Corpo de mulher desaparecida estava há quase um mês no IML; assista

Corpo de Fabiana Correia Cardoso, de 43 anos, foi encontrado carbonizado, o que dificultou a identificação

Por Anna Caroline Santiago.

O corpo de Fabiana Correia Cardoso, de 43 anos, foi identificado no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML) nesta quinta-feira (16), quase um mês após ter chegado à instituição em estado carbonizado. Fabiana estava desaparecida desde o dia 12 de setembro, no bairro de Periperi, em Salvador. O ex-namorado, identificado como João Pedro, é apontado como o principal suspeito do crime.

De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), o corpo deu entrada no IML no dia 19 de setembro, cinco dias após o desaparecimento. Na quarta-feira (16), familiares e policiais estiveram em um galpão localizado em Mussurunga, que pertenceria ao suspeito, onde o corpo foi encontrado.

Corpo de mulher desaparecida estava há quase um mês no IML.Foto: Reprodução

Familiares afirmaram que os agentes não conseguiram entrar no local durante a vistoria, mas o DPT confirmou nesta quinta, que o corpo havia sido achado no mesmo galpão.

A polícia apura a possível participação de um comparsa, identificado apenas como Ezequiel, descrito como o melhor amigo de João Pedro.

Vizinhos relataram à família que o suspeito continuava circulando normalmente pelo bairro e chegou, inclusive, a iniciar um novo relacionamento. “Ele matou estrangulada e ainda queimou. Esse homem tem que estar desfilando com namoradinha?”, desabafou uma parente de Fabiana.

Na tarde desta quinta-feira, familiares e amigos realizaram um protesto pedindo justiça pela morte de Fabiana e a prisão de João Pedro, que segue foragido.

“Minha mãe não merecia isso. Ele é um monstro e acabou a minha vida. Eu só tinha a minha mãe”, disse o filho de Fabiana, emocionado.

Filho de Fabiana cobra por justiça em protesto. Foto: TV Aratu

Assista à reportagem completa:

Desaparecimento em Simões Filho

Tamara Trindade da Silva, de 28 anos, e Mayane Ferreira, de 20, estavam desaparecidas após saírem para beber no bairro Cia II, em Simões Filho. Segundo familiares, Tamara e Mayane são amigas há cerca de quatro anos e costumavam passar parte do tempo juntas.

No dia 18 de setembro, Mayane deixou a casa da família para passar alguns dias na residência de Tamara, no mesmo bairro onde ocorreu o desaparecimento.

O principal suspeito, de 20 anos, confessou a autoria durante interrogatório. Ele afirmou que agiu por vingança contra Tamara, acusando-a de furtar a quantia de R$ 15 mil, e detalhou que as vítimas foram atraídas para uma residência, onde receberam múltiplos golpes de faca e machado.

Dívida de R$ 15 mil teria motivado morte de amigas em Simões Filho.Foto: Reprodução

 

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