Celular roubado? Novo recurso em app agiliza bloqueio e recuperação

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, anunciou nesta quinta-feira (11) a dispensa a necessidade de informar o número do IMEI — espécie de identificação única do aparelho — e também elimina a exigência de cadastro prévio no aplicativo. A partir de agora, vítimas de furto, roubo ou perda de celular podem registrar a ocorrência diretamente no aplicativo Celular Seguro, utilizando qualquer outro dispositivo, como outro smartphone, tablet ou computador.

Para registrar a ocorrência, basta baixar o aplicativo em outro dispositivo e acessar o Celular Seguro, informando a data, o horário do ocorrido e a linha telefônica associada ao celular extraviado. O procedimento pode ser feito em até 15 dias após o incidente.

Segundo o Ministério da Justiça, o sistema permite bloquear a linha telefônica, aplicativos financeiros, o IMEI e até ativar o modo recuperação, ampliando as chances de localizar o aparelho.

Lançado em dezembro de 2023, o Celular Seguro já conta com 3,6 milhões de usuários cadastrados. O objetivo da ferramenta é permitir que o cidadão envie um único alerta para agilizar o bloqueio do aparelho e reduzir prejuízos com golpes digitais, além de auxiliar as polícias estaduais na recuperação de celulares.

Em março de  2024, O Programa Celular Seguro já recebeu 30 mil alertas de bloqueios de celulares por perda, roubo ou furto desde dezembro de 2023, quando foi criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Até 2024, Bahia ocupou terceiro lugar no ranking nacional  com maior número de celulares bloqueados por meio do Programa Celular Seguro.

São Paulo e Rio de Janeiro estão à frente da Bahia, com 3.007 e 1.410 ocorrências, respectivamente. Em todo o Brasil já são 11.416 alertas de bloqueio desde o início do programa, em dezembro de 2023.

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