es brasileiras que, segundo ele, prejudicariam as big techs dos EUA e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe ap&oacute;s a elei&ccedil;&atilde;o de 2022.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Lula reagiu ao tarifa&ccedil;o</h3>
<p style="text-align: justify;">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva reagiu &agrave; decis&atilde;o em pronunciamento feito no domingo (3). &ldquo;O Brasil n&atilde;o pode ser tratado como uma republiqueta&rdquo;, declarou, refor&ccedil;ando que o pa&iacute;s n&atilde;o abre m&atilde;o de utilizar moedas alternativas ao d&oacute;lar.</p>
<p style="text-align: justify;">O governo brasileiro anunciou a implementa&ccedil;&atilde;o, nos pr&oacute;ximos dias, de um plano de conting&ecirc;ncia para apoiar empresas afetadas. Entre as medidas est&atilde;o linhas de cr&eacute;dito e contratos com o governo federal para compensar perdas nas exporta&ccedil;&otilde;es.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-diz-que-brasil-e-soberano-e-desmente-trump-sobre-tarifas-e-comercio" target="_blank" rel="noopener">Lula diz que 'Brasil &eacute; soberano' e desmente Trump sobre tarifas e com&eacute;rcio</a></p>
<p style="text-align: justify;">Ap&oacute;s a oficializa&ccedil;&atilde;o das tarifas, a Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos entrou em contato com o Minist&eacute;rio da Fazenda para iniciar negocia&ccedil;&otilde;es. Trump tamb&eacute;m <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-diz-que-lula-pode-ligar-quando-quiser-para-discutir-tarifas-com-os-eua" target="_blank" rel="noopener">afirmou estar disposto a conversar pessoalmente com Lula</a>.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3a691463-aa9f-4e36-88d7-6613b8ccb89c.jpg?width=600&amp;height=338" alt=""></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://aratuon.com.br/economia/governo-apresentara-alternativas-a-alta-do-iof-a-lideres-partidarios" target="_blank" rel="noopener">O ministro da Fazenda, Fernando Haddad</a>, destacou nesta semana que as chamadas &ldquo;terras raras&rdquo; e minerais cr&iacute;ticos - essenciais para a ind&uacute;stria de tecnologia - podem ser inclu&iacute;dos nas negocia&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Os Estados Unidos n&atilde;o s&atilde;o ricos nesses minerais. Podemos fazer acordos de coopera&ccedil;&atilde;o para produzir baterias mais eficientes&rdquo;, afirmou em entrevista.</p>
<p style="text-align: justify;">Haddad tamb&eacute;m indicou que o setor cafeeiro poder&aacute; ser beneficiado, caso haja acordo para retirar o caf&eacute; da lista de produtos tarifados. No mesmo dia em que Trump assinou o tarifa&ccedil;o, a China habilitou 183 empresas brasileiras para exportar caf&eacute; ao mercado asi&aacute;tico.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p>

<p style="text-align: justify;" data-start="282" data-end="566">Durante a retomada das atividades na <a href="https://aratuon.com.br/politica/quais-sao-as-comissoes-da-alba-entenda-o-papel-dos-colegiados-tematicos" target="_blank" rel="noopener">Assembleia Legislativa da Bahia (Alba),</a> nesta segunda-feira (4), o deputado estadual <a href="https://aratuon.com.br/politica/atual-gestao-esta-obrigando-as-pessoas-a-sairem-da-nossa-capital-diz-robinson-almeida" target="_blank" rel="noopener">Robinson Almeida (PT)</a> formalizou uma mo&ccedil;&atilde;o de rep&uacute;dio contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarando-o &ldquo;persona non grata&rdquo; no territ&oacute;rio baiano.</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="568" data-end="836">A medida vem em meio ao acirramento das rela&ccedil;&otilde;es comerciais entre os dois pa&iacute;ses e &agrave; tentativa de influ&ecirc;ncia do governo norte-americano no processo judicial envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e os respons&aacute;veis pelos atos antidemocr&aacute;ticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="568" data-end="836"><a href="https://aratuon.com.br/politica/como-acompanhar-as-sessoes-da-alba-veja-onde-assistir-e-consultar-projetos-de-lei" target="_blank" rel="noopener">+ Como acompanhar as sess&otilde;es da ALBA? Veja onde assistir</a></p>
