Saiba quem é o capitão da Polícia Militar preso em Salvador

Capitão da Polícia Militar foi preso nesta quinta-feira (11) durante megaoperação em Salvador

Por Ananda Costa.

Quem é o capitão da Polícia Militar preso em Salvador? O oficial, identificado como Mauro das Neves Grunfeld, foi detido nesta quinta-feira (11) durante ações da Megaoperação Zimmer, coordenada pela Polícia Civil com apoio das polícias Militar e Federal.

Capitão da Policia Militar preso. Foto: Redes sociais

Ex-subcomandante da 41ª Companhia Independente da PM (CIPM/Federação-Garcia), Grunfeld é investigado por desviar e vender, para grupos criminosos, armas e munições apreendidas.

Em maio de 2024, durante a Operação Fogo Amigo, 11 policiais militares e um integrante do Corpo de Bombeiros Militar foram presos por suspeita de desviar e comercializar armas e munições apreendidas. Em Salvador, o capitão foi detido no bairro da Graça.

Dois meses depois, em julho, Grunfeld foi liberado pelo Tribunal de Justiça da Bahia e passou a responder ao processo em liberdade. Ele e outros 10 militares haviam sido presos preventivamente por suspeita de integrarem uma organização especializada na venda de armas e munições ilegais para facções criminosas da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Além de Grunfeld, outro oficial da PM, já aposentado, também foi detido.

Na decisão que o colocou em liberdade, o juiz Eduardo Ferreira Padilha entendeu que o capitão “não detinha no grupo qualquer papel de liderança [na organização criminosa], sendo passível de responder ao processo em liberdade em virtude da ausência de qualquer outro antecedente criminal”.

Capitão da Polícia Militar preso em Salvador

Foto: Leitor Aratu On

No entanto, ainda em julho, o capitão Mauro das Neves Grunfeld voltou a ser preso em Salvador, em novo desdobramento da Operação Fogo Amigo, que investiga uma organização criminosa especializada na venda de armas e munições ilegais para facções da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

A prisão foi realizada pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), com apoio das polícias Federal e Militar, em cumprimento a nova determinação judicial que decretou novamente a prisão preventiva do oficial. Grunfeld havia sido libertado após ter a prisão revogada pela defesa, mas uma liminar suspendeu essa decisão e restabeleceu sua detenção, a pedido do Gaeco.

A Justiça entendeu que as circunstâncias que motivaram a prisão preventiva inicial não haviam mudado, o que justificava a necessidade de mantê-lo preso para garantia da ordem pública. O capitão foi denunciado em 7 de junho de 2024 pelos crimes de organização criminosa armada e comercialização ilegal de armas de fogo, inclusive de uso restrito.

Segundo as investigações, o grupo operava um esquema de mercado clandestino no qual o policial e outros membros adquiriam armas de fogo irregulares, obtinham munições ilegalmente e revendiam o material por meio de intermediários. O esquema abastecia facções criminosas na Bahia com armas e munições.

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