Pai é preso suspeito de atirar sete vezes no filho adolescente na Bahia
Antes da prisão do pai, a família afirmou que o adolescente teria sido vítima de uma tentativa de latrocínio
Um homem de 27 anos foi preso suspeito de atirar sete vezes no próprio filho, um adolescente de 14 anos. Inicialmente, a família teria mentido à polícia, afirmando que o jovem teria sido vítima de uma tentativa de assalto. O caso aconteceu no último sábado (1°), em Itapetinga, no Centro-Sul da Bahia.
Antes da prisão por tentativa de homicídio, o pai havia sido detido em flagrante no domingo (2), no bairro Vila Rosa, por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

O ataque ocorreu dentro da residência da família, onde o adolescente foi atingido por seis disparos nas pernas e um superficialmente no abdômen. A polícia descartou a versão inicial dos familiares sobre tentativa de assalto e passou a investigar o caso como crime praticado pelo próprio pai.
As diligências apontaram que o suspeito havia fugido após o ataque. Mais tarde, policiais receberam informações de que ele poderia estar escondido em uma residência no bairro Vila Rosa.
No local, o homem tentou se desfazer de um revólver calibre 38 com duas munições intactas, e foi preso em flagrante, sendo conduzido à Delegacia Territorial de Itapetinga.
A polícia cumpriu nesta segunda-feira (3), um mandado de busca na residência em que ocorreu o crime, e Durante a perícia, foram encontradas manchas de sangue em diversos cômodos da casa, além de estojos de munição calibre 380, confirmando a ocorrência dentro do imóvel.
Todo o material apreendido foi encaminhado para perícia. As investigações seguem para conclusão do inquérito policial e pedido de prisão preventiva do suspeito pelos disparos.
Casos envolvendo pai e filho

Lucas dos Santos, conhecido como “Lágrima”, se entregou à polícia em 10 de outubro, após ser apontado como suspeito de ter matado o próprio filho, Nicolas Pietro Santos do Nascimento, de apenas 2 anos. A criança teria sido espancada até a morte dentro de casa, no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Lucas se entregou à polícia no mesmo bairro onde o crime aconteceu. Ele afirmou que decidiu se apresentar após receber ameaças de morte de traficantes da região. Ele também pediu a presença da equipe de reportagem, alegando temer por sua vida.
Apontado como integrante da facção Bonde do Maluco (BDM), Lucas negou ter cometido o homicídio. Em entrevista ao programa Alô Juca, da TV Aratu, ele declarou: “Bati nele, mas não matei o meu filho", disse.
O homem contou que acordou durante a madrugada e encontrou a criança passando mal. “Ele estava todo vomitado e cagado. Eu tentei reanimar ele”, disse.
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