'Apodreça na cadeia', diz mãe após prisão de suspeito de matar filha

Suspeito foi preso nesta quarta-feira, mais de um mês após o desaparecimento e a morte de Fabiana Correia Cardoso, de 43 anos

Por Anna Caroline Santiago.

O suspeito de matar Fabiana Correia Cardoso, de 43 anos, foi preso nesta quarta-feira (22), mais de um mês após o desaparecimento e a morte da vítima em Salvador. João Pedro, apontado como o principal autor do crime, teria agido com a ajuda de um comparsa. 

'Apodreça na cadeia', diz mãe após prisão de suspeito de matar filha. Foto: TV Aratu

A mãe da vítima, ainda sem conseguir se despedir da filha, desabafou sobre o sentimento de revolta e a busca por respostas. “Eu queria ter só uma palavra com esses assassinos que fizeram isso com a minha filha, queria saber o porquê, o motivo que minha filha deu a ele”, afirmou.

A mulher também expressou o desejo de justiça. “Eu quero que ele apodreça na cadeia”, completou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para obter mais informações sobre a prisão de João Pedro, mas, até o momento, não houve retorno.

Confira a reportagem completa: 

O corpo da mulher foi identificado no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML) na última quinta-feira (16), quase um mês após dar entrada na unidade em estado carbonizado. Fabiana estava desaparecida desde o dia 12 de setembro, no bairro de Periperi, em Salvador.

Corpo carbonizado foi identificado após quase um mês

De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), o corpo foi recebido pelo IML no dia 19 de setembro, cinco dias após o desaparecimento. Na semana passada, familiares e policiais foram até um galpão em Mussurunga, local que pertenceria ao suspeito,onde o corpo foi encontrado.

Os familiares relataram que, durante a primeira vistoria, os agentes não conseguiram acessar o imóvel. No entanto, o DPT confirmou que o corpo havia sido localizado no mesmo galpão.

Investigação e comparsa

A Polícia Civil investiga a participação de um possível comparsa, identificado apenas como Ezequiel, descrito como o melhor amigo de João Pedro.

Vizinhos contaram à família que o suspeito continuava circulando normalmente pelo bairro, mesmo após o crime, e chegou a iniciar um novo relacionamento.

“Ele matou estrangulada e ainda queimou. Esse homem tem que estar desfilando com namoradinha?”, questionou uma parente de Fabiana.

Família de Fabiana cobra por justiça em protesto. Foto: TV Aratu

 

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