<p style="text-align: justify;" data-start="568" data-end="836"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/28475d59-cded-4bb0-90c2-dfa7d9ee1f39.webp?width=1920&amp;height=1280" alt="Sandra Travassos/AL-BA"></p>
<p style="text-align: justify;" data-start="568" data-end="836"><a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-diz-que-lula-pode-ligar-quando-quiser-para-discutir-tarifas-com-os-eua" target="_blank" rel="noopener">+ Trump diz que Lula 'pode ligar quando quiser' para discutir tarifas com os EUA</a></p>
<p style="text-align: justify;" data-start="838" data-end="1049">&ldquo;O Brasil &eacute; uma rep&uacute;blica independente. Nossa Justi&ccedil;a n&atilde;o pode ser pautada por interesses estrangeiros. Trump n&atilde;o respeita a soberania dos povos, mas aqui quem manda &eacute; o povo brasileiro&rdquo;, declarou o parlamentar.</p>
<h3 style="text-align: justify;" data-start="838" data-end="1049">Tarifa&ccedil;o x 'Person non grata'</h3>
<p style="text-align: justify;" data-start="838" data-end="1049"><a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-oficializa-tarifaco-de-50-sobre-produtos-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (EUA), assinou nesta quarta-feira (30) um decreto executivo</a> que imp&otilde;e oficialmente o "tarifa&ccedil;o" de 50% sobre produtos brasileiros. A medida entra em vigor em 6 de agosto, sete dias ap&oacute;s a assinatura.</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="1051" data-end="1580">Robinson tamb&eacute;m condenou a imposi&ccedil;&atilde;o de tarifas comerciais unilaterais por parte do ex-presidente norte-americano, al&eacute;m do papel da fam&iacute;lia Bolsonaro nos EUA, destacando os impactos negativos dessas a&ccedil;&otilde;es na economia do estado.</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="1051" data-end="1580">&ldquo;&Eacute; inaceit&aacute;vel que o Brasil, que tanto contribui para a seguran&ccedil;a alimentar global e a transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica, seja atacado com tarifas injustas e abusivas. A Bahia, especialmente, sente os efeitos dessa pol&iacute;tica predat&oacute;ria, pois &eacute; grande exportadora de celulose, frutas e produtos qu&iacute;micos&rdquo;, completou.</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="1051" data-end="1580">No sentido oposto, a ala bolsonarista da ALBA tinha proposto uma mo&ccedil;&atilde;o de aplauso a Donald Trump e a Comenda 2 de Julho para o deputado federal licenciado bolsonarista. Este projeto, quanto a mo&ccedil;&atilde;o de rep&uacute;dio proposta por Robinson Almeida, ainda precisam passar.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="1051" data-end="1580"><a href="https://aratuon.com.br/politica/pastor-isidorio-diz-que-eduardo-bolsonaro-e-vira-lata-e-trump-inveja-o-brasil" target="_blank" rel="noopener">+ Pastor Isid&oacute;rio diz que Eduardo Bolsonaro &eacute; 'vira-lata' e Trump inveja o Brasil</a></p>

