Maria, José e Ana: veja lista de nomes e sobrenomes mais populares na Bahia

Além dos nomes mais populares na Bahia, o censo divulgou ainda que Santos lidera lista de sobrenome no estado

Por Ananda Costa.

Você sabe quais são os nomes e sobrenomes mais populares na Bahia? O Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), confirmou a permanência de Maria e José como os mais comuns na Bahia e em outras 20 das 27 unidades da Federação, repetindo o cenário observado em 2010.

Veja nomes e sobrenomes mais populares na Bahia. Foto: Arquivo/Agência Brasil

 No entanto, quando se trata de sobrenomes, a Bahia é exceção: é um dos dois únicos estados, ao lado de Sergipe, em que Santos aparece em primeiro lugar. No restante do país, o sobrenome mais comum é Silva.

Nomes e sobrenomes mais populares na Bahia

Nomes femininos 

Na Bahia, 1 em cada 10 mulheres (10,7%) se chama Maria, o que corresponde a 783.021 pessoas, ou 5,5% da população estadual. Em 2010, o estado já registrava Maria como o nome mais comum (763.662 mulheres). No período entre os Censos, o número cresceu 2,5%, com 19.359 novas Marias.

Em todo o Brasil, Maria também ocupa o primeiro lugar, com 12.224.470 registros (11,7% do total). O nome feminino é o mais popular em todos os 27 estados brasileiros.

Na Bahia, Maria domina praticamente todas as décadas, exceto a de 1990, quando Ana foi o nome mais frequente entre as nascidas.

Ana mantém a vice-liderança no estado. Em 2022, 273.416 baianas tinham esse nome, ante 215.755 em 2010, um aumento de 26,7% (mais 57.661 pessoas).

A principal mudança no ranking ocorreu com Júlia, que subiu do 28º para o 3º lugar entre 2010 e 2022. O número de mulheres com esse nome passou de 22.612 para 36.337, um crescimento de 60,1%.

Entre os nomes femininos mais registrados entre 2020 e 2022, Maria (40.082) e Ana (20.998) continuam na liderança, seguidas por Laura (8.309), Alice (6.913) e Luna (5.258).

Nomes masculinos 

Na Bahia, José continua sendo o nome masculino mais frequente, embora tenha registrado queda de 13,6% em relação a 2010. Em 2022, eram 361.017 homens com esse nome (5,3% dos homens baianos e 2,6% da população total), contra 417.671 do Censo anterior.

O nome também lidera nacionalmente, com 5.141.822 registros em 2022, número 10,3% menor que o de 2010 (5.732.508). José é o nome masculino mais popular em 21 das 27 unidades da Federação. Em Ceará e Piauí, o mais comum é Francisco; em Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, João ocupa a primeira posição.

Na Bahia, João passou a ser o nome mais comum entre os homens nascidos a partir dos anos 2000. Entre 2010 e 2022, o número de Joões subiu 13,7%, de 193.185 para 219.615, fazendo o nome subir da 3ª para a 2ª colocação.
Antônio caiu da 2ª para a 3ª posição, com redução de 16,7% (de 202.238 para 168.589).

A novidade no ranking é Pedro, que entrou no top-5 em 2022, na 4ª posição, com 96.901 registros — crescimento de 35,7% em 12 anos. Carlos completa o grupo dos cinco mais populares, com 93.529 homens, enquanto Paulo deixou o top-5, caindo de 77.358 para 73.472 (-5%).

Entre os nascidos entre 2020 e 2022, os nomes masculinos mais escolhidos foram: João (16.693), Davi (10.352), Enzo (10.063), Arthur (9.610) e Miguel (9.457).

Sobrenomes mais comuns

A Bahia é um dos dois únicos estados brasileiros,  junto com Sergipe, em que Santos é o sobrenome mais frequente. Em 2022, 1 em cada 4 moradores (26,3%) tinha esse sobrenome, o equivalente a 3.723.348 pessoas. No Brasil, Santos ocupa a 2ª posição, com 21.367.475 pessoas (10,5%).

O segundo sobrenome mais comum no estado é Silva, presente em 17,6% da população (2.487.204 pessoas). Nacionalmente, Silva lidera, com 34.030.104 registros (16,8%). Souza aparece em 3º lugar na Bahia (8,4% ou 1.186.561 pessoas) e em 4º no Brasil (4,5% ou 9.197.158).

Os dois municípios com maior proporção de pessoas com esse sobrenome estão na Bahia: Mulungu do Morro (30,7%) e Souto Soares (30,1%), oito das dez cidades com mais “Souzas” no país são baianas.

Em seguida vem Oliveira, o 4º sobrenome mais comum no estado (8,1% ou 1.143.304 pessoas) e o 3º no Brasil (5,8% ou 11.708.947). Fechando o top-5 baiano está Jesus, presente em 1.077.272 nomes (7,6% da população).

 No país, ele ocupa apenas a 17ª posição (2.859.490 registros). Quase 4 em cada 10 brasileiros com sobrenome Jesus vivem na Bahia (37,7%), e os dez municípios com maiores proporções desse sobrenome são todos baianos, liderados por Presidente Tancredo Neves (29,2%), Teolândia (29,0%) e Piraí do Norte (26,0%).

Em Salvador, o ranking dos sobrenomes mais comuns em 2022 repete o padrão estadual: Santos (605.141 pessoas), Silva (322.839), Souza (150.350), Jesus (149.985) e Oliveira (148.223).

Outros dados do IBGE

Crescimento populacional do país

Foto: Canva

A Bahia registrou um dos crescimentos populacionais mais baixos do Brasil entre 2024 e 2025. Com um aumento de apenas 0,1% no período, o estado teve a quinta menor taxa do país, chegando a 14,9 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 O fenômeno é impulsionado pela queda populacional em 44,1% dos municípios baianos (184 cidades), um dos maiores percentuais nacionalmente.

A Bahia ficou abaixo de Alagoas (55,9% dos 102 municípios com queda populacional), Rondônia (51,6% de 52 municípios), Rio Grande do Sul (50,5% dos 497 municípios) e Tocantins (48,9% dos 139 municípios).

Taxa de desocupação

 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Brasil registrou a menor taxa de desemprego desde 2012. No trimestre encerrado em julho, o número ficou em 5,6%, de acordo com os dados registrados pelo IBGE ( Instituto Brasileira de Geografia e Estatística).  No trimestre móvel anterior, a taxa era de 5,8%. 

O país já havia registrado  6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). Já o número de ocupados atingiu o recorde de 102,4 milhões.

Crescimento do turismo baiano

A última pesquisa mensal de serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é comemorada pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) por colocar, novamente, o turismo baiano com desempenho acima da média nacional no setor.

 De janeiro a maio deste ano, o volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 10,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto no Brasil houve um aumento de 7%. No recorte de maio de 2025 com o mesmo mês de 2024, o turismo baiano cresceu 12,5%, outra vez à frente da média no país, que ficou em 9,5%.

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