<p>Desde o an&uacute;ncio do<a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-oficializa-tarifaco-de-50-sobre-produtos-do-brasil" target="_blank" rel="noopener"> tarifa&ccedil;o dos Estados Unidos</a> ao Brasil, bem como outras medidas adotadas pelo Governo Donald Trump contra o maio pa&iacute;s da Am&eacute;rica do Sul, um dos temas mais debatidos foi o interesse estadunidense nas chamadas &ldquo;terras raras&rdquo;, abundantes em nosso pa&iacute;s. Entrevistada nesta quinta-feira (31) pelo Linha de Frente, da R&aacute;dio Antena 1 Salvador, a chefe do Departamento de Servi&ccedil;os Minerais do Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico do Brasil, explicou o que s&atilde;o esses materiais.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c2427982-d558-45ed-a86e-63dc9889db7c.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Foto: Jo&atilde;o Victor Roque/Aratu On"></p>
<p>De acordo com a Dra. Ma&iacute;sa Bastos Abram, as terras raras possuem grande import&acirc;ncia na cadeia industrial, especialmente na produ&ccedil;&atilde;o de materiais energ&eacute;ticos e tecnol&oacute;gicos:&nbsp;</p>
<p>&ldquo;Eles t&ecirc;m propriedades importantes, tanto do ponto de vista magn&eacute;tico, el&eacute;trico e como catalisadores. Eles formam importantes im&atilde;s e ele tem uma import&acirc;ncia enorme para a ind&uacute;stria de turbinas e&oacute;licas, por exemplo. S&atilde;o importantes na parte el&eacute;trica, eles formam ligas com outros elementos e s&atilde;o importantes para a quest&atilde;o das baterias em ve&iacute;culos. Eles tamb&eacute;m s&atilde;o utilizados nas telas dos smartphones, dos tablets, ent&atilde;o eles t&ecirc;m essa import&acirc;ncia para tecnologia, n&eacute;?&rdquo;, pontuou a especialista.</p>
<p>Outros setores importantes para e hegemonia norte-americana tamb&eacute;m utilizam esses materiais de terras-raras. &ldquo;Tamb&eacute;m s&atilde;o utilizados em m&iacute;sseis e outros componentes da ind&uacute;stria b&eacute;lica. E tamb&eacute;m eles s&atilde;o utilizados com catalisadores, por exemplo, no refino do petr&oacute;leo. Eles t&ecirc;m um uma efetividade grande nesses processos industriais&rdquo;, explicou.</p>
<p>Ainda segundo a Dra. Ma&iacute;sa, depois da China, o Brasil &eacute; o pa&iacute;s com maior reserva de minerais de terras raras do mundo, tendo potencial at&eacute; mesmo de ultrapassar os asi&aacute;ticos.</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/pastor-isidorio-diz-que-eduardo-bolsonaro-e-vira-lata-e-trump-inveja-o-brasil" target="_blank" rel="noopener">+Pastor Isid&oacute;rio diz que Eduardo Bolsonaro &eacute; 'vira-lata' e Trump inveja o Brasil</a></p>
<h3>E o que s&atilde;o as terras raras?</h3>
<p>Diferente da sugest&atilde;o do nome, as terras raras n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o escassas assim e s&atilde;o relativamente abundantes na natureza. Eles s&atilde;o minerais da fam&iacute;lia dos elementos qu&iacute;micos lantan&iacute;deo, sendo 17 tipos no total. Eles podem ser subdivididos em leves m&eacute;dios e pesados e podem ser encontrados em diversos tipos minerais.</p>
<p>A lista desses minerais &eacute; composta por: lant&acirc;nio, c&eacute;rio, praseod&iacute;mio, neod&iacute;mio, prom&eacute;cio, sam&aacute;rio, eur&oacute;pio, gadol&iacute;nio, t&eacute;rbio, dispr&oacute;sio, h&oacute;lmio, &eacute;rbio, t&uacute;lio, it&eacute;rbio, lut&eacute;cio, &iacute;trio e esc&acirc;ndio.</p>
<p>Toda a entrevista da chefe do Departamento de Servi&ccedil;os Minerais do Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico do Brasil no Linha de Frente est&aacute; <a href="https://www.youtube.com/watch?v=2aU-wkWCJo8" target="_blank" rel="noopener">dispon&iacute;vel no Youtube</a>.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e84db3f9-5b17-4734-b5cc-4de51f9934a2.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Foto: Jo&atilde;o Victor Roque/Aratu On"></p>

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